6. “A summary critique the mythological Jesus mysteries a book review of ‘The Jesus Mysteries: Was the ‘Original Jesus’ a Pagan God?”, por Timothy Freke e Peter Gandy, Christian Research Journal, , v. 26, nº 1 (2003).
7. P. Lambrechts, “La Resurrection de Adonis”, em Melanges Isadore Levy (1955), p. 207-240, como citado em Edwin Yamauchi, “The Passover plot or Easter triumph?”, em J. W. Montgomery, (ed.), Christianity for the Tough-Minded (Minneapolis: Bethany, 1971).
8. Ibid.
9. Roland de Vaux, The Bible and the Ancient Near East, Doubleday (1971), p. 236.
10. Benjamin Walker, The Hindu World: an Encyclopedic Survey of Hinduism, v. 1 (New York: Praeger, 1983), p. 240, 241
11. Tryggve N. D. Mettinger, The Riddle of Resurrection: “Dying and Rising Gods” in the Ancient Near East (Stockholm, Sweden: Almquist & Wiksell International, 2001), p. 4, 7.
12. J. N. D. Anderson, Christianity and Comparative Religion (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1977), p. 38.
13. Ronald H. Nash, Christianity & the Hellenistic World (Grand Rapids, MI: Zondervan/Probe, 1984), p. 171, 172.
14. J. Gresham Machen, The Origin of Paul’s Religion (New York: Macmillan, 1925), p. 9.
15. J. Ed Komoszewski, M. James Sawyer, Daniel B. Wallace, Reinventing Jesus (Kregel Publications, 2006), p. 231.
16. Ibid., p. 232, 233.
17. Nash, Christianity & the Hellenistic World, p. 192-199; citando Bruce Metzger sobre o culto de Cybele.
18. Ronald Nash, “Was the New Testament influenced by pagan religions?, Christian Research Journal (Inverno 1994) p. 8.
19. Atos 4:12
Fonte: https://www.perguntas.criacionismo.com.br/2010/06/jesus-um-plagio.html
[post_title] => Jesus Cristo: um plágio?
[post_excerpt] => Veja aqui uma análise das diferenças e semelhanças sobre a história de Jesus e os deuses da mitologia e tire suas conclusões desse debate.
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[post_content] => *Alberto R. Timm
A maioria dos observadores do domingo tenta justificar essa prática alegando que a ressurreição de Cristo ocorreu no primeiro dia da semana. Não resta a menor dúvida de que Cristo morreu numa sexta-feira à tarde, descansou na sepultura durante o sábado, e ressuscitou antes do alvorecer do “primeiro dia da semana” (ver Lc 23:44 a 24:12). Mas em nenhum lugar das Escrituras é feita qualquer alusão ao dia da ressurreição (domingo) como um novo dia de guarda, em substituição ao sábado do sétimo dia, que fora instituído pelo próprio Deus na semana da criação (ver Gênesis 2:1-3; Marcos 2:27). Esse dia foi incorporado por Deus no Decálogo (ver Êxodo 20:8-11), e é apresentado no Novo Testamento intimamente relacionado ao descanso da justificação pela fé em Cristo (ver Hebreus 4:4-11).
Houvesse o dia da ressurreição se transformado no novo dia de repouso da igreja apostólica, e isso certamente transpareceria na linguagem empregada nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento, escritos vários anos após a ressurreição de Cristo. Mas os evangelhos de Marcos e Lucas (escritos cerca de 30 anos após a ressurreição), o de Mateus (escrito cerca de 35 anos após esse evento) e o de João (escrito cerca de 60 anos após o mesmo evento) referem-se ao dia da ressurreição simplesmente como o “primeiro dia da semana”, sem qualquer deferência especial para com ele (ver Mateus 28:1; Marcos 16:2; Lucas 24:1; João 20:1,19).
Algumas pessoas também procuram justificar a observância do domingo com base na referência ao “dia do Senhor” de Apocalipse 1:10 e no fato de os discípulos haverem se reunido em dois domingos diferentes (ver João 20:19; Atos 20:7), seguindo o conselho de Paulo de separar uma oferta para os povos nesse dia (ver 1 Coríntios 16:2). Mas, se estudarmos detidamente o conteúdo desses textos, perceberemos que: (1) a reunião mencionada em João 20:19 foi realizada, não com o propósito de venerar o domingo, mas para esconder os seguidores de Cristo, perseguidos pelos judeus; (2) a reunião referida em Atos 20:7 era simplesmente para “partir o pão”, prática essa que podia ocorrer em qualquer dia da semana (ver Atos 2:42, 46); (3) o objetivo de cada um separar “em casa”, no “primeiro dia da semana”, uma oferta para os necessitados era simplesmente para que não se fizessem “coletas”quando Paulo fosse visitar os coríntios (1 Coríntios 16:2); (4) não existem quaisquer evidências bíblicas ou históricas de que, na época em que o apóstolo João escreveu o texto de Apocalipse 1:10, o domingo já fosse chamado de “dia do Senhor” (ver Isaías 58:13; Mateus 12:8), como foi o posteriormente.
“Cristo repousou na tumba no dia de sábado, e quando os santos seres tanto do Céu como da Terra estavam em atividade na manhã do primeiro dia da semana, Ele ressurgiu do túmulo para reiniciar a tarefa de ensinar aos discípulos. Esse fato, no entanto, não consagra o primeiro dia da semana, nem o faz dia de repouso. Jesus, antes de Sua morte, estabeleceu um memorial de Seu corpo partido e Seu sangue derramado pelos pecados do mundo, na ordenança da Ceia do Senhor, dizendo: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha." 1 Coríntios 11:26. E o crente arrependido que dá os passos requeridos na conversão, comemora em seu batismo a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Ele é baixado às águas na semelhança da morte e sepultamento de Cristo, e levantado das águas na semelhança da Sua ressurreição... para viver uma nova vida em Cristo Jesus.”[i]
Aqueles que aceitam a tradição pós-apostólica como normativa, não se constrangem em transportar a observância do domingo para dentro do Novo Testamento. Mas, com base no princípio de que a Palavra de Deus deve interpretar-se a si mesma, não conseguimos ver, nos textos acima mencionados, qualquer endosso bíblico para a observância do domingo.
Equipe Biblia.com.br
___________________
*Alberto R. Timm é P.h.D. em Teologia
Fonte: Revista Sinais dos Tempos (Tatuí – SP - Casa Publicadora Brasileira) Maio de 1999, p. 29.
[i] SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.113.
[post_title] => Domingo não deveria ser o dia de guarda?
[post_excerpt] => Sendo que Cristo ressuscitou no domingo, não deveria este ser o dia de guarda para todos os cristãos?
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[post_content] => Pr. Amin Rodor, Ph.D.[1]
"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30).
Nessa exclusiva referência a respeito de Si como “humilde de coração”, Jesus nos apresenta a chave para o descanso que Ele nos oferece. Vivemos na cultura da “autopromoção”, da “defesa dos próprios direitos”, da “preocupação em ser o primeiro”, de “ganhar por intimidação”, da incansável busca por “tronos” e uma dúzia de outras agendas a serviço do eu. O que não entendemos é que tal atitude é precisamente o que mais destrói nossa paz. Estamos tão ocupados em nos defender, promover-nos ou manipular outros em nosso favor que nos programamos para uma nova guerra a cada dia. Mas o egoísmo pode ser muita coisa, menos algo novo:
A Grécia dizia: “Seja sábio, conheça a si mesmo.”
Roma ordenava: “Seja forte e se discipline.”
O judaísmo insistia: “Seja bom e se ajuste à lei.”
O hedonismo seduzia: “Busque o prazer e se satisfaça.”
A educação orienta: “Seja hábil, expanda seu universo.”
A psicologia motiva: “Seja confiante e se autoafirme.”
O materialismo apregoa: “Seja possessivo, realize-se em possuir.”
O humanismo ensina: “Seja capaz, creia em si mesmo.”
O orgulho afirma: “Seja superior, promova os interesses pessoais.”
Jesus Cristo ensinou-nos algo diferente: “Seja altruísta, vença o egoísmo, subjugue a inclinação de explorar os outros e ‘tirar vantagem em tudo’. Seja generoso, porque, afinal, são os mansos que herdarão a terra.” Quando eu penso neste surpreendente Jesus e em Sua desafiadora atitude, tão em descompasso com nossa natureza, eu não posso deixar de balançar a cabeça e sorrir. Em nossa sociedade “ganhe-tudo-o-que-você-pode”, o conceito de vitória sobre o egoísmo e ser aquele que serve é considerado uma piada ou tolice.
Paulo, depois de exortar os filhos do reino a nada fazer por partidarismo, considerar os outros superiores a si mesmo, não ter em vista o que é próprio, senão também o que é dos outros (Filipenses 2:3, 4), desafia-os a nutrir o mesmo sentimento encontrado em Jesus: “Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo” (Filipenses 2:6, 7, NVI).
Biblia.com.br
___________________
[1]Amin Rodor, Encontros com Deus (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), Meditações Diárias, 06/04/2014.
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[post_content] => J.Washington e Vivian Vergílio
A crucifixão foi praticada desde o sexto século a.C. até por volta do quarto século d.C., quando foi abolida por ordem de Constantino I em 337 d.C.. Os fenícios e os gregos costumavam utilizar esse tipo de morte para punição política e militar. Os persas e os cartagineses a utilizavam para punir altos oficiais, comandantes e líderes rebeldes. Os romanos usavam a cruz para punir classes inferiores (escravos, criminosos violentos e possíveis guerrilheiros de províncias rebeldes). E foram os romanos que se especializaram nesse tipo de tortura física e mental.
A cruz era um bom instrumento de persuasão contra os rebeldes. Apesar de
ser uma condenação terrível e vergonhosa, ela era praticada publicamente. Geralmente, a vítima era crucificada nua e não tinha o direito de ser sepultada dignamente. O corpo dela era deixado para os animais comerem ou era jogado no lixo público, onde se decompunha junto de excrementos e restos de lixo urbano.
Cícero, um dos maiores juristas do Senado, e que viveu nos dias de Julio César, chamava a crucifixão de ‘summum supplicium e crudelissimum supplicium’, que traduzido seria ‘a mais extrema, mais cruel e angustiosa forma de punição’… Em 63 a.C., Rabirius, um senador romano, foi condenado à morte de cruz. Cícero, então, saiu em sua defesa argumentando que a simples menção da palavra ‘cruz’ era algo inadmissível aos ouvidos de um respeitado cidadão romano. Veja o que ele escreveu na ocasião: ‘Oh! Quão grave seria ser desgraçado publicamente por uma corte, quão grave seria sofrer um castigo, quão grave seria ser banido. Mesmo assim, em meio a um desastre, gozaríamos de certo grau de liberdade. Mesmo se formos condenados à morte, podemos morrer como homens livres. Mas… a simples menção da palavra ‘cruz’ deveria ser removida não apenas da pessoa de um cidadão romano, mas até mesmo de seus pensamentos, olhos e ouvidos… A simples menção dela é um desrespeito a qualquer cidadão romano ou homem livre.’”
Plautos, um escritor que viveu por volta de 230 a184 a.C., foi, provavelmente, o mais antigo a dar evidências sobre a crucifixão em Roma. Descrevendo as peças teatrais, ele menciona a crucifixão de escravos. Flávio Josefo, um escritor judeu, também menciona a crucifixão, dizendo que ela era a “mais desgraçada de todas as mortes”. Havia vários tipos de cruz. Possivelmente, a mais antiga forma de cruz era a crux gammata, que parecia a junção de quatro letras do alfabeto grego. Esse não era um símbolo de condenação, mas de riqueza e prosperidade. Um outro tipo era a crux ansata, que também não simbolizava condenação ou sofrimento.
Como instrumento de execução havia quatro tipos de cruz na época de Cristo. Uma era a cruz decussata, que tinha o formato da letra “x”. Ela era baixa e o condenado ficava com os pés apoiados no chão. Nessa cruz, enquanto ainda estava vivo, o condenado era deixado para que animais o comessem ou para servir de uma espécie de tiro ao alvo. Outra cruz era a immissa quadrata, uma cruz grega que se assemelhava à decussata. Ela tinha o travessão cortado na mesma medida do poste principal e também era baixa. Um terceiro tipo de cruz era a comissa, que tinha o formato da letra “T”. Essa cruz era um poste que, geralmente, ficava fixo no local da execução, ao qual se encaixava o travessão. A vítima era amarrada ao travessão e “puxada” até ao topo do poste vertical e permanecia agonizando à vista da multidão.
O quarto tipo de cruz é a immissa ou capitata, que era a mais usada pelos romanos. Ela era muito alta e era formada por duas peças: o estipes (poste que, geralmente, ficava no local da execução) e o patibulum (o travessão que era carregado pelo condenado até o local da crucifixão). A cruz immissa é a mais aceita pelos pintores que retratam a morte de Cristo e é, sem dúvida, a aceita pela Igreja. Essa escolha deve-se a vários fatores:
- somente essa e a cruz grega permitiam que uma placa fosse colocada acima da cabeça do condenado (Mateus 27:37);
- a cruz immissa quadrata também permitiria a colocação da placa, mas é descartada porque era baixa, o que a faz não se encaixar nas descrições dos evangelhos porque a Bíblia diz que os soldados usaram um caniço para alcançar a boca de Jesus e uma lança para verificar se Ele estava morto (João 19:29 e 34). Se a cruz de Cristo fosse baixa, não seriam necessários o caniço e a lança, afinal, a haste da lança romana media cerca de dois metros. Isso descarta a possibilidade de ter sido usada a cruz grega, pois essa nunca passava de dois metros de altura;
- a cruz romana era formada por duas partes: o poste principal e o travessão, que era carregado pelo condenado até o lugar da crucifixão. “No local da crucifixão, o stipes deitado no chão ficava à espera da parte que lhe completava. Sobre ele, então, fixavam o patibulum e, em seguida, pregavam a vítima. Depois, soerguiam a peça inteira até que caísse com violência num buraco previamente preparado para esse fim. A dor, nesses casos, era inimaginável… O condenado ficava nu e assentado com uma das nádegas apoiadas sobre um banquinho chamado sedícula. Os cravos eram pregados, geralmente, no antebraço, entre o rádio e o cúbito. A Bíblia, no entanto, diz que os de Jesus foram afixados através das mãos… Com os braços estendidos em forma de “v”, a vítima ficava com os pulmões apertados e tinha de erguer-se sobre as pernas para respirar melhor.”A história registra muitas crucifixões. Entre elas, citamos:
- Heródoto comenta que Dario crucificou três mil babilônios em uma única vez;
- Tito Lívio comenta que 25 escravos foram crucificados;
- Osório testemunhou a crucifixão de 450 homens;
- Seis mil escravos foram crucificados, em uma única vez, após a morte de Epartacus;
- Adriano crucificou mais de dois mil judeus e usou os corpos deles como tochas para iluminar as estradas da Judeia.
Em 1968, foram encontrados 15 túmulos de pedra (datados entre 70 a.C. a 70 d.C.) que continham os esqueletos de 25 pessoas. Um dos esqueletos era de um jovem de 20 a 30 anos que fora crucificado. Essa foi a primeira e única ossada encontrada completa de um homem que morreu crucificado (há outras, mas com ossos muito fragmentados). Através dela, reconstitui-se, provavelmente, a forma como Jesus morreu.”
Seja feliz!
Equipe Biblia.com.br
[post_title] => A cruz de Jesus Cristo ou a sua cruz?
[post_excerpt] => A crucifixão foi praticada desde o sexto século a.C. até por volta do quarto século d.C., quando foi abolida por ordem de Constantino I em 337 d.C.. Os fenícios e os gregos costumavam utilizar esse tipo de morte para punição política e militar...
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[post_content] => A igreja de Corinto era composta de conversos de origem judaica e grega (Atos 18:4). Nos serviços religiosos das sinagogas da época, as mulheres judias assumiam uma atitude passiva, permanecendo separadas dos homens e comportando-se com decoro e discrição. Já o paganismo grego de Corinto estimulava uma participação litúrgica feminina proverbialmente irreverente e imoral. Alusões são encontradas a cerca de mil prostitutas cultuais que atuavam no templo dedicado à Afrodite (deusa do amor), na acrópole daquela cidade.
O conselho de Paulo em 1 Coríntios 14:34 e 35 pode ter sido motivado pela manifestação de resquícios de irreverência litúrgica entre as mulheres que aceitaram o cristianismo, provenientes do paganismo. Endossando essa posição, Jack J. Blanco parafraseou interpretativamente esse texto, em sua The Clear Word, da seguinte forma:
"Como em nossas sinagogas, as mulheres que frequentam a igreja não deveriam falar em voz alta e comportar-se de maneira repreensível, como fazem nos templos pagãos, mas permanecer em silêncio e prestar atenção, como a lei ordena, de modo a não ofender os crentes judeus. Se vossas mulheres não conseguem entender o que está sendo ensinado, não deveriam interromper o pregador, mas esperar até chegarem em casa e perguntarem a seus maridos. Embora as mulheres pagãs falem em voz alta e interrompam os outros nos lugares de culto, é desonroso a uma mulher cristã comportar-se dessa maneira."
Não se pode descartar a possibilidade de que Paulo, no texto em discussão, estivesse também restringindo o ensino religioso público às pessoas do sexo masculino. Mesmo sancionado à mulher o direito de orar e profetizar (ver 1 Coríntios 11:5), Paulo era incisivo em não permitir que a mulher ensinasse publicamente: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1 Timóteo 2:11 e 12; ver também Efésios 5:22-24).
Essa atitude do apóstolo, de aparente discriminação da mulher, tem sido entendida por muitos comentaristas como uma manifestação de respeito para com a cultura religiosa judaica da época (ver 1 Coríntios 9:20; 1 Tessalonicensses 5:22), não podendo ser considerada como universalmente normativa. Mesmo sem que lhes seja permitido o exercício das funções ministeriais, as mulheres têm participado ativamente nos cultos públicos cristãos em culturas que o permitem.
Equipe Bíblia.com.br
[post_title] => Por que razão Paulo ordenou que as mulheres ficassem caladas na igreja?
[post_excerpt] => Essa atitude do apóstolo, de aparente discriminação da mulher, tem sido entendida por muitos comentaristas como uma manifestação de respeito para com a cultura religiosa judaica da época.
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Pr. Adolfo Suárez[*]
Ao longo dos séculos, cristãos sinceros têm usado o recurso da oração para nutrir comunhão com Deus e obter dEle orientação para a caminhada diária. Mas, qual o significado da oração? Qual sua importância? Como orar?
O que a oração não é?
Às vezes é proveitoso entender algo por aquilo que esse algo não é. Vamos fazer isso com a oração a fim de entende-la um pouco melhor.[1]
Em primeiro lugar, oração não é mágica, uma espécie de palavra ou gesto que garante o resultado que esperamos. Quando reduzimos a oração a uma mera mágica, nós trivializamos Deus, criamos uma imagem e conceito caricato de Deus. Quando Jesus Cristo nos ensinou que, se pedíssemos em Seu nome, Ele atenderia ao nosso pedido (João 14:13), Ele certamente estava falando de algo muito mais profundo do que apenas fórmulas ou receitas que, magicamente, conduzem a um resultado. Ele estava falando de Seu caráter como padrão e referência para a oração eficaz.
Além disso, a oração não é algo que depende de um comportamento extra, melhor, ou de uma espiritualidade extra. Não é algo que depende de nós. A Bíblia é clara em afirmar que na face da Terra “não há um justo sequer” (Romanos 3:10). Ao contrário, a bondade de Deus depende exclusivamente de Sua graça (Efésios 2:8).
Em terceiro lugar, a oração não é algo que pode ser facilmente compreendido. De fato, não podemos sistematizar, prever ou condicionar o modo como Deus trabalha (João 3:8). Podemos até partilhar com Deus nossas expectativas quanto às nossas orações, mas o modo como Ele responderá depende de Seu poder, Sua criatividade, Sua vontade. Como diz Ellen White, “nosso Pai celeste tem mil maneiras de nos prover as necessidades, das quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao serviço de Deus verão desvanecidas as perplexidades e terão caminho plano diante de si”.[2]
Conversar com Deus
O Dr. Bernard Lall alerta que muitas pessoas “consideram a oração um processo de mão única”.[3] Por causa dessa compreensão, trinta segundos ou um minuto de monólogo insosso é suficiente para começar ou terminar o dia. Afinal, orar é apenas dirigir a palavra ao Criador do Universo. Nada pode ser mais mentiroso do que este conceito da oração como processo de mão única.
Na verdade, a oração é um processo comunicacional de mão dupla, descrito cabalmente por Davi: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Salmo 5:3). Dois aspectos podem ser destacados da expressão davídica a respeito da oração: falamos a Deus e Ele nos fala. Essa verdade foi também realçada pelo profeta Jeremias: “Invoca-me, e te responderei” (33:3). De modo que a oração é uma conversa com Deus, que requer tempo e disposição. Mas, como ouvir a voz de Deus?
Ellen White afirma: “Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação”.[4]
Como ouvir a voz de Deus? Para esta pergunta a resposta é simples e direta: Precisamos dedicar tempo de qualidade e quantidade à oração; nesse processo, certamente nossa disposição será melhorada. Só assim teremos condições de discernir a voz de Deus.
O que conversar com Deus?
No processo de iniciar uma amizade com Deus, muitos cristãos enfrentam este dilema: “Não consigo orar durante muito tempo. Um ou dois minutos são suficientes; não tenho mais assunto para isso…”. Creio que esta é a realidade de muitas pessoas. O que fazer?
No processo de formação e cultivo do discipulado, a Bíblia ocupa lugar fundamental. Então, sugiro que, além de tratar de questões particulares da vida, a oração deveria se sustentar num diálogo baseado na Palavra de Deus. E podemos fazer isso de diversas formas. Uma delas é fazendo perguntas a Deus, e permitindo que o Espírito Santo nos responda mediante a Escritura.
Vamos praticar isso: após ler o capítulo ou versículos escolhidos para seu culto pessoal, comece uma conversa com Deus fazendo-lhe as seguintes perguntas:
> O que o Senhor está querendo me dizer neste texto que acabei de ler?
> Por que o Senhor me está dizendo isso?
> De que modo o ensinamento de hoje se aplica à minha vida?
> Como posso praticar e incorporar à minha vida os ensinamentos que aprendi hoje na Sua Palavra?
As perguntas acima se constituem nos elementos de nossa conversa com Deus. E as respostas exigem raciocínio e tempo. Cuide para que as resposta não sejam meramente subjetivas, mas que se fundamentem no texto lido, e “traduzido” a nós pelo mesmo Espírito Santo que o revelou ao escritor bíblico. E lembre que a oração é um processo comunicacional de mão dupla: falamos a Deus e Ele nos fala. Não permitamos que a oração seja tão rápida e apressada a ponto de deixarmos Deus, o nosso Criador, falando sozinho, enquanto nós lhe damos as costas, porque não aprendemos a dar-lhe tempo de qualidade e quantidade.
O exemplo de Jesus Cristo
Jesus Cristo é nosso maior e melhor exemplo de uma vida de oração. Podemos aprender muitas coisas com Ele como Seus discípulos, mas eu quero destacar apenas três aspectos de Sua vida de oração.[5]
Em primeiro lugar, Jesus orava a Deus como Seu Pai, e usava o termo abba, mostrando que Ele se considerava um filho querido de Deus. Aprendemos com isto que precisamos ter intimidade com Deus. Muitas orações não passam de monólogos friamente formais justamente porque não conhecemos nosso Pai, não temos familiaridade com o Deus a quem falamos.
Em segundo lugar aprendemos a dependência humilde e submissão obediente de Jesus a Seu Pai. Isso é evidenciado em texto como Mateus 26:53, João 18:11, e Lucas 22:42. A atitude de humilde submissão e dependência é fundamental para aceitar a vontade de Deus, especialmente quando Suas respostas às nossas orações não são exatamente aquilo que esperávamos.
Em terceiro lugar, Jesus nos ensina Seu conhecimento da Palavra de Deus. Seja no deserto da tentação, ou no diálogo com fariseus, e mesmo na instrução aos Seus discípulos, Jesus Cristo demonstrou pleno conhecimento da Escritura, e esse conhecimento certamente se constitui na base de Seu relacionamento com o Pai. Não é possível orar com correção, e submeter-se à vontade de Deus, se não conhecermos Sua Palavra. Orações poderosas são sempre sustentadas em claro conhecimento da Bíblia Sagrada.
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[*] Adolfo Suárez. Reitor do SALT-DSA. Pastor, teólogo e educador. Doutor e Mestre em Ciências da Religião. Pós-Doutor em Teologia. Bacharel em Teologia e Licenciado em Pedagogia. Professor de Pós-Graduação na Faculdade de Teologia no UNASP-EC. Visiting professor do programa Master in Leadership, da Andrews University. Autor de diversos livros. Membro da Adventist Theological Society e da Society of Biblical Literature.
Referências:
[1] As ideias a seguir foram adaptadas de Tony Campolo. Following Jesus Without Embarrassing God. Dallas: Word Publishing, 1997, p. 54-63.
[2] Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002, p. 481.
[3] Bernard M. Lall. Prayer: Heavens’s Unlimited Power at Our Disposal. Berrien Springs, Michigan: Geetanjali Publishers, 1987, p. 3.
[4] Ellen G. White. O Desejado de Todas as Nações. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000, p. 83.
[5] Adaptado de W. Bingham Hunter. The God Who Hears, p. 184 a 186.
[post_title] => Significado e importância da oração
[post_excerpt] => Quando reduzimos a oração a uma mera mágica, nós trivializamos Deus, criamos uma imagem e conceito caricato de Deus.
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[post_content] => Pr. Ozeas C. Moura
"Quais são os significados destas citações de Pedro sobre Jesus, em 1 Pedro 3:18-20? Entre as várias interpretações, está a de que Noé foi incumbido por Cristo de pregar aos ímpios de sua época. Outra afirma que Cristo, entre Sua morte e ressurreição, pregou aos mortos ímpios pré-diluvianos. Afinal, qual interpretação tem base bíblica?"
Nesse texto, a parte que traz dificuldade de interpretação é: "Pois também Cristo..., morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão" (1 Pedro 3:18-19). Entre as várias interpretações, uma é comum aos católicos e evangélicos: Cristo, entre Sua morte e ressurreição, teria ido ao Hades pregar a espíritos. Para os que creem na imortalidade da alma, o Hades seria um lugar intermediário para onde supostamente vão os espíritos desincorporados. Essa interpretação não tem base bíblica pelas seguintes razões:
1. Com a morte, encerra-se o tempo de preparo para a salvação. O passo seguinte após a morte é o juízo: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo..." (Hebreus 9:27). “O tempo de preparo para a vida eterna é "hoje" e "agora": 'Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hebreus 3:7,8); "Porque Ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação" (2 Coríntios 6:2).
2. Os mortos não podem ouvir a pregação do evangelho; tampouco podem aceitá-lo, pois viraram pó: "... até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás" (Gênesis 3:19). Como consequência disso, quem morreu não têm consciência: "Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios" (Salmo 146:4); "Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio" (Salmo 115:17); "... os mortos não sabem coisa nenhuma...; a sua memória jaz no esquecimento...; porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9:5,10).
A própria Bíblia e o contexto de 1 Pedro 3:18-21 nos ajudam a entender o texto em questão:
1. Jesus foi "vivificado no espírito" (1 Pedro 3:18). Pelo original grego, podemos também traduzir essa frase como: "Vivificado pelo Espírito". Ou seja, o Espírito Santo participou na ressurreição de Cristo (Romanos 8:11).
2. "No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão'.' A expressão "no qual" se refere ao Espírito Santo, mencionado na parte final de 1 Pedro 3:18. Então, Jesus, através do Espírito Santo, pregou a esses "espíritos em prisão". No entanto, o elemento humano usado pelo Espírito Santo foi Noé (ver 1 Pedro 3:20). A menção a esse patriarca fornece a pista para se saber em que tempo foi feita essa pregação.
3. A pregação se deu, não no período entre a morte e a ressurreição de Cristo, mas "nos dias de Noé" (3:20), isto é, no tempo anterior ao Dilúvio, "enquanto se preparava a arca" (3:20).
4. Quem seriam esses "espíritos" aos quais foi feita a pregação? O próprio contexto nos esclarece: foram os "desobedientes nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca" (3:20). Ou seja, a pregação foi feita aos antediluvianos, e não a espíritos desincorporados no Hades. A parte final de 3:20 nos esclarece que "poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos". A palavra "pessoas" aqui, é psychai (psychê significa "alma, vida, pessoa, criatura"). Então, vê-se que os oito "espíritos" que foram salvos são as oito pessoas da família de Noé (ele, a esposa, três filhos e três noras).
5. E qual seria a "prisão" mencionada em 1 Pedro 3:19? A Bíblia nos diz que a prisão é o pecado: "Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao Teu nome..."(Salmo 142:7); "Quanto ao perverso, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido" (Provérbios 5:22). É digno de nota que um dos atos do Messias seria "tirar da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas"(Isaías 42:7). E isso foi feito por Jesus, para todos aqueles que O aceitaram como Salvador. Portanto, podemos concluir dizendo que o texto de 1 Pedro 3:18-20 afirma que Jesus, através da atuação do Espírito Santo em Noé, pregou aos antediluvianos, mas somente oito deles (Noé e sua família) aceitaram a pregação e foram salvos.
Está você aproveitando o dia de hoje, o presente momento, para entregar sua vida ao Senhor Jesus, para que esteja a salvo quando vier o dilúvio de fogo? Não se esqueça de que "hoje" é o dia da salvação, "agora" é o momento oportuno.
Equipe Biblia.com.br
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O Pr. Ozeas C. Moura é Ph.D em Teologia
[post_title] => Pregação de Cristo aos espíritos em prisão
[post_excerpt] => Veja a análise do contexto e o significado correto do texto bíblico.
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Artigo Editado
Algumas pessoas alegam, com base em Efésios 4:5 (“há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”), que o batismo por imersão só pode ser ministrado uma única vez a cada indivíduo. Mas essa teoria acaba distorcendo, não apenas o sentido básico do texto bíblico, mas também o significado do rito batismal [...]. Efésios 4:1-6 fala a respeito da unidade que deveria existir entre todos aqueles que ingressaram na comunidade dos crentes através do mesmo rito batismal. Andrew T. Lincoln esclarece que “o ‘um só batismo’ é o batismo nas águas, o rito público de confissão da única fé no único Senhor. O batismo é único, não por ter uma única forma ou por ser ministrado uma única vez, mas por ser a iniciação em Cristo, no único corpo”. Como todos os crentes se tornaram membros do corpo de Cristo através do batismo, esse rito é um “fator unificador” da igreja (Word Biblical Commentary, vol. 42, pág. 240).
Biblicamente, o batismo não é um sacramento que concede méritos à salvação, e sim um símbolo visível de uma nova aliança salvífica entre Deus e o pecador regenerado pela graça divina. Através desse ato público, a pessoa se compromete a deixar de servir o pecado, passando a viver “em novidade de vida” (Romanos 6:1-7). A nova vida em Cristo implica na aceitação de Cristo como Salvador e Senhor, bem como na vivência prática de Sua vontade revelada nas Escrituras.
O ideal é que o batismo seja ministrado uma única vez aos novos conversos, no início da vida cristã. Mas pode haver duas circunstâncias nas quais é aconselhável que a pessoa seja rebatizada.
Uma delas diz respeito aos conversos provenientes de outras comunidades cristãs nas quais já foram batizados por imersão. Mesmo nunca tendo rompido seu relacionamento com Cristo, essas pessoas podem selar publicamente, por um novo batismo, sua aceitação de uma nova plataforma doutrinária, mais ampla e mais comprometida com o conteúdo geral das Escrituras (ver Mateus 4:4; 28:19 e 20; João 16:13).
Que a aceitação de novos componentes doutrinários fundamentais pode justificar o rebatismo de um cristão é evidente... [na experiência de um grupo de crentes em Éfeso - ver Atos 19:1-7]. Somos informados em Atos 19:1-7 que, em Éfeso, o apóstolo Paulo encontrou “uns doze” discípulos já batizados por João Batista no “batismo de arrependimento” que nem ao menos haviam ouvido falar “que existe o Espírito Santo”. Após compreenderem essa verdade, eles foram rebatizados “em o nome do Senhor Jesus”. [...]
Outra circunstância é quando o crente rompe sua aliança com Cristo e volta a uma vida de pecado, ele se torna passível de ter seu nome eliminado do rol de membros da igreja. O seu reingresso na comunidade dos crentes deve ser assinalado por um novo testemunho público de uma mudança de vida, selado pelo rebatismo. [...] Portanto, Efésios 4:1-6 ratifica a unidade da fé ao mencionar que todos os crentes se tornaram parte do corpo de Cristo através do mesmo rito público (o batismo) de confissão da única fé no único Senhor. Mas essa realidade não desaprova o rebatismo daqueles que assumem uma nova aliança com Cristo e com Sua Palavra.
Equipe Biblia.com.br
[post_title] => Rebatismo
[post_excerpt] => Se existe “um só batismo” (Efésios 4:5), por que rebatizar pessoas já batizadas por imersão?
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[post_content] => “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu porém, vos digo: Não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-lhe a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” (Mateus 5:38-41).
Oprimidos pelo domínio político, social, militar e comercial do império romano, os judeus nutriam um sentimento de revolta e abandono. De fato, em muitos aspectos, os judeus não eram amparados pelas leis romanas. Por exemplo, quando um judeu estava indo ou voltando do seu trabalho, ou caminhando para a sinagoga em um dia de sábado, um soldado romano poderia obrigá-lo a carregar seu equipamento por uma milha ou duas fora do seu caminho. A lei romana não justificava esse tipo de atitude, mas o cidadão judeu não poderia reclamar com a administração romana, uma vez que não teria nenhum amparo legal para essa reclamação.
Diante de situações como esta, os líderes judaicos, bem como muitos revolucionários nutriram no povo um sentimento de vingança. Porém, esse sentimento permeou também o meio social judaico, fazendo os judeus pensarem que poderiam se vingar do seu irmão em qualquer situação de litígio.
A base para isso foi a lei do talião, ou da retaliação, citada em Levítico 24:20 e Deuteronômio 19:21. Essa lei era um princípio legal de restituição ou retribuição a alguém pelos danos causados por um delito ou uma transação ilegal. Porém, “a lei era um estatuto civil, e a punição devia ser dada com a supervisão de um tribunal” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, Vol. 5, pg. 350, 351). Essa lei determinava que, sob um processo jurídico, um criminoso deveria pagar a condenação exatamente proporcional ao crime que cometeu. Se ele furou um olho de sua vítima, o máximo que ele deveria sofrer é ter um olho vazado, nada além disso. Atualmente, essa lei poderia ser comparada ao Código Penal, que retribui a punição proporcional ao crime cometido.
Porém, a lei do talião jamais regulamentou ou justificou a vingança. Mas muitos judeus passaram a mal interpretá-la, utilizando-a como um princípio dado por Deus para regulamentar o seu desejo de vingança pessoal. Jesus, em Seu sermão, colocou essa lei de volta ao seu devido lugar. Ao Jesus dizer: “não resistais ao perverso”, Ele reforçou o tema central do sermão da montanha (Mateus 5-7), que é o amor. O amor é o verdadeiro cumprimento da lei (Mateus 5:17-19). Deve ser demonstrado, não somente aos amigos e familiares, mas, sobretudo aos inimigos (Mateus 5:43-47), seguindo a atitude de amor do próprio Pai celeste.
Tendo o amor como base de conduta, Jesus diz que o verdadeiro adorador deve demonstrar uma atitude salvífica de tolerância para com o perverso. Oferecer a outra face, deixar a túnica, andar a segunda milha, atender a pedidos e necessidades: por mais absurdas que sejam, essas atitudes contra nossos inimigos foram exatamente o que Jesus realizou ao andar entre nós. O próprio Jesus, o verdadeiro Messias, ao contrário de todas as expectativas judaicas, não Se voltou contra o domínio romano, mas Se sujeitou a ele, e aconselhou que Seus irmãos fossem submissos à essa autoridade.
Por que essa atitude é salvífica? Porque, da mesma forma que o Filho do homem “não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28), nós devemos demonstrar o mesmo amor, com o interesse de conduzir corações perversos à cruz, a fim de que ganhem vida eterna. Agindo assim, seremos perfeitos como o nosso Pai Celeste, a exemplo de Jesus, que pediu perdão a Deus pelos Seus opressores (Lucas 23:34). Não precisamos definir por que surge a vingança. É claro que esse sentimento geralmente deriva das injustiças e males sofridos. É enganadora, pois nos move a fazer “justiça” com as próprias mãos. Porém, embora traga uma satisfação momentânea à nossa ira, a vingança não vai trazer de volta o tempo e as pessoas perdidas, ou os danos causados. Ela só é uma demonstração da maldade e do pecado que fazem parte da nossa natureza.
Logo, diante disso, os conselhos de Jesus são vitais para quem se sente indignado. Não precisamos atrair sobre nós sofrimento adicional às injustiças da vida, devemos retribuir “o mal com o bem” (Romanos 12:21). Os resultados de quem escolhe uma atitude positiva no lugar da vingança já começam a surgir no momento em se assume essa posição. Entre eles estão a alegria, que é o sentimento de estar agindo em conformidade com seus princípios; a consciência de que não há nada que o condene; a paciência que traz resistência e sabedoria; a paz e a certeza de que há um Deus que veio salvar a bons e maus, que está vendo tudo, e vai recompensar cada um segundo as suas obras (Apocalipse 22:12).
“Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade... Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade... Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente isso acabará mal. Porque os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no Senhor possuirão a Terra” (cv. Salmo 37:1-11).
Aqui, vemos que quem pratica o mal deixará de existir. Isso pode acontecer de três formas: A primeira, por força das circunstâncias, quando seus planos maus não derem certo. A segunda será com certeza quando Jesus voltar para matar pecado e pecador “com o sopro da Sua boca” (2 Tessalonicenses 2:8). Porém, a melhor forma de destruir ímpio é quando ele converte o seu coração para Jesus, ao ver o amor e o perdão demonstrados por quem ele ofendeu. Embora seja raro, isso é possível! Para as três formas, devemos deixar a vingança para Deus.
Logo, "...tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas deixai a ira para Deus; porque está escrito: A mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas sobre a sua cabeça” (Romanos 12:18-20).
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[post_title] => A inutilidade da vingança
[post_excerpt] => Vingança! Algo tão valorizado pelas mídias sociais atualmente. Vale a pena se vingar? O que significa “olho por olho, dente por dente”?
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[post_content] => O dia e a hora exatos da Sua vinda não foram revelados. Cristo disse aos discípulos que Ele Mesmo não sabia o dia ou a hora do Seu retorno, mas mencionou certos eventos através dos quais poderiam saber quando Sua vinda estaria próxima. “Haverá sinais”, disse Ele, “no Sol, na Lua e nas estrelas.” Lucas 21:25. E explicou com maior clareza ainda: “O Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento” (Mateus 24:29). “Sobre a Terra”, disse Jesus, haverá “angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas, haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo” (Lucas 21:25 e 26).
“E verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E Ele enviará os Seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:30 e 31). O Salvador acrescentou ainda: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mateus 24:32 e 33).
Cristo descreveu os sinais de Sua vinda. Disse que poderíamos saber quando Seu retorno estivesse às portas. Quando as folhas das árvores brotam na primavera, sabemos que o verão está próximo. Do mesmo modo, ao se cumprirem os sinais no Sol, na Lua e nas estrelas, podemos nos certificar de que a vinda de Cristo se aproxima. Esses sinais já se cumpriram. Em 19 de maio de 1780 o Sol escureceu. Esse dia ficou conhecido na história como “o dia escuro”. Na região Leste dos Estados Unidos, tão densas eram as trevas que as lamparinas foram acesas ao meio-dia e até depois da meia-noite, a Lua embora fosse cheia, negou-se a iluminar. Muitos acreditaram que o dia do juízo havia chegado. Nenhuma razão satisfatória pôde explicar a escuridão sobrenatural, exceto a que foi encontrada nas palavras de Cristo. O escurecimento do Sol e da Lua foi um sinal de Sua vinda.
Em 13 de novembro de 1833, ocorreu uma deslumbrante queda de estrelas jamais contemplada pelo homem. Outra vez, as pessoas se convenceram de que era chegado o dia do juízo. Desde então, terremotos, furacões, maremotos, pestes, fomes, destruições por fogo ou por inundações têm-se multiplicado. Além disso, angústia e perplexidade entre as nações apontam para o iminente retorno do Senhor Jesus. Aos que haveriam de contemplar esses sinais, o Salvador disse: “Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.
“Passará o Céu e a Terra, porém as Minhas palavras não passarão” (Mateus 24:34 e 35).
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1 Tessalonicenses 4:16-18).
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Fonte: E. G. White, Vida de Jesus (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), p. 175-177.
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O texto bíblico declara que a Segunda Vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Joel 2:31; Mateus 24:29; Marcos 13:24, 25; Lucas 21:25; Apocalipse 6:12, 13). Os adventistas creem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelo menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações.
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lucas 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gênesis 6-8); e entre as pragas do Egito haviam rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êxodo 7-12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da Segunda Vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mateus 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Daniel 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto>sol>lua>estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência profética:
(1) o grande terremoto de 1755;
(2) o dia escuro de 1780;
(3) o juízo sobre a besta em 1798;
(4) a queda das estrelas em 1833;
(5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída.
A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e Tratado de Teología Adventista del Séptimo Día (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), p. 1015-1017. Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636-637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Apocalipse 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Joel 2:31), por Cristo (Mateus 24:29; Marcos 13:24, 25; Lucas 21:25) e pelo apóstolo João (Apocalipse 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
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[post_title] => Os sinais cósmicos de Mateus 24:29 ainda estão para se cumprir?
[post_excerpt] => O texto bíblico declara que a Segunda Vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas.
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[post_content] => Pr. Alberto R. Timm, Ph.D.
"Como harmonizar o relato da cura do servo do centurião de Mateus 8:5-10 com o de Lucas 7:1-10?"
Os relatos de Mateus 8:5-10 e de Lucas 7:1-10 não são necessariamente contraditórios entre si, mas podem ser harmonizados sem maiores dificuldades. Mateus 8 apresenta, de forma abreviada e objetiva, o milagre da cura do servo do centurião romano. Lucas 7 descreve o mesmo milagre com detalhes adicionais não encontrados em Mateus. O contraste mais notório entre ambos os relatos diz respeito à identificação dos interlocutores no diálogo com Jesus. Em Mateus, o próprio centurião aparece como dialogando com Jesus. Já em Lucas é dito que a comunicação ocorreu por meio de dois grupos distintos de mensageiros que o centurião enviou a Jesus. Quando ainda em Cafarnaum, Jesus foi abordado por "alguns anciãos dos judeus". Estando já próximo da casa do centurião, outros "amigos" do centurião foram conversar com Jesus.
Sendo a descrição de Lucas a mais completa e minuciosa, é natural que ela seja tomada como referencial para se entender a de Mateus. Tanto Lucas como Mateus mencionam o sentimento de indignidade do centurião em receber a visita de Jesus em sua casa (Lucas 7:6; Mateus 8:8). Mas Lucas acrescenta que esse mesmo sentimento acabou inibindo o próprio centurião, que era gentio, de se aproximar diretamente de Jesus, que era judeu (Lucas 7:7; cf. João 4:1-30; Atos 10).
Por essa razão, o centurião enviou primeiro "alguns anciãos" judeus da sinagoga que ele lhes construíra, os quais disseram ao Mestre: "Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga" (Lucas 7:4 e 5). O segundo grupo, constituído de alguns "amigos" do centurião, transmitiu a Cristo as seguintes palavras daquele líder militar romano: "Senhor, não Te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado" (Lucas 7:6 e 7).
Em Mateus 8:9 (e também em Lucas 7:8), o centurião revela seu hábito de enviar subalternos para cumprir ordens específicas: "Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz." O próprio pedido feito a Jesus ("apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado", Mateus 8:8) corrobora o conceito de que, para o centurião, uma palavra enviada é tão eficaz quanto a própria presença de quem a enviou.
O fato de Mateus afirmar que o centurião dialogou com Jesus não implica necessariamente que esse diálogo não possa ter ocorrido por intermédio de mensageiros, como mencionado por Lucas. Diálogos diplomáticos levados a efeito por intermédio de mensageiros oficiais são muitas vezes considerados como levados a efeito pelos próprios soberanos que originaram as mensagens transmitidas. Creio que esse é o caso no Evangelho de Mateus. O diálogo do centurião com Jesus através de mensageiros especiais é descrito nesse evangelho como levado a efeito pelo próprio centurião.
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Um dos textos bíblicos mais usados contra a observância do sábado do sétimo dia é Colossenses 2:16 e 17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados [grego sabbátōn], porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” A maioria dos intérpretes vê a expressão “dia de festa, ou lua nova, ou sábados” como uma progressão anual/mensal/semanal. Por mais difundida que seja essa interpretação, existe também a possibilidade, de acordo com Kenneth A. Strand, de “que Paulo estava usando o recurso literário comum do paralelismo invertido, assim movendo-se das festas anuais às mensais e novamente às anuais”. Além disso, é importante lembrarmos que “Colossesses trata, não com dias em si, mas com cerimônias” (Kenneth A. Strand, “The Sabbath”, em Handbook of Seventh-day Adventist Theology, p. 506).
Existem muitas discussões quanto ao texto do Antigo Testamente de onde poderia ter sido extraído a expressão “dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. Comentaristas bíblicos sugerem pelo menos nove diferentes passagens (ver Números 28-29; 1 Crônicas 23:29-31; 2 Crônicas 2:4; 8:12, 13; 31:3; Neemias 10:33; Ezequiel 45:13-17; 46:1-15; Oséias 2:11). Mas um estudo exegético, linguístico, estrutural, sintático e intertextual de Colossenses 2:16 com esses textos, desenvolvido por Ron du Preez, constatou que o verdadeiro antecedente dessa expressão está em Oséias 2:11, que diz: “Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades”. Enquanto os dias de “festa” (hebraico hag; grego heortē) dizem respeito às “três festas de peregrinação da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos”, os “sábados” (hebraico sǎbbāt; grego sábbata) se referem às três celebrações adicionais das Trombetas, da Expiação e dos Anos Sabáticos. – Ron du Preez, Judging the Sabbath: Discovering What Can’t Be Found in Colossians 2:16 (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2008), p. 47-94.
A tentativa de associar os “sábados” de Colossenses 2:16 com o sábado semanal parece não endossada nem pelo contexto anterior e nem pelo posterior dessa passagem. O verso 14 afirma: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”. Já o verso 17 acrescenta: “porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Somente os “sábados” cerimoniais judaicos, instituídos no Sinai (ver Levíticos 23), podem ser qualificados como “ordenanças” e “sombras” (Colossenses 2:17). O “sábado” do sétimo dia, instituído na semana da criação (ver Gênesis 2:2, 3), é de natureza moral e não pode ser qualificado como mera “sombra das coisas que haviam de vir”. Por conseguinte, de acordo com Ron du Preez, “o ‘sábado’ de Colossenses 2:16 deve ser necessariamente entendido como se referindo aos sábados cerimoniais da antiga religião hebraica, e não ao sábado do sétimo dia entesourado explicitamente no Decálogo” (Ibid., p. 89).
É evidente, portanto, que o conteúdo de Colossenses 2:16 e 17, geralmente usado para invalidar a santidade do sábado bíblico, não suporta essa tentativa. Como sinal da aliança eterna entre Deus e os seres humanos (cf. Gênesis 2:2, 3; Isaías 66:22, 23), o sábado semanal transcende a todas as demais alianças locais, sendo de natureza perpetua e imutável.
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[post_title] => É o sábado uma aliança perpétua e imutável?
[post_excerpt] => A tentativa de associar os “sábados” de Colossenses 2:16 com o sábado semanal parece não endossada nem pelo contexto anterior e nem pelo posterior dessa passagem.
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[post_content] => 1. É preciso que leve essa pessoa a um médico psiquiatra urgentemente a fim de receber dele orientações sobre o tratamento adequado para a depressão e inclusive ser claro com o médico com relação à tentativa de suicídio da pessoa a quem você acompanha. Ofereça-se para ir junto com a pessoa e vá com ela (ou alguma pessoa que seja familiar ou muito próxima dela e que possa, depois, ajudá-la e motivá-la a continuar o tratamento).
2. Se a pessoa que você conhece tentou ou tem tentado o suicídio, não permita que ela fique sozinha nos próximos dias. Ela precisa estar na companhia de alguém por 24 horas. Se essa pessoa mora sozinha ou se a família não estiver em casa, é preciso que outra pessoa se coloque à disposição para acompanhá-la até mesmo à noite (porque podem ter insônia).
3. Essa pessoa precisa desabafar, porque certamente ela está acumulando muitas coisas para si mesma e chega um momento em que ela não aguenta. Por isso, ouça o que ela tem a lhe dizer sem julgá-la, sem aconselhá-la e sem dar opiniões em um primeiro momento. Ela precisa que alguém a ouça e que lhe dedique atenção por algum momento. Por isso, ouça o que ela tem a dizer e não se sinta pressionado a falar algo para ela.
4. A pessoa deprimida que tenta suicídio precisa ter alguém ao lado em quem ela confia e que expresse que gosta dela. Alguém que esteja disponível, que fale com calma (sem ficar apavorado e sem demonstrar pena), que a aceite, acredite nela e que a deixe tranquila, crendo que você estará ao lado dela enquanto isto não passar.
5. As pessoas deprimidas, principalmente em estado mais grave, ficam se sentindo muito culpadas por causa da depressão e se consideram um “peso” para quem está perto. Por isso deixam de falar sobre o que sentem, se isolam e tendem a não querer nenhuma ajuda por medo de estar incomodando. Por isso, é preciso demonstrar para essa pessoa que ela não é um “peso”, que ela não é a depressão, mas que ela ESTÁ com depressão, e isso passará. É preciso demonstrar que é um prazer para você ajudá-la.
6. Depressão é uma doença e não um “fingimento” ou “fraqueza”. Não tem a ver com problemas de espiritualidade também! Por isso, não critique a pessoa que está deprimida. Provavelmente ela se sentirá mais deprimida ainda se criticada por estar passando por essa depressão.
7. Não tente fazer com que o deprimido se anime com frases como: “Pare de pensar coisas ruins!”, ou “Você tem que ficar animado”. Talvez a intenção em usar essas frases seja boa, mas para a pessoa que está em depressão é muito difícil conseguir usar a razão e deixar que ela domine os sentimentos, que estão muito pesados, muito sofridos. E quando a pessoa ouve frases como estas, ela pode se sentir mais incapaz ainda por não conseguir fazer o que estão dizendo a ela naquele momento. Em vez de usar essas frases, use frases compreensivas, como; “Esses sentimentos são muito ruins mesmo...”; “Eu posso imaginar a sua dor. Você quer falar mais sobre o que está sentindo?” (e deixe a pessoa falar...). Você ainda pode dizer: “Pode parecer que não, mas essa é uma fase, e ela vai passar. Enquanto isso, estarei ao seu lado”. Frases assim não “obrigam” o paciente a se animar AGORA, JÁ, o que é muito difícil para ele, e não o condenam pelo que está sentindo, oferecendo a compreensão e o apoio enquanto essa fase não passa.
8. Encoraje-a a seguir as orientações médicas. Pode acontecer que, devido à depressão, o próprio paciente não tenha vontade de tomar os medicamentos, ir à terapia, e seguir com o que foi orientado pelo profissional médico ou psicólogo. Assim, também é papel da família ou dos amigos estarem ao lado do deprimido animando-o a seguir com tais procedimentos porque eles farão efeito!
9. Encoraje essa pessoa a caminhar (se possível, caminhe com ela). Normalmente a pessoa que está com depressão, pela falta de energia física e emocional (e não por “frescura”), não quer sair de casa. Mas o exercício físico poderá ajudá-la na depressão, porque quando caminhamos produzimos substâncias como a serotonina e a dopamina. Quando alguém está deprimido, o nível de serotonina no cérebro está muito baixo e a caminhada ajudará, então, a aumentar a produção dessa substância e, portanto, ajudará no tratamento da depressão. Pode aproveitar a caminhada para deixar que a pessoa fale sobre o que deseja.
10. Ore por essa pessoa, mas ore com ela também.
“Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus” (Isaías 50:10).
https://biblia.com.br/curso/sentimentos-e-emocoes
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[post_excerpt] => Dez dicas importantes para ajudar quem pensa em suicídio.
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[post_content] => Segundo Eusébio de Cesaréia (265-339 d.C.), conhecido como o pai da história da Igreja Cristã, relata em seu livro História Eclesiástica, que Pilatos passou por grandes "calamidades no tempo de Caio (...) e se viu forçado a suicidar-se e converter-se em carrasco de si mesmo". Isso teria ocorrido alguns anos após a morte de Cristo.
Devemos ter cautela, porém, com algumas informações históricas que estão além do texto bíblico. Enquanto não há comprovação de fato, é bom não definirmos que tal coisa ocorreu. Se for mencionar, diga assim: "Existe um historiador da Igreja Primitiva que afirmou que Pilatos suicidou-se". É melhor do que definir que o fato realmente aconteceu.
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[post_excerpt] => A Bíblia não relata nada sobre a morte de Pilatos, mas Eusébio de Cesaréia faz uma curiosa afirmação acerca disso.
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[post_content] => A Bíblia é a perfeita palavra de Deus no imperfeito sotaque humano. Foi inspirada pelo Espírito Santo (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:19-21) para que nós pudéssemos nos tornar sábios para a salvação (2 Timóteo 3:15). Por mais que muitas vezes pareça que ela está entrando em contradição, não está, pois a palavra de Deus não se contradiz. Então como nós podemos entender os textos de 1 Samuel 31:4 e 2 Samuel 1:9,10? Vejamos o que esses textos dizem: “Então Saul ordenou ao seu escudeiro: Tire sua espada e mate-me com ela, senão sofrerei a vergonha de cair nas mãos desses incircuncisos. Mas seu escudeiro estava apavorado e não quis fazê-lo. Saul, então, pegou sua própria espada e jogou-se sobre ela” (1 Samuel 31:4-10 - Nova Versão Internacional).
“O jovem respondeu: Cheguei por acaso ao monte Gilboa, e lá estava Saul, apoiado em sua lança. Os carros de guerra e os oficiais da cavalaria estavam a ponto de alcançá-lo. Quando ele se virou e me viu, chamou-me gritando, e eu disse: ‘Aqui estou.’ Ele me perguntou: ‘Quem é você?’ ‘Sou amalequita’, respondi. Então ele me ordenou: ‘Venha aqui e mate-me! Estou na angústia da morte!’ Por isso aproximei-me dele e o matei, pois sabia que ele não sobreviveria ao ferimento. Peguei a coroa e o bracelete dele e trouxe-os a ti, meu senhor (2 Samuel 1:6-10 - Nova Versão Internacional).
O texto na Bíblia de Jerusalém, que é uma das versões do Antigo Testamento que mais se aproxima do original em hebraico, no verso 6 de 2 Samuel 1 diz: “O mensageiro respondeu: ‘Eu estava casualmente no monte Gelboé e vi quando Saul se atirou sobre a própria lança, quando se aproximavam os carros e cavaleiros’”. Os dois relatos bíblicos dizem que Saul tentou se matar e assim o fez ao se projetar contra sua espada. Tudo indica que o amalequita viu tudo isso acontecer, pois pegou a coroa e o bracelete de Saul e os levou até Davi (ver 2 Samuel 1:10).
É muito provável que o amalequita tenha inventado essa versão a fim de impressionar a Davi e conseguir alguma recompensa. O ponto principal que a Bíblia quer nos mostrar não é tanto como Saul morreu, mas que a sua morte foi uma consequência de sua rebelião e afastamento de Deus (1 Crônicas 10:13, 14). Que triste fim o de Saul. Rejeitou a Deus e se rebelou contra Ele. Tentou viver uma vida independente e o resultado foi a tragédia de um suicídio.
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[post_title] => Saul se suicidou ou foi assassinado?
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[post_content] => “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” Gálatas 5:1
“É natural a qualquer pessoa buscar o controle da própria vida. Normalmente dependemos dos nossos esforços para alcançar tudo o que podemos. Enquanto muitas pessoas passam a vida numa busca pelo controle, outras têm um medo doentio de perder o controle.
Esse dilema humano somente encontra resposta em Deus. O Senhor quer que você dê a Ele, seu Criador e Redentor, o controle absoluto. Ele o conhece e o ama como ninguém. Isso abre a porta para que Ele atue em sua vida. Ao escolher submeter sua vontade à direção do Espírito Santo, você terá Sua paz sobrenatural e oportunidades ilimitadas de ser uma bênção para outras pessoas. Mas precisamos desejar esse poder em nossa vida. Deus não nos força a obedecer-Lhe.
Para sermos seres morais precisamos ser livres. E, para sermos verdadeiramente livres em Cristo, precisamos de um senso de renúncia (de querer abandonar nossos velhos caminhos pecaminosos e decaídos) e de um senso de permanência (de permanecer no poder do Espírito Santo).
Para sermos de fato livres, devemos ser verdadeiramente submissos ao controle do Espírito Santo. Não há contradição nisso. Nossa liberdade se encontra na libertação da condenação e do poder do pecado, que sempre nos escraviza e leva à morte. Em vez disso, ao nos entregarmos ao Senhor e abrirmos o caminho para que o Espírito habite em nós, não apenas deixamos de ser condenados (veja Romanos 8:1), mas temos uma vida em que “não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Essa é a única verdadeira liberdade que nós, seres pecadores e caídos, podemos conhecer.
Algumas pessoas pensam que a liberdade consiste em fazer o que quisermos, quando quisermos e como quisermos. O que há de errado com esse conceito a partir da perspectiva cristã? Qual é a ideia bíblica da verdadeira liberdade?”
Reflita na Palavra:
“Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos” (Salmos 119:45).
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos..." (Lucas 4:18).
“Jesus respondeu: "Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8:34-36).
“Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade” (2 Coríntios 3:17).
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[post_content] => Deus ordenou Moisés que construísse um santuário para que Ele habitasse no meio de Seu povo (Êxodo 25:8). O próprio Deus deu as instruções para a edificação do santuário (cf. Êxodo 25 – 31; 35 – 40). Deus disse a Moisés: “Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte” (Êxodo 25:40; 26:30; Hebreus 8:5).
O lugar santíssimo do tabernáculo terrestre era uma pálida representação da realidade do trono de Deus no santuário celestial (Apocalipse 11:19; Isaías 6:1-3). Além de Deus ordenar que fossem feitos dois querubins de ouro para o santíssimo (Êxodo 25:18-24), Ele também orientou que fossem feitas dez cortinas de linho com querubins (Êxodo 26:1; 36:8).
Esse santuário era uma “parábola” (Hebreus 9:9), uma “sombra das coisas celestes” (Hebreus 8:5), isto é, apontava para o sacrifício substitutivo de Cristo no calvário e seu trabalho como mediador no santuário celestial (Hebreus 8:1-2; 9:23; 4:16). O santuário terrestre, tanto o mosaico quanto o de Salomão cumpria como essa “parábola” e “sombra das coisas celestes”. Quando Cristo morreu o véu do templo se rasgou, e isso evidencia a transitoriedade dos ritos no templo terrestre e aponta para a nova aliança no santuário celestial onde Cristo assentou a destra do Pai (Hebreus 8:1-2; 6, 10).
Deus se manifestava no tabernáculo terrestre e se manifestou diversas vezes no templo de Salomão. Alguns argumentam que os querubins esculpidos de ouro no santíssimo e os querubins nos véus do santuário são “fundamentos” bíblicos para o culto aos santos através de imagens de escultura. Note que o contexto do santuário não permite tal abominação, e Deus jamais entraria em contradição com Sua lei que diz:
"Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êxodo 20:4-6).
Portanto, entendemos que o santuário era uma representação do trono de Deus no santuário celestial com propósito de ilustrar o plano da salvação que apontava para a morte substitutiva de Cristo e Seu ministério sacerdotal no santuário celestial.
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[post_title] => Os querubins no templo e adoração de imagens
[post_excerpt] => Esse santuário era uma “parábola” (Hebreus 9:9), uma “sombra das coisas celestes” (Hebreus 8:5), isto é, apontava para o sacrifício substitutivo de Cristo no calvário e seu trabalho como mediador no santuário celestial (Hebreus 8:1-2; 9:23; 4:16).
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"Cristo asperge sangue literal em Sua ministração no santuário celestial?"
No cerimonial típico do Antigo Testamento, a ministração do sangue dos animais sacrificados era geralmente restrita ao próprio altar de holocausto, localizado no pátio do santuário. O sangue podia ser aspergido "em redor sobre o altar" (Levítico 1:5 e 11), posto "sobre os chifres do altar" (Levítico 4:25, 30 e 34; 8:15; 9:9; 16:18), escorrido "na parede do altar" (Levítico 1:15; 5:9) ou derramado "à base" daquele altar (Levítico 4:7, 18, 25, 30 e 34; 5:9; 8:15; 9:9). Porém, nos casos especiais de pecado "por ignorância" de algum "sacerdote" ou de "toda a congregação de Israel", parte do sangue de um novilho sacrificado era levada para dentro do Lugar Santo, aspergida sete vezes "diante do véu do santuário" (Levítico 4:6 e 17) e posta "sobre os chifres do altar do incenso" (Levítico 4:7 e 18). O restante do sangue era derramado "à base do altar de holocausto"(Levítico 4:7 e 18). Já no cerimonial anual do Dia da Expiação o sangue do novilho e o do bode para o Senhor eram aspergidos no Lugar Santíssimo sobre o "propiciatório" e "diante dele" (Levítico 16:14 e 15).
Por sua vez, no cerimonial antitípico do Novo Testamento, o sangue de Cristo deveria ser "derramado" sobre a cruz e o monte Calvário, por ocasião de Sua morte, para "remissão" dos nossos pecados (Mateus 26:28; Marcos 14:24; Lucas 22:20; João 19:34). Após Sua ascensão, Cristo entrou no santuário celestial "uma vez por todas", pelos méritos do Seu próprio sangue, havendo obtido "eterna redenção" (Hebreus 9:12). A Bíblia nos diz também que é o sangue de Cristo que "nos purifica" ainda hoje "de todo pecado" (1 João 1:7; ver também Romanos 3:24-26; 5:9).
O sangue de Cristo foi vertido literalmente na cruz do Calvário como evidência concreta de Sua morte vicária pela nossa salvação (Romanos 6:23). Mas isso não implica que devemos crer que Cristo só poderia ministrar em nosso favor no santuário celestial (Hebreus 4:14-16; 8:1 e 2) se esse mesmo sangue fosse recolhido da superfície do Calvário e transportado para um recipiente especial desse santuário. Algumas pessoas chegam a sugerir que o sangue de Cristo, para ser aspergido literalmente já por quase dois mil anos, vem sendo multiplicado no Céu de forma sobrenatural; ou, então, que o próprio Cristo continue abastecendo esse suposto recipiente com novo sangue vertido ainda hoje de Suas veias ou artérias. Tais teorias especulativas conspiram, em realidade, contra o fato de que é apenas o sangue de Cristo vertido na cruz do Calvário, não multiplicado e nem renovado, que pode nos redimir de nossos pecados (1 Coríntios 1:17-25; 2:2; Gálatas 6:14; Hebreus 7:27; 9:14 e 28).
Não resta a menor dúvida de que são os méritos da morte de Cristo na cruz e a eficácia de Seu sacerdócio no santuário celestial que nos asseguram a salvação presente e eterna. No Apocalipse, Cristo é descrito metaforicamente como o "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Apocalipse 13:8) e como estando "vestido com um manto tinto de sangue" (Apocalipse 19:13). Além disso, somos instados pelo próprio Cristo a comer a Sua carne e a beber o Seu sangue para obtermos vida eterna (João 6:53-56; 4:14). Também os vencedores que estarão com Cristo no Seu reino da glória são descritos no Apocalipse (7:13-15) como aqueles que "lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro".
É obvio que esses textos não significam que devemos beber literalmente o sangue de Cristo e lavar literalmente nossas roupas com esse sangue. O que precisamos realmente é apossarmo-nos pessoalmente dos méritos do sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. De modo semelhante, cremos que, desde Sua ascensão até o final dos tempos, Cristo ministra no santuário celestial os méritos do Seu sangue vertido na cruz, sem que isso exija a presença literal desse sangue naquele santuário.
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Uma vez que o altar de incenso estava localizado no lugar santo do tabernáculo, como Hebreus 9:3 e 4 menciona que esse altar "pertencia" ao lugar santíssimo?
O Antigo Testamento menciona que o altar de incenso estava localizado no Lugar Santo, “diante do véu” que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Êxodo 30:6; 40:26; 1 Reis 6:22), para que o sumo sacerdote pudesse queimar sobre ele, cada manhã e cada tarde, “o incenso aromático” ao Senhor (Êxodo 30:7 e 8). Embora localizadogeograficamente no Lugar Santo, esse altar era tido como pertencendo tecnicamente ao Lugar Santíssimo (Hebreus 9:3 e 4), pois o incenso sobre ele oferecido era tido como penetrando além do véu, “perante o Senhor” (Êxodo 30:8).
Se o altar estivesse localizado no próprio Lugar Santíssimo, o sumo sacerdote não poderia oferecer sobre ele “incenso contínuo ao Senhor”, cada manhã e cada tarde (Êxodo 30:7 e 8), pois naquele compartimento o sumo sacerdote só podia entrar “uma vez por ano” (Hebreus 9:6 e 7), ou seja, no grande Dia da Expiação (ver Levítico 16:1-34; 23:26-32). Portanto, mesmo pertencendo ao Lugar Santíssimo, o altar de incenso precisava estar no Lugar Santo para que o sumo sacerdote tivesse acesso diário a ele.
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[post_content] => Pr. Angel Manuel Rodríguez, Th.D.
É o santuário celestial um templo, com o lugar santo e o santíssimo?
É importante conhecer a estrutura do santuário celestial; mais importante, porém, é a obra que Cristo realiza ali em nosso benefício. Quero, contudo, fazer alguns comentários sobre a pergunta acima.
1. Existe um santuário no Céu. Se o santuário celestial serviu de modelo para o santuário terrestre, então deve existir algum tipo de relação estrutural entre ambos (Hebreus 8:5).
Obviamente, a relação é pálida e vaga, porque a imaginação humana não pode abarcar a totalidade do santuário celestial. Há, porém, certo nível de correspondência entre ambos. As Escrituras dão testemunho da realidade do santuário celestial, que é descrito como a celestial habitação de Deus (Apocalipse 11:19; 14:17; 15:5). Isso, por si só, denota a existência de um espaço definido, uma majestosa estrutura da qual conhecemos pouquíssimo e sobre a qual podemos apenas falar, usando as imagens e a terminologia do santuário terrestre.
2. A habitação de Deus não é uma sala vazia. Dentro do templo está o mais majestoso trono que se pode imaginar, o trono de Deus e de Cristo (Apocalipse 4:2). A realidade desse trono é enfatizada pelo fato de que Cristo, que levou para o Céu um corpo humano glorificado, está sentado nele. No templo celestial há também assentos e tronos em que os seres celestiais se acomodam para adorar e servir ao Senhor (Daniel 7:10; Apocalipse 4:4). Deus permite que essas criaturas O assistam em Sua administração do Universo.
3. A habitação de Deus é um lugar de atividade. Daniel viu Deus Se movendo de um lugar para outro, no santuário celestial, em Seu relacionamento com Suas criaturas. Daniel viu-O entrar num lugar definido e sentarem Seu trono (Daniel 7:9). Ele também viu o Filho do homem entrar no mesmo lugar para comparecer à presença de Deus. As imagens ou cenas são descritas em Levítico 16, onde se diz que o sumo sacerdote entrou no Lugar Santo com uma nuvem de incenso para ministrar perante o trono de Deus, diante da arca do concerto. Em Daniel, o Filho do homem atua como Sumo Sacerdote, entrando no Lugar Santíssimo do Céu para ministrar em nosso favor.
4. A habitação de Deus tem diversos espaços. João reconhece que existem espaços ou salas no santuário celestial. Em uma de suas visões, ele contemplou um anjo ministrando diante do altar de incenso, o qual poderia corresponder ao Lugar Santo do santuário terrestre (Apocalipse 8:3 e 4). Mas foi-lhe também permitido olhar dentro do Lugar Santíssimo, onde viu a arca do concerto (Apocalipse 11:19). Estamos tratando aqui de áreas diversas, dentro do santuário celestial. O mínimo que podemos dizer é que o santuário celestial tem não menos do que dois compartimentos. Deve-se admitir isso, uma vez que o santuário terrestre foi construído como uma cópia do celestial. Surpreendentemente, Jesus disse a Seus discípulos que na casa de Seu Pai há muitas moradas (João 14:2). A frase “casa de Meu Pai” refere-se provavelmente ao templo no Céu, para o qual Jesus vai levar Seus discípulos, no futuro. Esse templo não é um edifício com um compartimento apenas, mas uma estrutura com inúmeras salas, de tamanho colossal.
A natureza do santuário celestial está além da nossa compreensão. Isso decorre do fato de que existe um abismo entre o infinito e o finito, entre o eterno e o temporal, entre Deus e Suas criaturas e Seu modo de existência em relação com Suas criaturas. Nenhum edifício construído pelo homem pode representar adequadamente o santuário celestial. Sua singularidade, porém, não é incompatível com sua realidade. A majestade e a grandeza do santuário celestial são enfatizadas quando dizemos que existem compartimentos nele. Uma vez que somos incapazes de compreender plenamente sua natureza, Deus nos propiciou a linguagem e as imagens do santuário terrestre para Se referir ao celestial. Deste modo, a realidade do santuário celestial e sua variedade de espaços são enfatizadas sem que as realidades celestiais sejam igualadas às do santuário terrestre. Devemos manter a linguagem e as imagens do santuário terrestre ao nos referirmos ao celestial, a fim de evitar a espiritualização ou a rejeição da realidade da habitação celestial de Deus.
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Doutor em Teologia Sistemática
"A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3:3).
O requerimento do novo nascimento é universal. Se não entendermos isso, tudo o mais será obscuro. Não há nenhum substituto para esse requisito. Serviço, tempo, posição, cargo, filiação religiosa, tradição, nada disso pode ser colocado em seu lugar. George Whitefield, um dos maiores pregadores do evangelho de todos os tempos, apresentou 300 sermões com base nesse texto. Incomodado, um líder de sua igreja perguntou: “Por que tanta ênfase no novo nascimento?” Whitefield se limitou a olhar para o homem e responder: “Porque você tem que nascer de novo.”
Nicodemos foi a Jesus coberto pelo véu da noite. Certamente ele sabia da oposição dos altos escalões do judaísmo a esse novo mestre. Assim, arranjou um encontro com o jovem Rabi em lugar distante, talvez receoso de colocar em perigo sua reputação. Esse é um dos primeiros encontros do evangelismo pessoal de Jesus. Na presença de Cristo, o mestre judeu se sentiu desarmado, fascinado e aceito pelo estranho Galileu. Ele iniciou com uma palavra de afirmação: “Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus” (v. 2). O que Nicodemos não tinha a mínima ideia é de que ele não estava diante de um novo profeta, mas na presença do próprio Deus. Em seu método sem rodeios, Jesus atacou direto a jugular do problema. Sem confirmar, negar, refutar ou mesmo reconhecer as palavras de Nicodemos, Ele respondeu à pergunta que não foi feita: “Você tem que nascer de novo.”
Que poderoso golpe no castelo de teologia daquele homem. Jesus o confrontou com a futilidade de sua religião baseada em mérito humano. Nicodemos teria ficado feliz se Jesus tivesse exigido dele obras meritórias mais rígidas ou uma nova conexão partidária, melhor que o partido dos fariseus. Ao contrário de qualquer obra, nascer de novo é algo inteiramente inesperado. Algo que ele não poderia produzir. Nada no judaísmo se comparava a isso.
Como a maioria de nós, Nicodemos não entende que Jesus não está pedindo o impossível, mas oferecendo o inimaginável. Novo nascimento não é primariamente o que Deus pede, mas aquilo que Ele oferece. Para nossa concepção e nascimento natural, não entramos com nenhuma contribuição. Assim é com o nascimento do alto, um evento capaz de nos libertar da concha fossilizada em que vivemos.
Equipe Biblia.com.br
_____________________
[1] Amin A. Rodor, Meditações Diárias "Encontros com Deus" (Tatuí, Casa Publicadora Brasileira, 2014), 6 de julho.
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[post_content] => O texto citado encontra-se em Deuteronômio 21:22, 23, onde diz: "...porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o SENHOR teu Deus te dá em herança". Esse verso foi citado por Paulo em Gálatas 3:13.
A analogia é muito clara. Da mesma forma que o corpo de um criminoso estava sob a maldição de Deus, assim Cristo pendurado na cruz sofreu o julgamento de Deus, a mesma humilhação de todo criminoso condenado. Jesus foi contado com os transgressores, assim como mencionou o profeta Isaías: "porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores" (Isaías 53:12). Além disso, a Bíblia menciona que Cristo "se fez pecado por nós; para que nEle, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).
Em suas horas derradeiras na cruz do Calvário, Cristo tomou sobre si a culpa dos pecados da humanidade (Isaías 53:4, 5). Ele se fez maldição por nós, ou seja, Ele assumiu a punição e condenação que era nossa. Ele carregou a nossa culpa e "pelas Suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5). Cristo morreu em nosso lugar. Sua morte foi substitutiva. Por isso, o transgressor pode ser perdoado. E Aquele que não pecou, foi contado como transgressor e deu a Sua própria vida. Esse é o grande amor de Deus por nós.
Na cruz, a ira de Deus contra o pecado caiu sobre Cristo (Isaías 53:6, 10). Todo o juízo e o pagamento do pecado ("o salário do pecado é a morte" - Romanos 6:23) recaíram em Cristo, pois esse foi o plano que Ele criou para nos salvar da condenação. Ele morreu a nossa morte, para que vivêssemos a Sua vida. Compreende o grande amor demonstrado na cruz do Calvário? Compreende a grandiosidade do problema do pecado e a maravilha do amor de Deus? Tudo isso descobrirmos ao olhar o Personagem maravilhoso da cruz - Jesus Cristo (1 João 4:8-10; Filipenses 2:5-10; 1 Pedro 2:22-25). O que devemos fazer hoje? Aceitar Seu convite de salvação.(Apocalipse 3:20; Provérbios 23:26).
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[post_content] => Gênesis - A palavra Gênesis quer dizer “começo”. De autoria de Moisés, segundo a tradição.[1]
Êxodo - Quer dizer “saída” e trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída dos israelitas do Egito, onde eram escravos. A tradição atribui Moisés como seu autor.
Levíticos - No livro de Levíticos estão as leis e os mandamentos que Deus mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente as leis a respeito das reuniões de adoração, dos sacrifícios que o povo devia oferecer a Deus e dos deveres dos sacerdotes. Todos os que serviam no Templo eram da tribo de Levi, tanto os sacerdotes como os seus ajudantes, os levitas. Autoria de Moisés.
Números - Este livro se chama Números, porque nele há duas contagens do povo: a primeira, feita quando os israelitas saíram do Egito (Números 1) e a outra, feita quarenta anos mais tarde, antes de entrarem na terra de Canaã (Números 26). Segundo a tradição, Moisés é o autor.
Deuteronômio - No livro de Deuteronômio estão os discursos que Moisés fez quando o povo de Israel estava na terra de Moabe, a leste do rio Jordão. Depois de terem caminhado quarenta anos pelo deserto, os israelitas estavam prontos para atravessar o Jordão e tomarem posse da terra de Canaã. Sua autoria tem sido tradicionalmente atribuída a Moisés. Os críticos observam corretamente que o último capítulo não poderia ter sido escrito por Moisés. Existe um amplo consenso de que o capítulo 34 é um adendo, talvez acrescentado por Josué.
Josué - Foi composto pelo próprio Josué. Algumas partes, no entanto, como 15:13-17 e 24:29-31, não poderiam ter sido escritas por ele. Tais passagens poderiam ter sido escritas por Eleazar, o sumo sacerdote, ou por Finéias, seu filho. Josué, todavia, é aceito como autor e testemunha ocular da maioria dos eventos registrados, sendo que era o sucessor de Moisés, e comandou a conquista da terra de Canaã.
Juízes - O livro de Juízes conta a história de Israel desde a conquista da terra de Canaã até o começo da monarquia. Nesse tempo surgiram os "juízes", que eram principalmente chefes militares, mas também resolviam as questões legais do povo. Embora o autor do livro seja desconhecido, o Talmude sugere que foi Samuel, e é bem possível que ele tenha escrito algumas partes do livro.
Rute - A história de Rute passa-se no tempo em que o povo de Israel era governado por juízes. O autor e desconhecido, embora alguns sugiram o nome Samuel.
Samuel 1 e 2 – O Primeiro livro de Samuel registra a passagem do período dos juízes para o dos reis. Esta mudança na vida nacional de Israel gira principalmente em torno de três nomes: Samuel, Saul e Davi. Samuel foi o último dos juízes. Saul foi o primeiro rei de Israel, e Davi, o segundo. Originalmente foram escritos como um único livro. Sua autoria incerta. Devido à morte de Samuel, registrada no capítulo 25, ele não pode ter escrito mais que uma parte de 1 Samuel.
Reis 1 e 2 - Conforme a tradição, escrito num único livro, que depois foi dividido. A autoria tradicionalmente é atribuída a Jeremias, com exceção do último capitulo de 2 Reis, que deve ter sido escrito por alguém que viveu na Babilônia, e não no Egito, onde passou seus últimos dias.
Crônicas 1 e 2 – A autoria tradicionalmente é atribuída a Esdras. Os livros contam novamente os acontecimentos já registrados nos livros de Samuel e de Reis, mas de um ponto de vista diferente
Esdras - O livro de Esdras é continuação do segundo livro das Crônicas. Ele descreve a volta de alguns dos israelitas que estavam prisioneiros na Babilônia, a vida deles em Jerusalém e a adoração no Templo. Autoria de Esdras.
Neemias - O livro de Neemias conta a história da reconstrução das muralhas de Jerusalém, a leitura por Esdras da Lei de Deus e a confissão dos pecados pelo povo. Também conta a respeito de outras atividades de Neemias, como governador de Judá. Autoria atribuída a Esdras.
Ester - Relata a história de Ester, a moça judia que se tornou rainha por causa do seu casamento com um rei. Embora seu nome seja desconhecido, o autor deste livro era evidentemente um judeu, pois o nacionalismo permeia todo o livro.
Jó - O livro de Jó trata do sofrimento humano. Pensava-se, naquele tempo, que o sofrimento é sempre resultado do pecado. Mas no decorrer do livro, a história demonstra que os seres humanos não podem compreender tudo, nem explicar bem a razão por que às vezes também os inocentes sofrem. Alguns estudiosos dizem ter sido Moisés o autor, tendo escrito enquanto morava no deserto de Mídia, portanto, o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.
Salmos - É o livro de hinos e de orações da Bíblia. Os salmos foram escritos durante um período de mais ou menos setecentos anos (1000 a 333 a.C.), e foram usados pelo povo de Israel nas suas reuniões de adoração a Deus. Autoria bastante diversa, com os títulos relacionando 73 deles a Davi, dois a Salomão, doze aos filhos de Core, doze a Asafe, um a Hemã, um a Etã e um a Moisés.
Provérbios - É um livro de sabedoria prática. Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos mestres israelitas sobre o que a pessoa sábia deve fazer em certas situações. Alguns provérbios são a respeito das relações de família e outros sobre o comportamento nos negócios. Alguns tratam de boa educação nas relações sociais e outros da necessidade de a pessoa saber se controlar. Autoria tradicionalmente atribuída a Salomão
Eclesiastes - No livro de Eclesiastes estão registrados os pensamentos do "Sábio", um homem que meditou profundamente sobre a vida humana, com as suas injustiças e decepções, e concluiu que "tudo é ilusão". Devido às características apresentadas, sua autoria é tradicionalmente atribuída a Salomão.
Cantares - Cântico dos Cânticos é uma coleção de poemas de amor, a maior parte em forma de canções próprias para festas de casamento (Jeremias 33:11). Em algumas traduções, o livro é chamado de “O Cântico de Salomão”. Autoria tradicionalmente atribuída a Salomão.
Isaías – Um dos maiores profetas do Antigo Testamento, anunciou as suas mensagens ao povo do Reino de Judá e aos moradores da cidade de Jerusalém entre 742 e 687 antes de Cristo. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Isaías.
Jeremias - O profeta Jeremias, que era de uma família de sacerdotes, começou a anunciar mensagens de Deus no ano 627 a.C e morreu por volta de 580, provavelmente no Egito. Autoria tradicionalmente atribuída a ele.
Lamentações - É uma coleção de cinco poemas nos quais se chora a destruição da cidade de Jerusalém no ano 586 a.C. Apesar do livro não possuir o nome do autor, a tradição diz ser Jeremias
Ezequiel - No tempo do profeta Ezequiel, no ano 586 a.C, a cidade de Jerusalém foi tomada pelos babilônios. O profeta viveu na Babilônia, para onde os israelitas tinham sido levados como prisioneiros. Autoria do próprio Ezequiel.
Daniel - É um livro importantíssimo das Escrituras, pois contém mensagens apocalípticas que dizem respeito aos nossos dias (Daniel 12:4; Daniel 2:28). Para melhor compreendê-lo, deve ser estudado juntamente com o livro de Apocalipse. A tradição diz ser Daniel o autor, embora alguns sejam contrários a este pensamento.
Oséias - O profeta Oséias anunciou a mensagem de Deus ao povo de Israel, o Reino do Norte, depois do tempo do profeta Amós e antes da conquista da cidade de Samaria pelos assírios em 721 a.C. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Oséias.
Joel - Pensa-se que o livro foi escrito entre 450 e 350 a.C, durante o tempo em que a Pérsia dominava Israel. Autoria tradicionalmente atribuída a Joel.
Amós - Amós era pastor de ovelhas em Tecoa, pequena cidade de Judá, o Reino do Sul e foi chamado por Deus para anunciar a sua mensagem em Israel, o Reino do Norte. Isso foi lá pelo ano 750 a.C, durante o reinado próspero de Jeroboão II. A situação de Israel era muito boa, mas havia pecado também. Autoria tradicionalmente atribuída a Amós.
Obadias - Jerusalém foi conquistada pelos babilônios no ano 586 a.C. Os edomitas, povo que morava no país de Edom, ao sul de Judá, não somente se alegraram com a derrota dos israelitas, mas também ajudaram o inimigo e aproveitaram a oportunidade para roubar e levarem consigo os bens dos moradores de Jerusalém. O profeta Obadias denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados, junto com os outros povos, que eram inimigos do povo de Deus e que este voltaria a ser próspero e poderoso novamente. Autoria tradicionalmente atribuída a Obadias.
Jonas - Na história de Jonas, vemos a importância de não negligenciarmos o chamado de Deus e aprendemos o quanto Deus é bom em perdoar (no caso dos Ninivitas e do próprio Jonas). Autoria tradicionalmente atribuída a Jonas.
Miquéias – Miquéias foi um dos grandes profetas do oitavo século antes de Cristo e viveu no tempo de Isaías. Autoria do livro considerada como do próprio Miquéias.
Naum - O profeta Naum viveu na mesma época em que viveram os profetas Habacuque e Sofonias. O autor do livro é Naum.
Habacuque - O profeta Habacuque viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Sofonias. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Habacuque.
Sofonias - Ele viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Habacuque. A sua mensagem parece ter sido anunciada antes da reforma religiosa feita por Josias, rei de Judá, no ano 621 a.C. Autoria tradicionalmente atribuída a Sofonias.
Ageu - No ano 538 a.C, os israelitas começaram a voltar da Babilônia. Eles construíram as suas casas em Jerusalém, porém não deram atenção ao Templo, que estava destruído. No ano 520 a.C, o profeta Ageu anunciou algumas mensagens de Deus, ordenando ao povo que construísse de novo o Templo. Autoria tradicionalmente atribuída a Ageu.
Zacarias - O profeta Zacarias foi companheiro do profeta Ageu. As mensagens do profeta, anunciadas entre 520 e 518 a.C. são uma série de visões que tratam da reconstrução de Jerusalém e do Templo, do perdão dos pecados do povo e do futuro, quando o Messias viria. Autoria tradicionalmente atribuída a Zacarias.
Malaquias - Entre os anos 500 e 450 a.C, o profeta Malaquias anunciou as mensagens de Deus. Malaquias significa “Meu Mensageiro”. Autoria tradicionalmente atribuída a Malaquias
Mateus - Levi Mateus, o ex-coletor de impostos, que trabalhava para o governo romano (Mateus 9:9) é seu autor. O tema deste evangelho é Cristo, Rei.
Marcos - O jovem João Marcos, o mais novo discípulo de Jesus. É um livro de ação, sendo que a palavra “imediatamente” aparece mais de 40 vezes. O tema deste livro é “Cristo, o Servo”.
Lucas - O médico Lucas foi provavelmente o único autor gentio no Novo Testamento. Ao escrever este evangelho, se fundamentou em pesquisas profundas fazendo deste um documento histórico. Ele apresenta como tema “Cristo, o Filho do homem”.
João – O discípulo amado, irmão de Tiago, por seu temperamento muito forte foi chamado de 'o filho do trovão' (Marcos 3:17). Foi o último evangelho a ser escrito. O propósito central do evangelho de João é mostrar que Jesus é o “Verbo Eterno”, é o próprio Deus encarnado.
Atos – Este livro nos oferece o registro da expansão do cristianismo, desde o dia da descida do Espírito Santo, no dia do Pentecostes, até a chegada de Paulo a Roma para pregar o Evangelho na capital do mundo. Fica claro em passagens como (ver 16:10-17; 20:5-21:18; 27:1; 28:16) que o autor foi companheiro de Paulo, ficando dentre eles a Lucas, o médico, como o autor deste livro. Alguns chamam este livro de “Atos do Espírito Santo” devido à presença marcante da 3a Pessoa da Trindade nos episódios do livro.
Romanos à Hebreus[2] - Cartas do apóstolo Paulo às diversas igrejas na qual fundou, exortando e dando orientações. Também escreveu cartas pessoais, com o objetivo de aconselhar líderes em seu ministério (ver 1 Timóteo 3:1-7).
Tiago - O irmão de Jesus chamado Tiago tem sido aceito como seu autor. Ele veio a ser um líder reconhecido da igreja de Jerusalém nos tempos apostólicos (Atos 12:17; 15:13; 21:18)
1ª e 2ª Epístolas de Pedro - O apóstolo Pedro destina esta epístola aos “forasteiros da dispersão” (1:1). Tais pessoas eram crentes espalhados pelo mundo, sendo de origem judia. Foi escrita por volta de 67 depois de Cristo.
1ª, 2ª e 3ª Epístolas de João - O discípulo amado, chamado João, o mesmo que escreveu o evangelho e o livro de Apocalipse.
Judas – Ele se identifica como irmão de Tiago (verso 1), o líder da igreja de Jerusalém (Atos 15) e meio irmão de Jesus. Ele escreve esta carta com o intuito de defender a fé apostólica contra falsos ensinos que surgiam nas igrejas.
Apocalipse - O nome Apocalipse significa revelação. João, o discípulo amado, o mesmo que escreveu o evangelho e as três epístolas. Segundo a tradição, João foi jogado em um caldeirão com azeite fervendo por ordem do imperador Domiciano. Mas Deus preservou sua vida, sendo então banido para a ilha de Patmos, de onde recebeu as visões proféticas contidas neste livro.
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[1] Apostila de Aulas de Introdução Geral a Bíblia, do Seminário de Teologia do Unasp. (Adaptado). Notas iniciais da Bíblia na Linguagem de Hoje, SBB – Sociedade Bíblica do Brasil.
[2] Há uma certa dúvida, entre os estudiosos quanto ao autor do livro de Hebreus, devido a ser uma carta anônima, com um estilo peculiar. Entretanto, seguindo opinião de grandes estudiosos, consideramos Paulo como seu provável autor.
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[post_excerpt] => A Bíblia possui 66 livros. Descubra quem são os autores!
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[post_content] => "Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado. Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel. Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor, porque o nosso Deus é fogo consumidor" (Hebreus 12:12-29).
Esta porção das Escrituras[1] enfatiza que Deus ordena experiências em nossa vida para que sejamos disciplinados por elas e cresçamos em maturidade. O cristão não deve se desanimar por estas experiências probantes. A seguir o escritor inspirado incentiva o Cristão a buscar saudáveis relacionamentos com seus semelhantes. Deve procurar (tanto quanto esteja ao seu alcance) seguir a paz com todos. Ninguém deve estar faltoso diante do Senhor, como Esaú que não se arrependeu.
Agora o escritor volta-se para a experiência do antigo Israel em comparação com os cristãos vivos. Fala-se figurativamente dos Cristãos vivos como se reunindo ao redor do trono de Deus no céu, numa grande reunião da igreja invisível. É somente no sentido figurado que os Cristãos vivos podem se reunir perante o trono de Deus conforme descrito nos versos 22-24. Neste mesmo sentido figurado eles encontram os “espíritos” de outros cristãos aperfeiçoados reunidos lá “em espírito” - não em um estado imaginário sem corpo. Se o escritor de Hebreus estivesse se referindo a espíritos sem corpo estaria em desacordo com claras declarações das Escrituras a respeito do estado do homem na morte (Eclesiastes 3:21; 12:7, João 11:11, Gênesis 2:7).
Assim como o Israel chegou até o monte Sinai e percebeu a grandeza de Deus. Os Cristãos podem se achegar (pela fé) a Deus e a Cristo - o mediador que nos salvou pelos méritos de seu sangue derramado. A grandeza que o Cristão percebe não é tanto o poder de Deus, mas sua imensa bondade. Entretanto no verso 25 é dada a advertência de que os cristãos não devem por isso deixar de obedecer às instruções recebidas de Deus. Para o pecado nosso Deus é um fogo destruidor.
“Portanto alegremo-nos por termos recebido o reino, a salvação em Cristo de um reino que não pode ser abalado. Os comentários finais desta seção são esclarecedores: “Sejamos agradecidos e adoremos a Deus de um modo que o agrade” ou “sirvamos a Deus de modo agradável” (verso 28). Ou seja, o cristão deve ser obediente a todas as instruções do Senhor. O Cristão obedece a Deus porque isto é justo, mas a motivação é o amor e não o temor (João 14:15).
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[1] Considerações tomando como base o Comentário Bíblico Adventista, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, vl. 7) p. 486-488.
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[post_content] => Pr. José Carlos Ramos
"É possível inferir de citações bíblicas e do Espírito de Profecia a ideia de que o princípio dia/ano não deve ser aplicado depois de 1844? E como fica a interpretação de Apocalipse 8:1 de que 'quase meia hora profética' equivale a sete dias? Calculamos as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 como 2300 anos mediante a aplicação do princípio dia-ano. Considerando que a purificação do santuário terrestre ocorria num único dia, não deveria o juízo investigativo, nesse caso, ter durado apenas um ano? Por que esse princípio deixa, agora, de ser aplicado?"
O princípio dia/ano é aplicável exclusivamente a períodos de tempos proféticos apocalípticos que se estendem no máximo até 1844. Não pode ser aplicado de outra forma. É verdade que a purificação do antigo santuário terrestre ocorria num determinado dia do ano litúrgico de Israel. Mas não tomava o dia todo, para que valesse um ano completo pelo aludido princípio. Mesmo que o tomasse, esse dia, a exemplo do que ocorria com outros dias de eventos religiosos, era apenas uma data de calendário e nada mais que isso; não perfazia um "período profético" menos ainda apocalíptico; portanto, o princípio dia/ano nada tem que ver com aqueles dias, e vice-versa. Se tivéssemos que aplicar o princípio a essas datas, entraríamos em sérias dificuldades. Por exemplo, a festa dos "pães asmos" que apontava para o corpo de Jesus oferecido na cruz, durava sete dias. Se a aplicação fosse correta, o corpo de Jesus deveria permanecer na forma de um sacrifício (na cruz, ou mesmo na sepultura), por sete anos.
A festa de Pentecostes, que apontava para a descida do Espírito Santo, era comemorada, a exemplo da Expiação, num dia apenas; deveria, então, o Espírito Santo ter vindo sobre a Igreja apenas durante um ano? E assim por diante. Cada festa religiosa dos judeus tinha uma importante aplicação escatológica, concernente ao seu significado, mas não ao tempo de sua duração. Uma coisa é independente da outra. Com respeito à primeira pergunta, lembro que toda vez que nos desviamos de nosso critério de interpretação profética, o historicismo, nos arriscamos a descambar para a fantasia. Ellen G. White sempre respeitou esse critério em seus comentários sobre as profecias (ver especialmente o livro O Grande Conflito), e é por isso que ela afirmou categoricamente que "o tempo não tem sido um teste desde 1844, e nunca mais o será" (Primeiros Escritos, p. 75); depois de 1844 "não pode haver contagem definida de tempo profético" (Manuscrito 59,1900).
É por isso também que ela afirma que "nenhum período profético se estende até ao segundo advento" (O Grande Conflito, p. 456) e que "quanto mais freqüentemente se marcar um tempo definido para o segundo advento, e mais amplamente for ele ensinado, tanto mais se satisfarão os propósitos de Satanás" (Ibidem, p. 457). Tudo isto subentende que o princípio dia-ano não deve ser aplicado para além de 1844. Apocalipse 10:6 afirma que já não haveria "mais demora" quando o anjo estivesse para tocar a sétima trombeta (v. 7). O termo original grego vertido como "demora" nesse texto é chronos, que quer dizer "tempo que transcorre" (vem daí a palavra cronômetro).
Entendemos que a sétima trombeta é tocada a partir de 1844. Em 1840 completou-se o período de 391 anos e 15 dias da sexta trombeta (9:15). A expressão "para tocar" significando a iminência do toque, aponta para um pouco de tempo antes de 1844. Nessa ocasião, o estudo profético era intenso, e abriu a perspectiva do cumprimento do "mistério de Deus" como previsto em Apocalipse 10:7. "Tempo que transcorre" é a condição sine qua non para qualquer período, não importando a sua duração. Naturalmente, "tempo que transcorre" não significa necessariamente "períodos de tempo" previamente estabelecidos; mas sem "tempo que transcorre" não haverá o estabelecimento de qualquer período. O que o anjo está dizendo, portanto, não é que não haveria passagem de tempo desde o toque da sétima trombeta até a volta de Jesus, pois ninguém é tão tolo que afirme que o tempo, de lá para cá, não tem transcorrido. Significa, sim, que não haveria mais período definido, específico, de tempo profético a ser inserido em qualquer época após 1844. Os que pospõem, por exemplo, o cumprimento dos 1290 e 1335 dias de Daniel 12:11 e 12 para imediatamente antes da volta de Jesus estão violando o que o Apocalipse declara. Ellen G. White confirma tudo isso. Comentando Apocalipse 10:6, ela diz:
"Esse tempo, que o anjo anuncia com solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem do tempo de graça, mas de tempo profético que precederia o advento de nosso Senhor; isto é, as pessoas não terão outra mensagem sobre tempo definido. Após este período de tempo, que se estende de 1842 a 1844, não pode haver um delineamento definido de tempo profético. O cômputo mais longo se estende até o outono de 1844." (Seventh-day Adventist Bible Commentary, BC, vol. 7, p. 971). "Esta mensagem anuncia o fim dos períodos proféticos." (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 108).
Portanto, se os períodos de tempo profético avançam, no máximo, até 1844, segue-se que o princípio dia-ano (necessário para o cálculo dos referidos períodos) não mais é válido para depois desta data. Isto significa que a interpretação correta de Apocalipse 8:1 não exigirá o emprego deste princípio, da mesma forma que não o empregamos na interpretação do milênio do capítulo 20.
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[post_excerpt] => O princípio dia-ano pode ser aplicado ao texto de Apocalipse 8:1 onde se fala da abertura do sétimo selo e silêncio no céu por meia hora?
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Estudos históricos bem abalizados demonstram que, até meados do século 19, a grande maioria dos comentaristas bíblicos protestantes interpretava as 2.300 "tardes e manhãs" como 2.300 anos (veja os citados por LeRoy E. Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers, p. 204-268; ou Alberto R. Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas [Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2000], p. 21-25). Essa mesma interpretação continuou sendo aceita nos círculos protestantes pelo menos até o final do século 19.
Existem várias razões que nos levam a aplicar o princípio "dia-ano" de interpretação profética às 2.300 tardes e manhãs. Uma delas é o relacionamento entre as 2.300 tardes e manhãs e as 70 semanas de Daniel 9:24-27. A visão sobre as 70 semanas foi dada a Daniel como explicação adicional à visão das 2.300 tardes e manhãs (Daniel 8:14, 26 e 27; 9:20-27). Nessa explicação, o único ponto de partida mencionado, que deve ser comum a ambos os períodos proféticos, é a expressão "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém" (Daniel 9:25). Essa ordem entrou em vigor em 457 a.C. (Esdras 7:13). E não há como fazer com que as 70 semanas se estendam "até ao Ungido, ao Príncipe" (Daniel 7:25), entre 27 e 34 d.C., sem que este período seja considerado como 70 semanas de anos, ou seja 490 anos. Agora, se aplicamos o princípio dia-ano às 70 semanas, como grande parte dos comentaristas o fazem, também devemos aplicá-lo às 2.300 tardes e manhãs.
Outra razão é o próprio contexto histórico. A visão das 2.300 tardes e manhãs foi dada "no terceiro ano do reinado do rei Belsazar" (Daniel 8:1), rei de Babilônia. O cumprimento deveria ocorrer, segundo a própria visão, em "dias ainda mui distantes" (Daniel 8:26), estendendo-se "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém" (Daniel 9:25), ou seja de 457 a.C., até o "tempo do fim", o "último tempo da ira" e o "tempo determinado do fim" (Daniel 8:17 e 19). Se interpretarmos as 2.300 tardes e manhãs como 1.150 dias literais (3 anos e meio) ou mesmo como 2.300 dias literais (7 anos), esse período não chegaria ao final do domínio persa, e muito menos ao tempo do fim.
Uma terceira razão é o princípio da "simbolização em miniatura", assim denominado em 1843 por George Bush, professor de Hebraico e Literatura Oriental da New York City University. De acordo com esse princípio, sempre que a entidade envolvida em uma profecia bíblica aparece simbolicamente miniaturizada, o tempo profético envolvido foi igualmente miniaturizado, e deve ser interpretado com base no princípio dia-ano. Por exemplo, em Números 14, assim como os doze espias simbolizavam doze tribos, os 40 dias representavam 40 anos (verso 34). De modo semelhante, em Daniel 8, assim como o carneiro e o bode simbolizam dois reinos (Medo-Pérsia e Grécia), as 2.300 tardes e manhãs representam 2.300 anos.
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O relato de Gênesis 1 afirma que em cada um dos três primeiros dias da semana da Criação "houve tarde e manhã" (versos 5, 8 e 13), e que o Sol, a Lua e as estrelas só apareceram no quarto dia (versos 14-19). Mas não existe um consenso geral entre os comentaristas bíblicos a respeito de quando esses astros foram realmente criados. Alguns chegam a crer que todos os astros, além da Terra, vieram à existência apenas no quarto dia da Criação. Outros assumem que nesse dia foi criado apenas o sistema solar. Ainda um terceiro grupo sugere que o sistema solar já havia sido criado no primeiro dia, como fonte de "luz" para o mundo (versos 3-5), ou até mesmo junto com o próprio Universo, num "princípio" remoto (verso 1). Para esse grupo, no quarto dia da Criação Deus teria apenas alterado as condições atmosféricas para que a luz dos astros pudesse iluminar adequadamente a Terra.
Gleason L. Archer argumenta em sua Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas (p. 66): "Gênesis 1.14-19 revela que na quarta fase criadora Deus abriu o manto de nuvens o suficiente para que a luz direta do Sol caísse sobre a terra e para que tivesse lugar a observação correta dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. Não se deve entender que o versículo 16 mostra a criação dos corpos celestes pela primeira vez no quarto dia criador; antes, ele nos informa que o Sol, a Lua e as estrelas, criados no primeiro dia como fonte de luz, tinham sido colocados em seus lugares designados por Deus com a ideia de no final das contas funcionarem como indicadores de tempo ('sinais, estações, dias, anos') para os observadores terrestres."
Seja como for, Gênesis 1 nos informa que no primeiro dia da Criação Deus não apenas formou a "luz" (verso 1), mas também "fez separação entre a luz e as trevas" (verso 4). Embora os três primeiros dias da Criação já fossem dias naturais de 24 horas, compostos de "tarde e manhã" (versos 5, 8 e 13), no quarto dia Deus trouxe à existência uma nítida "separação entre o dia e a noite" e uma nova realidade que permitisse aos seres humanos distinguir as diferentes "estações" e contar os "anos" (verso 14). Deus mesmo não necessitava desses recursos para computar o tempo, mas Ele os criou para benefício dos seres humanos, dos animais e das plantas. Cremos, portanto, que as atividades criadoras do quarto dia não conspiram contra o fato de Deus haver previamente realizado Suas atividades em dias literais de 24 horas.
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"Não consigo entender minha situação, pois vivo brigando comigo mesmo e às vezes acho até que existem duas pessoas dentro de mim, uma para o bem e outra para o mal. Parece que o meu coração é de pedra, pois não consigo sentir amor por ninguém e nem chorar. Sinceramente, não gostaria de ser assim; por isso mesmo estou tentando mudar. Gostava muito de música popular, mas decidi não ouvir mais e me dedicar só à música religiosa. Estou tentando mudar. Não consigo me apaixonar por uma garota, nem sei se vou conseguir casar. Isso está me deixando muito preocupado com relação à minha vida sexual. Gostaria muito de casar e ser pai, enfim, viver como os outros, uma vida normal, mas acho que isso não será possível, pelo menos agora. Sempre fui do tipo certinho. Nunca gostei de noitada, nem me envolvi com drogas. Sempre trabalhei. Aliás, é o que eu mais fiz até hoje. Comecei muito cedo. Não tive muito tempo para distração e tenho poucos amigos. É a primeira vez que abro esses meus problemas para alguém. Só isso já está sendo uma vitória para mim. Quero muito que Jesus mude minha vida. Sinceramente, não sei mais o que fazer. Hoje estou um pouco melhor, mas já tive diversas crises de depressão."
Você está sofrendo porque está se cobrando demais. Já pensou nisso? Procure lembrar que você é humano, comete falhas, mesmo tentando ser uma pessoa perfeita. Deus o ama assim mesmo. Além disso, procure não se cobrar tanto. O que vai acontecer no futuro e como será a sua vida, é uma consequência das escolhas que você vai fazer hoje. Viva um dia de cada vez. Por se cobrar demais ou por ser muito ansioso, você perde a espontaneidade, e com isso se torna uma pessoa fria, tímida ou até solitária. Aí você consegue entender o porquê da dificuldade de se apaixonar. Ou as garotas acabam se distanciando, ou você acaba racionalizando demais. Avalia e imagina tantas coisas, que acaba não dando espaço para o sentimento nascer.
Essa luta interior que você enfrenta é o grande conflito entre Cristo e Satanás. Ambos buscando ganhar você. É a luta entre o homem carnal e o espiritual. Os desejos da carne são naturais e os do Espírito precisam ser alimentados. Essa é a realidade de todos os seres humanos. Essa foi a luta que o apóstolo Paulo enfrentou e ele a descreve em Romanos 7. Lembre, porém, que nessa batalha o Espírito Santo é o Consolador e Satanás, o acusador. Não dê espaço para que o acusador massacre você. A luta é natural, mas a vitória é sobrenatural. Ela está nas mãos de Cristo. Você não vai conseguir vencer sozinho. Já tomou várias decisões e está enfrentando vários problemas que não aceita. Isso é bom, mas lembre-se de que se você lutar por conta própria, vai ser derrotado. Isso é ruim, porque cada luta perdida torna mais difícil a tomada de uma nova decisão. As decisões “por conta própria” não funcionam porque Satanás é mais esperto e forte do que a gente. Sempre vai nos vencer. Só quem é mais forte pode vencê-lo.
O caminho para a vitória é levar os problemas a Deus, pedindo que Ele mude os desejos do coração. Você precisa tomar suas decisões, sem dúvida, mas elas devem ser no sentido de buscar mais ao Senhor, apresentar incessantemente suas dificuldades, pedindo forças para vencer. Aí você recebe a paz interior e a força que precisa para enfrentar seus desafios pessoais. Ele vai mudando, a cada dia, o seu gosto. Decida orar mais, passar mais tempo com a Bíblia, estar mais envolvido com aquilo que é dEle, e então enfrente suas limitações. Lembre-se: “Quanto mais de Cristo, menos do pecado; quanto menos de Cristo, mais do pecado.” Outra questão que deve fazê-lo pensar é o alimento da sua mente.
Nós somos o que pensamos, e o que pensamos é o resultado do que colocamos dentro de nossa mente (Filipenses 4:8). Se você alimenta seus pensamentos com o que não é de Deus, não vai ter o desejo de buscá-Lo, ou vai querer vencer, mas vai ficar enfraquecido para isso. Isso piora a batalha interior. Cuidado com o que você vê, lê e ouve. Parabéns pela sua decisão demudar o gosto musical. Peça a Deus e Ele vai ajudá-lo nisso. Cuidado, porém, com o perfeccionismo. Ele é perigoso. Você está se cobrando demais. O excesso de cobrança o enfraquece na luta. Aceite que a vitória é construída através de pequenos atos diários. De vitória em vitória se alcança a vitória final. Não alimente a ideia do “tudo ou nada”. A meta deve ser hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje. Se hoje as coisas forem um pouco melhor do que ontem, agradeça a Deus. Se cair, não tenha medo de levantar, pois Deus nunca vai desistir de você. Até mesmo quanto à questão do casamento, quanto menos você se cobrar, mais fácil e natural tudo vai acontecer. Procure se abrir regularmente com alguém. Você precisa dividir suas cargas. Deus usa gente para ajudar a gente. Não tenha medo de assumir suas falhas a alguém de confiança. Isso vai aliviá-lo. Até os amigos vão aparecer mais facilmente, se você abrir o coração.
Equipe Biblia.com.br
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[post_excerpt] => Aconselhamento a Jovem cristão, solteiro, com sonhos de se casar e que sofre por se cobrar demais. Cuidados contra o perfeccionismo.
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[post_content] => Pr. Rubens Lessa
"Alguns dizem que a perfeição cristã é possível; outros acham que não. O que diz a Bíblia sobre isso?"
No Antigo Testamento, as palavras "perfeição" e "perfeito" procedem do termo hebraico tam ou tamim, cujo significado é "completo", "correto", "cheio de paz", "sadio", "inteiro" ou "sem mancha". No grego, de modo geral, o termo teleios quer dizer "completo", "perfeito", "plenamente crescido", "maduro", "plenamente desenvolvido". Ou seja, o "que atingiu o seu propósito". Noé, Abraão e Jó, no Antigo Testamento, foram tidos como perfeitos ou sem mancha, conforme as seguintes passagens: Gênesis 6:9; 17:1; 22:18; Jó 1:1 e 18. Eles, contudo, tiveram imperfeições (Gênesis 9:21; 20; Jó 40:2-5.)
E qual é o conceito de perfeição em o Novo Testamento? Qual o padrão dessa perfeição? Jesus disse: "Portanto, sede vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste." (Mateus 5:48). Ele acabara de falar sobre o amor em sua dimensão espiritual, o amor de uma pessoa amadurecida, capaz de amar não só os amigos como também os inimigos. A perfeição, segundo o Novo Testamento, é um apanágio de pessoas amadurecidas. Por exemplo, não ser "meninos no juízo", mas "homens amadurecidos" (1 Coríntios 14:20); esquecer "as coisas que para trás ficam" e prosseguir "para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3:13-15); e pessoas adultas, cujas faculdades são "exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal" (Hebreus 5:14).
Deus considera perfeita toda pessoa que se submete a Ele plenamente, adorando-0 e servindo-0 de todo o coração. Logicamente, tal pessoa é perfeita na esfera finita, assim como Deus o é na esfera infinita. É por meio do Espírito Santo que recebemos a perfeição de Cristo. Seu caráter toma-se nosso pela fé. A perfeição, portanto, não é um dote interior, mas um dom que nos é concedido. Assim, ninguém pode pretender a perfeição independentemente de Cristo. Jesus afirmou: "Quem permanece em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer" (João 15:5). Por meio de Cristo, a sabedoria, a justiça, a santificação e a redenção (1 Coríntios 1:30) se tomam a nossa perfeição. Cristo é a nossa perfeição. Quando O temos no coração, temos a Sua justiça, que passa a ser o nosso manto, as nossas vestes, que foram confeccionadas pela vida, morte e ressurreição de nosso amado Salvador.
A esta altura, a pergunta que muitos fazem é a seguinte: Qual é nosso papel no desenvolvimento da perfeição? Ora, quando uma pessoa é justificada, é declarada justa por Deus mediante a fé que ela depositou em Jesus. É perfeita em Cristo. Portanto, nosso título para o Céu repousa sobre a justiça de Cristo apenas. Mas o plano de Deus é mais amplo: Ele provê, por meio desse título, a nossa habilitação para o Céu. Como? Através de Cristo, que vive em nosso coração. De acordo com LaRondelle, essa habilitação precisa ser revelada no caráter moral do homem, como evidência de que a salvação ocorreu. Por isso Jesus disse: "Quem permanece em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto" (João 15:5). Esse "fruto" é próprio de uma pessoa amadurecida espiritualmente. É claro que ela não pode estacionar, pensando que já alcançou a estatura completa. Quando o apóstolo Paulo disse "prossigo", estava afirmando que a vida cristã é dinâmica, é um processo contínuo. Prosseguir, então, é ter Cristo continuamente no coração e permitir que Ele realize em nossa vida a obra da santificação. Nossa parte é permitir que Deus opere em nós "tanto o querer como o realizar, segundo a Sua vontade" (Filipenses 2:12 e 13).
Nosso papel, portanto, é permitir a habitação de Cristo em nosso interior. Este é o segredo para alcançarmos a maturidade espiritual. Devemos pedir e aceitar de bom grado os dons divinos, para nos desenvolvermos até atingir a "perfeita varonilidade, a medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4:13). Não devemos permancer como meninos, que se alimentam de leite, mas buscar a vida adulta, preparando-nos para receber o "alimento sólido", preparado para os cristãos amadurecidos (Hebreus 5:14). Precisamos entender, no entanto, que a perfeição última não se encontra à nossa disposição agora. Sim, podemos ter a perfeição agora, mas somente em Cristo. Mas a plenitude dessa perfeição só será alcançada quando formos glorificados na ressurreição ou quando formos transformados vivos, antes de nossa trasladação para o Céu. Paulo aspirava ao dia em que alcançaria a perfeição plena. Disse ele: "Gloriemo-nos na esperança da glória de Deus (Romanos 5:20). Uma prova de que ele não havia ainda alcançado tudo pode ser vista em suas incisivas palavras:
Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:12-14).
Embora perfeitos em Cristo agora, devemos prosseguir até que ocorra a nossa transformação criadora final, quando o Espírito Santo restaurar a criação original. Somente então, nós nos apossaremos da incorruptibilidade e da imortalidade.
Equipe Biblia.com.br
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[post_excerpt] => Alguns dizem que a perfeição cristã é possível; outros acham que não. O que diz a Bíblia sobre isso?
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[post_content] => Pr. Alberto Timm, Ph.D.
Há muitas discussões em torno dos conceitos de “perfeição” e “perfeccionismo”. A própria tese doutoral de Hans K. LaRondelle, intitulada Perfection and Perfectionism: A Dogmatic-Ethical Study of Biblical Perfection and Phenomenal Perfectionism, defendida na Universidade Livre de Amsterdam, Holanda, considera em profundidade o assunto. Mesmo em poucas palavras, podemos destacar algumas semelhanças e diferenças entre perfeição e perfeccionismo. Em termos de semelhanças, os defensores de ambos os conceitos assumem que a vida cristã é plena de vitória em Cristo, envolvendo um constante afastamento do pecado e uma contínua aproximação de Cristo.
Já uma das diferenças básicas diz respeito à doutrina do pecado. Os que aceitam o conceito bíblico de perfeição reconhecem que biblicamente os atos pecaminosos são manifestações da natureza pecaminosa em que se encontra o pecador. Em Marcos 7:21-23, lemos: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” Portanto, no dizer de Lutero, “as más obras nunca tornam o homem mau, mas o homem mau executa más obras” (Da Liberdade Cristã, par. 23). Em contraste, o perfeccionismo tende a definir pecado mais pela perspectiva de atos pecaminosos que devem ser vencidos para que a pessoa possa ser considerada justa.
Outra importante diferença a ser mencionada é a compreensão da natureza humana de Cristo durante a encarnação. Os que seguem o conceito bíblico de perfeição creem normalmente que Cristo assumiu a natureza humana enfraquecida, física e morfologicamente, por milhares de anos de pecado, mas que nos aspectos espiritual e moral Ele não tinha tendência ao pecado. De acordo com Ellen G. White, “nem por um momento houve nEle qualquer propensão ao mal” (E. G. White, SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1128). Por sua vez, os perfeccionistas acreditam que Cristo veio ao mundo com a mesma natureza e as mesmas tendências ao pecado dos demais seres humanos, e que nós podemos vencer o pecado assim como Ele venceu. No entanto, se Cristo veio na mesma condição pecaminosa que os demais pecadores, como poderia Ele ser o Salvador da humanidade, sem necessitar de um salvador para Si mesmo?
Uma terceira diferença é quanto à vitória sobre o pecado. Os que advogam o conceito bíblico de perfeição reconhecem que o pecado é ofensivo a Deus, e afasta de Deus o ser humano. Eles buscam plena vitória sobre o pecado, reconhecendo que continuarão com a natureza humana pecaminosa até o dia em que “este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir da imortalidade” (1 Coríntios 15:54). Nas palavras de Ellen G. White, “enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: ‘Alcancei tudo completamente.’ A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda” (Atos dos Apóstolos, p. 560, 561). Por sua vez, os perfeccionistas advogam, já nesta vida, um nível de perfeição plena no qual, como disse alguém, não precisamos mais orar “perdoa-nos as nossas dívidas” (Mateus 6:12), pois supostamente não teremos mais pecados a ser perdoados.
Um dos relatos mais elucidativos da diferença entre a perfeição e o perfeccionismo é a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14). Enquanto o fariseu seguia orgulhosamente pelo caminho do perfeccionismo, o publicano avançava na senda da perfeição, considerando-se pecador e indigno. Em realidade, aqueles que estão no caminho da perfeição em Cristo, ainda não sendo perfeitos, já são considerados perfeitos em Cristo, que é perfeito (Filipenses 2:12-15); mas jamais se considerarão como tal (cf. 1 Timóteo 1:15). Além disso, enquanto os perfeccionistas são mais críticos dos outros do que de si mesmos, os que estão sendo santificados são mais rigorosos consigo mesmos do que com os demais.
Equipe Biblia.com.br
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[post_excerpt] => O que é o perfeccionismo? Qual o conceito de pecado que eles têm? Qual é a visão bíblica sobre perfeição?
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[post_content] => Pr. José Carlos Ramos
Doutor em Teologia
"A Igreja Católica afirma que o Papa é o sucessor apostólico de São Pedro. Uma lista dos 33 primeiros papas, encabeçada por esse grande apóstolo, consta do documento Apologética Católica. Como explicar que essa sucessão apostólica não existe?"
1. S. Pedro, 42-67
2. S. Lino, 67-78
3. S. Cleto, 78-91
4. S. Clemente, 91-100
5. Sto. Evaristo, 100-109
6. Sto. Alexandre I, 109-119
7. S. Sixto I, 119-128
8. S. Telésforo, 128-139
9. Sto. Higino, 139-142
10. S. Pio I, 142-150
11. Sto. Aniceto, 150-162
12. S. Soter, 162-170
13. Sto. Eleutério, 170-186
14. S. Vitor, 186-197
15. S. Zeferino, 197-217
16. S. Calisto I, 217-222
17. Sto. Urbano I, 222-230
18. Ponciano, 230-235
19. Sto. Antero, 235-236
20. S. Fabiano, 236-251
21.S. Cornélio, 251-252
22. S. Lúcio I, 252-254
23. Sto.Estêvão I, 254-257
24. S. Sixto II, 257-259
25. S. Dionísio, 259-269
26. S. Félix, 269-275
27. Sto. Eutiquiano, 275-283
28. S. Caio, 283-295
29. S. Marcelino, 295-304
30. S. Marcelo, 304-310
31. Sto. Eusébio, 310-311
32. S. Melcíades, 311-313
33. S. Silvestre I, 313-336
A relação dos primeiros papas, constante de publicações católicas, nada tem a ver com “sucessão de papas”, muito menos proveniente de Pedro, já que o sistema papal de governo eclesiástico se tornou uma realidade somente a partir do 6º século. A lista enviada em sua correspondência contém, no máximo, nomes de líderes locais da igreja de Roma, e não de papas. É mesmo questionável que Pedro haja se tornado líder ali, no período que aparece na lista. Fosse este o caso, e certamente Paulo, ao escrever aos Romanos em 58 d.C., ao menos citaria o nome do apóstolo (o mínimo que se poderia esperar em suas saudações, no capítulo 16), ou então, com maior razão, ter-se-ia dirigido a ele na abertura da epístola.
A verdade é que, antes do VI século, havia cinco bispados reconhecidos pelos cristãos em geral, e o de Roma era apenas um deles; os demais eram: o de Jerusalém, o de Antioquia, o de Alexandria e o de Constantinopla. A preeminência do bispo de Roma, em prejuízo dos demais que também exerciam influência no governo da Igreja, tornou- se cada vez mais evidente, conforme os anos passaram. Em 533, Justiniano, imperador do Império Romano oriental, o nomeou “cabeça de todas as igrejas cristãs”. A essa altura, Constantinopla, e não mais Roma, era a sede do governo secular. Assim, a romanização do cristianismo aconteceu, e o caminho foi franqueado para o surgimento do papado na antiga sede, Roma. Como diz o historiador W. Durant, a Igreja não se limitou a tomar algumas formas e costumes religiosos da Roma pré-cristã – a estola e outras vestes sacerdotais, o uso do incenso e da água benta nas purificações, o círio e a luz perpetuamente acesa nos altares, a adoração dos santos, a arquitetura da basílica, a lei romana como lei básica da lei canônica, o título de Pontifex Maximus, para o supremo Pontífice, e no século IV o Latim como língua oficial. A grande coisa que Roma deu à Igreja foi uma vasta estrutura de governo que, quando a autoridade secular desabou, veio a se tornar a estrutura do governo eclesiástico (W. Durant, César e Cristo, II, p. 285).
É assim que o sistema papal surgiu, não com Pedro, no primeiro século. Pedro nunca foi papa; ele foi apóstolo, e os papas são, isto sim, sucessores dos imperadores romanos pagãos. Pelas palavras de Durant, sente-se uma sequência natural entre estes e os papas, que ganharam finalmente o predomínio, em virtude da maneira como as coisas sucederam no Império. A Bíblia jamais reconhece qualquer tipo de sucessão apostólica. O máximo por ela admitida é uma substituição apostólica, a de Matias tomando o lugar de Judas Iscariotes (Atos 1:15-26). Apostasia requer substituição, mas a morte não implica sucessão. Tiago, irmão de João, martirizado pela espada de Herodes (Atos 12:2), jamais foi substituído.
Outro equívoco é afirmar, com base em Mateus 16:13-19, que Jesus conferiu a Pedro o primado supremo da Igreja. Ele não é a pedra do verso 18; esta é Jesus, muito bem descrito pelo apóstolo como “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (verso 16). É sobre o que esta declaração de fé evoca que a Igreja é edificada, e não sobre um mero homem, pecador e fraco o suficiente para que “as portas do inferno” (verso 18) sobre ele de fato prevalecessem, tal como quando, por três vezes, negou o Senhor (26:69-75). E o que Jesus assegurou a Pedro em 16:19, “dar-te-ei as chaves do reino dos Céus; o que ligares na Terra, terá sido ligado nos Céus; e o que desligares na Terra, terá sido desligado nos Céus”, é igualmente assegurado a toda a Igreja, em 18:18. Aplicadas individualmente a Pedro, estas palavras indicam que a ele fora conferido o privilégio de ser o primeiro a abrir as torrentes de salvação para os pecadores.
Com efeito, foi ele quem “abriu” a obra de pregação do evangelho para o mundo, tanto a judeus (Atos 2:14) como a gentios (Atos 10). Mas no que respeita à administração eclesiástica, seu “primado” (se assim se pode dizer) nunca foi exclusivo. Mais de vinte anos depois do Pentecostes de Atos 2, ele não é senão uma das três colunas da Igreja de Jerusalém, a igreja-mãe das demais; as outras duas eram João, e o não apóstolo Tiago, o irmão de Jesus (Gálatas 2:9).
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[post_content] => Conquanto as Escrituras mencionem diversos povos, entre eles: os amonitas, moabitas, egípcios, amorreus, cananeus, heteus, ferezeus, jebuseus, girgaseus, (Esdras 9:1, Neemias 9:8, Esdras 4:9), não cita os índios. Deste modo somos levados a crer que o principal objetivo da Palavra de Deus não é informar-nos acerca da história das antigas civilizações (apesar de mencionar algumas delas), mas sim falar-nos do evento da salvação e mostrar-nos o caminho para a vida eterna: Jesus Cristo (João 14:6; 2 Timóteo 3:15).
Este é o meio de salvação e deve também ser apresentado às tribos indígenas, sendo que Jesus morreu na cruz para salvá-los também (1 Timóteo 2:4). Muitos missionários têm trabalhado arduamente neste projeto de evangelização dos índios (inclusive traduzindo a Bíblia para os seus diferentes dialetos), obedecendo às Palavras de Cristo registradas em Marcos 16:15: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Muitos deles têm aceitado ao Salvador, unindo-se às fileiras dos salvos.
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[post_content] => Ismael se tornou um grande povo. Temos relatos bíblicos sobre os ismaelitas e hagarenos. Ambas as nomenclaturas possivelmente se referem aos descendentes de Ismael, filho que Abraão teve com Hagar. Os ismaelitas ou hagarenos era um povo árabe que vivia como nômades e lutaram contra Israel nos dias de Saul (1 Crônicas 5:10).
Equipe Biblia.com.br
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[post_content] => Pode ser que um dos fatores seja o isolamento social ocorrido por causa da linguagem. Talvez, porque alguns dos seus ancestrais começaram a se envolver com hábitos de vida degradantes. Por exemplo, a bebida embrutece. A pessoa faz e diz coisas muito tristes. A isso soma-se o curandeirismo, a superstição, as guerras (alguns se excluíram para evitar perseguições) e tantas práticas degradantes. O certo é que algumas pessoas ficam à margem da cultura, seja na cidade ou no meio da floresta. Quando um grupo de pessoas à margem da cultura se multiplica entre si e assim esta sub-cultura é fortalecida. Entretanto é importante salientar que embora aparentemente algumas culturas sejam superiores e outras inferiores, pode-se dizer que podemos aprender algo bom com cada cultura. Ou seja, todos os povos têm algo a nos ensinar.
Isso nos deve levar a ter compaixão pelo estágio ou nível que cada pessoa, família, ou civilização se encontra e procurar dar a eles o maior presente: a dádiva do respeito por suas raízes com seus pontos fortes e fracos. Há um texto bíblico que fala do amor e cuidado de Deus pelas pessoas que não conhecem toda a verdade disponível através da Bíblia. Segundo este texto, toda pessoa tem uma lei gravada em sua mente, a lei da consciência. Qualquer pessoa (ou povo) que seguir fielmente as convicções quanto à verdade que lhe foi possível compreender será aprovada por Deus no juízo final e estará com Deus em seu reino eterno. Confira no texto bíblico de Romanos:
“Todos aqueles que pecam sem conhecerem a lei de Moisés se perderão sem essa lei; mas todos aqueles que pecam conhecendo a lei serão julgados por ela. Porque as pessoas que Deus aceita não são aquelas que somente ouvem a lei, mas aquelas que fazem o que a lei manda. Os não-judeus não têm a lei. Mas, quando fazem pela sua própria vontade o que a lei manda, eles são a sua própria lei, embora não tenham a lei de Moisés. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita no seu coração. A própria consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que, às vezes os acusam e às vezes os defendem, também mostram isso. E, de acordo com o evangelho que eu anuncio, assim será naquele Dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgará os pensamentos secretos de todas as pessoas” (Romanos 2:12-16 BLH).
Existem povos que tem uma alta taxa de mortalidade infantil, (e outras deficiências mais) apenas devido ao seu atraso cultural! Possa Deus nos ajudar a fazermos alguma coisa a favor destas pessoas ou comunidades.
Equipe Biblia.com.br
[post_title] => Por que existem povos não civilizados?
[post_excerpt] => Algumas pessoas ficam à margem da cultura, seja na cidade ou no meio da floresta. Quando um grupo de pessoas à margem da cultura se multiplica entre si, esta sub-cultura é fortalecida.
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[post_content] => Mesmo tendo Deus criado apenas um casal, geneticamente Ele dotou a raça humana (e também os animais) com um potencial enorme para diversidade dentro da espécie. Isto nos fala muito sobre a criatividade de Deus e o Seu interesse em nos presentear sempre com novidades. Para ilustrar veja o exemplo dos cães. Estudiosos concordam que provavelmente tenham sido criados (e/ou entraram na arca de Noé) apenas um casal de cachorros.
Quantas raças de cachorros com cores e tamanhos diferentes, nós temos hoje! Dependendo das condições alimentares e climáticas que certas civilizações experimentaram houve uma adaptação de cor e forma física, para haver melhor chance de sobrevivência naquelas condições. Veja esta resposta da Sociedade Criacionista Brasileira:
“Todos os seres humanos estão vivendo sob a maldição do pecado, e é duvidoso de que isto se aplique mais a alguma raça do que a outra. As raças podem se diferenciar quando pequenos grupos são isolados. Além da distância, a linguagem é provavelmente o maior fator de isolamento. Quando as linguagens foram confundidas em Babel, provavelmente pequenos grupos se dispersaram para vários lugares, produzindo grupos isolados que se diferenciaram em raças distintas. Alguns aspectos raciais podem ser o resultado do fato de que certas características fisiológicas são vantajosas em determinados ambientes. A cor da pele é um exemplo. A luz solar é necessária para produzir vitamina D. Luz solar em excesso aumenta o risco de câncer de pele. A melanina protege os que vivem em climas tropicais do câncer da pele causado por excesso de luz solar. Isto explica porque pessoas que vivem nos trópicos têm tipicamente pele mais escura. Pessoas que vivem em latitudes mais altas não necessitam de muita proteção contra o sol e têm pele mais clara. A pele escura pode ser desvantajosa em latitudes altas se a quantidade de luz solar for apenas suficiente para a produção de vitamina D.”[1]
Equipe Biblia.com.br
___________________
[1] www.scb.org.br (ver a sessão Perguntas e Respostas – “Fósseis Humanos”).
[post_title] => De onde surgiram as diversas raças?
[post_excerpt] => As raças podem se diferenciar quando pequenos grupos são isolados. Além da distância, a linguagem é provavelmente o maior fator de isolamento.
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Quantas raças de cachorros com cores e tamanhos diferentes, nós temos hoje! Dependendo das condições alimentares e climáticas que certas civilizações experimentaram houve uma adaptação de cor e forma física, para haver melhor chance de sobrevivência naquelas condições. Veja esta resposta da Sociedade Criacionista Brasileira:
“Todos os seres humanos estão vivendo sob a maldição do pecado, e é duvidoso de que isto se aplique mais a alguma raça do que a outra. As raças podem se diferenciar quando pequenos grupos são isolados. Além da distância, a linguagem é provavelmente o maior fator de isolamento. Quando as linguagens foram confundidas em Babel, provavelmente pequenos grupos se dispersaram para vários lugares, produzindo grupos isolados que se diferenciaram em raças distintas. Alguns aspectos raciais podem ser o resultado do fato de que certas características fisiológicas são vantajosas em determinados ambientes. A cor da pele é um exemplo. A luz solar é necessária para produzir vitamina D. Luz solar em excesso aumenta o risco de câncer de pele. A melanina protege os que vivem em climas tropicais do câncer da pele causado por excesso de luz solar. Isto explica porque pessoas que vivem nos trópicos têm tipicamente pele mais escura. Pessoas que vivem em latitudes mais altas não necessitam de muita proteção contra o sol e têm pele mais clara. A pele escura pode ser desvantajosa em latitudes altas se a quantidade de luz solar for apenas suficiente para a produção de vitamina D.”[1]
Equipe Biblia.com.br
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[1] www.scb.org.br (ver a sessão Perguntas e Respostas – “Fósseis Humanos”).
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[post_content] => Pr. Alberto R. Timm, Ph. D.
Essa e outras declarações que falam da subordinação de Cristo ao Pai referem-se à condição de Cristo durante a encarnação, e não à Sua natureza divina como contrastando com a do Pai. Em Filipenses 2:5-11, Paulo declara (1) que antes da encarnação Cristo possuía a mesma “forma de Deus” e era “igual a Deus” (verso 6); (2) que durante a encarnação Ele “Se esvaziou” e “Se humilhou”, “assumindo a forma de servo” (versos 7-8); e (3) que após a encarnação Ele reassumiu todo o Seu status original de igualdade com o Pai (versos 9-11).
Cristo destacou várias vezes, durante Seu ministério terrestre, Sua posição de igualdade com o Pai. De acordo com a compreensão oriental, ao Cristo afirmar que “Deus era seu Próprio Pai”, Ele estava fazendo-Se “igual a Deus” (João 5:18). Cristo também disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Em outra ocasião Ele chegou mesmo a reivindicar para Si o título sagrado “EU SOU” (João 8:58), usado no Antigo Testamento para designar a Deus (ver Êxodo 3:14).
Durante Sua encarnação, Cristo viveu como homem entre os homens, deixando-nos um exemplo de perfeita dependência do Pai (1 Pedro 2:21). Nessa condição Ele não apenas declarou que “o Pai é maior do que Eu” (João 14:28) e que “o Filho nada pode fazer de Si mesmo” (João 5:19), mas também pôs-Se de joelhos e orou ao Pai (Lucas 22:41-42). Não podemos, no entanto, usar essas declarações para tentar justificar a falsa teoria de que Cristo é de alguma forma inferior ao Pai.
O Novo Testamento é claro em afirmar que Cristo é verdadeiramente Deus (João 1:1; 20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8; 2 Pedro 1:1) e que nEle “habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9). Paulo jamais poderia ter falado de Cristo como possuindo “toda a plenitude da Divindade” se Ele não fosse coeterno com o Pai e da mesma essência que Ele.
[post_title] => Por que Jesus disse que o Pai é maior que Ele?
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[post_content] => Por Leith Anderson
Existe por aí, pendurado na parede de muitas casas, um quadrinho com os dizeres: "A Oração Muda Tudo". Será que isso é verdade? A oração muda mesmo? Tenho certeza de que muitos irão responder logo:"Claro! Se não mudasse, para que iríamos orar? O objetivo da oração não é justamente mudar as coisas?" Antes de tentar responder a essas perguntas, pensemos nelas um instante. Oração é comunhão com Deus, é uma forma de comunicação usada num relacionamento. Na verdade, em seu cerne, a oração não tem nada a ver com mudanças. Tem a ver com o nosso amor a Deus e nosso relacionamento com Ele.
Suponhamos que um rapaz e uma moça tenham começado a namorar. Certo dia ele dá uma festa em seu apartamento e convida a jovem. Ali, em dado momento, ela vê um quadrinho na parede com os dizeres: "O casamento muda tudo". A princípio, ela acha graça. Depois, porém, percebendo que ele leva a ideia muito a sério, indaga-lhe o que aquilo significa para ele.
- Tem uma porção de coisas na minha vida que estou querendo mudar, explica o moço. Bebo demais. Estou desempregado e atolado em dívidas. Todas as minhas ex-namoradas têm raiva de mim. Quero casar para mudar tudo isso, para ter o que quero e ser feliz.
A moça sente-se meio perplexa diante do que ouve e pergunta:
_ Mas se o casamento não operar essas mudanças que você está querendo?
_ Ué, replica ele, se o casamento não modificar essas situações, então não me casarei.
Se essa jovem for esperta, dará um jeito de terminar o namoro o mais depressa possível, mesmo que ele seja o rapaz mais simpático do mundo. Certamente ela irá querer alguém que se case com ela porque a ama, porque deseja estar ao seu lado e relacionar-se com ela e não porque deseja modificar alguns aspectos de sua vida. (É claro que algumas mudanças irão mesmo ocorrer após o casamento.)
Meu irmão, Deus também tem sentimentos. Não há dúvida de que Ele acolhe todas as nossas orações. Contudo, em seu cerne a oração tem a ver é com nosso amor ao Senhor, nosso relacionamento e comunhão com Ele. Não podemos vê-lo como uma espécie de "gênio da lâmpada de Aladim", que está ali só para atender aos nossos pedidos. É verdade que no decorrer de nosso relacionamento com Ele, ocorrerão algumas mudanças. Sabemos também que a oração é um dos meios que Deus usa para isso. Entretanto, mesmo que nada mude, a oração constitui um privilégio maravilhoso e glorioso, pois é o veículo pelo qual nos comunicamos com Deus. O Senhor deve estar em primeiro lugar, não as mudanças que desejamos. Para entendermos o que diz respeito à oração, as mudanças são de importância secundária, vamos examinar essa questão dividindo-a em quatro partes.
1. A oração muda Deus?
Na extraordinária história do rei Ezequias, narrada em 2 Reis 20:1-11, o profeta Isaías comunicou ao rei que ele iria morrer em breve. Ao ouvir a notícia, o rei chorou amargamente e clamou a Deus. Então o profeta voltou e entregou-lhe a seguinte mensagem de Deus: "Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos..." (v.5,6). Esse episódio não significa que Deus vá conceder mais quinze anos de vida a todo doente em fase terminal que lhe fizer uma oração assim. É fato que isso aconteceu com Ezequias. O mesmo Deus que anunciou sua morte iminente ouviu sua petição e ampliou seu tempo de vida. Nesse caso, a oração mudou Deus. Contudo alguns teólogos objetam a essa ideia, afirmando que Ele nunca muda. Para comprovar isso, citam alguns termos bíblicos como "imutável", é o texto de Malaquias 3:6 : "Porque Eu, o Senhor, não mudo..."
Nessa questão, achamo-nos diante de um dos mistérios divinos. Dizem alguns que se alguém orou e uma mudança ocorreu é porque Deus já havia decidido operá-la. Sabia que a pessoa iria pedi-la e que sua resposta seria positiva. Outros pensam que Ele deixa mesmo algumas opções em aberto, dependendo de nós pedirmos ou não. E ainda outros creem que aquele que ora é que se muda para ajustar-se à vontade de Deus.
A verdade é que não sabemos exatamente como tudo se passa. Entretanto não temos dúvidas de que Deus opera. Os fiéis oram e Ele opera certos atos que para nós parecem mudanças. É pouco provável que Ezequias tenha discutido com o profeta os detalhes do que lhe sucedeu. O que interessava era que havia orado e Deus mudara o que havia determinado. Isso bastava!
2. A oração muda as circunstâncias?
Se Ezequias nos visse hoje, era possível até que dissesse:"Não fiquem aí especulando! Eu orei e Deus mudou as circunstâncias!" No entanto não nos achamos limitados apenas à experiência de Ezequias. Temos também uma declaração direta de Deus em Tiago 5:16-18: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou de novo, e o céu deu chuva , e a terra fez germinar seus frutos." A mensagem desse texto é clara: as orações do justo são poderosas e eficazes. E o exemplo citado é Elias - ele orou e interferiu no clima.
Certa vez tive uma experiência semelhante. Achava-me num sítio em Colorado, onde se cultivava beterraba. Estava chovendo havia vários dias e o solo encontrava-se encharcado. Era época de colheita, mas, devido às chuvas, estava sendo impossível efetuar-se o serviço. Os tratores atolavam na lama. A previsão da meteorologia era de mais chuva para a região. Então oramos, pedindo a Deus que ela parasse. Naquela noite, o noticiário da televisão anunciou que as condições climáticas haviam mudado inesperadamente, e que a previsão era de tempo bom.
3. A oração muda as pessoas?
Uma das orações mais fervorosas que fazemos é a intercessora: a petição no sentido de que alguém se modifique. Os pais oram pelos filhos. Mulheres oram pelo marido. Homens oram pela esposa. Algumas pessoas oram por amigos. Outras oram por igrejas, empresas e até mesmo países. Todos os dias milhares de indivíduos pedem a Deus que modifique alguém.
O texto de Tiago 5:13-15 nos dá orientações muito específicas a esse respeito. "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecado, ser-lhe-ão perdoados”.
Obviamente a resposta da Bíblia para a pergunta "A oração muda as pessoas?" é afirmativa. Aliás, ela ordena que oremos para que Deus modifique outros. Eu mesmo já presenciei mudanças em outras pessoas, não apenas em resposta as minhas orações, mas também às de terceiros. Entretanto acredito que precisamos ser cautelosos. Não podemos achar que nossa oração modificará a vontade de outrem ou passará por cima de seus pecados. Lembremos que, segundo Tiago 5:14, é o próprio enfermo que deve pedir que orem por ele.
Deus dá a todo mundo a liberdade de tomar suas próprias decisões - até mesmo a de errar ou pecar. As decisões que tomamos podem causar aos outros terríveis males ou enormes benefícios. Se uma pessoa decidir matar alguém, ou viver na imoralidade, ou maltratar outros, ou cometer algum outro tipo de erro, ninguém pode forçá-la a modificar-se e resolver fazer o que é certo - nem mesmo pela oração. Ela tem de tomar essa deliberação sozinha. Contudo podemos orar a Deus para que Ele a coloque em situações nas quais venha a tomar a decisão acertada.
4. A oração me modifica?
Esse talvez seja o aspecto mais importante da questão. E para Jesus a resposta era positiva. Na véspera de Sua morte, quando orava, foi conversar com seus três amigos mais chegados e disse-lhes: "Orai, para que não entreis em tentação". Ele sabia que a vida é um campo de batalha espiritual. Todo crente acha-se nessa guerra. É como se houvesse minas no chão e balas cortando os ares. Todos nós corremos o risco de cair em pecado e ser destruído por ele. A melhor proteção de que podemos lançar mão é orar por nós mesmos. É claro que não é a oração que nos protege. Ela é apenas o meio pelo qual as forças do exército divino se colocam em ordem de batalha a nosso favor.
Quando oro, meu objetivo não é que Deus mude seus planos e faça tudo do meu jeito. Oro para que Ele me modifique e eu aja de modo que Ele quer. É como fazer o alinhamento do carro. Depois de rodarmos algum tempo, fazendo conversões, batendo em buracos e saliências da pista, as rodas ficam desalinhadas em relação ao veículo. Então o levamos à oficina. E o que o mecânico faz para corrigir o defeito? Desentorta o carro para emparelhá-lo com as rodas? Não. Ele ajusta as rodas para emparelhá-las com o carro. Assim também nós, todos os dias, precisamos fazer o alinhamento do nosso ser com Deus: nossos pensamentos com os dEle, nossa vontade com a dEle e nossa vida com a dEle. É, a oração muda a gente.
Outro aspecto dessa questão é que não adianta mudar sem Cristo. Por outro lado, é impossível estar em Cristo sem mudar. Portanto, ao orarmos, temos de colocar no centro de tudo a pessoa de Jesus, e não aquilo que desejamos ver mudado. Precisamos buscar a Cristo mais do que as mudanças, para obtermos o máximo do Senhor e delas.
Equipe Biblia.com.br
___________________
Fonte: Mensagem da Cruz - Abril- Junho/96. p. 3-6.
[Extraído do livro: Winning the Values War in a Changing Culture (Ganhando a Guerra dos valores numa sociedade em constantes mudanças), 1994.]
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[post_excerpt] => O que muda com a oração? Deus muda? As circunstâncias e as pessoas mudam? E você, muda?
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[post_content] => Algumas verdades básicas devem ser, aqui, estabelecidas para o nosso estudo sobre a assunto: (1) obediência nunca é meio de salvação, (2) não repousa na obediência nenhum mérito que contribua para a salvação do homem, (3) a obediência é resultado e demonstração da verdadeira salvação em Cristo, recebida unicamente pela graça através da fé (leia-se Romanos 3:21-28; Gálatas 2:16, Tiago 2:26).
A vida de fé dos que creem em Cristo produz o fruto da fé através das obras que resultam da fé e do esforço que provém do amor. “A obra da fé do crente justificado é o fruto da justificação e a expressão de uma vida guiada pelo Espírito Santo em santificação.” (Gerard Hasel, Divine Judgment, 828). Os mandamentos de Deus são para ser guardados por todo crente que foi salvo com o novo objetivo de sua vida: ser santo. Paulo nos ensina que recebemos “graça e apostolado, para a obediência da fé” (Romanos 1:5).
A salvação se mostra no crente pelas obras que se harmonizam com a vontade santa de Deus, e o separam do mundo, mas estas nunca são meio ou mérito para a sua salvação pessoal.
Não podemos esquecer que “o perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração.” (Ellen G. White, MDC, 114). Assim justificação, que é sinônimo de perdão, não é apenas um ato de Deus em Cristo que livra o transgressor da condenação do pecado, mas é um livramento do pecado e é o poder que transforma o coração do pecador para então viver em santidade. Na justificação o pecador perdoado recebe, no mesmo momento em que crê, o poder do Espírito para viver em santidade. (leia-se Romanos 8:1-17; Efésios 1:13,14; Atos 11:14-18). Com base nestes textos pode-se afirmar que quando o pecador aceita a Cristo como seu salvador ele é selado pelo Espírito, tem o penhor do Espírito, e é batizado pelo Espírito.
Além disso, Paulo explica em sua carta a Tito, (Tito 3:3-7, leia-se) que quando os homens “néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos...”(v.3) eles são salvos, e o são pelo “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”(v.5). E no verso seguinte ele chama isso de “justificados pela graça.”(v.7) Entendida desta forma a justificação não é apenas forense, legal, apenas um ato de Deus em Cristo, sem que nada ocorra conosco. Não, ela não só é feita por nós, mas também em nós. Porque quando a pessoa crê em Cristo, no ato de crer, ela é selada, batizada, lavada pela renovação e regeneração do Espírito, e ainda recebe o Espírito como penhor, segurança da sua salvação. As obras, desta forma, nascem a partir do momento em que fui justificado, pois nela, na justificação, a pessoa é fortalecida interiormente para obedecer. Por isso que o perdão não é só afastamento da culpa, mas livramento do pecado e a transformação do coração do pecador pelo transbordamento do amor de Deus, demonstrado no perdão e na vida de obediência.
A santidade tem como razão de ser aquilo que Deus disse a Israel, “... santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2). Santidade no seu aspecto relacional é um ato de Deus na vida das pessoas, como é declarado em Hebreus 10:10 “...temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.” Santidade neste caso ocorre num momento da vida quando ao pecador é imputada a santidade de Deus. Por outro lado a santidade pode ser entendida como processo de crescimento moral (leia-se 1 Pedro 2:2; Colossenses 1:10; 2:7; Romanos 6:2-14). O ser humano pelo poder do Espírito mortifica os feitos da carne e vivifica sua natureza espiritual (leia-se Romanos 8:11, 13), cujo alvo final é imitar o padrão perfeito, Jesus Cristo.
Esta santidade influenciará todos os aspectos da vida do cristão, conduzindo-o sempre a um nível moral mais elevado. Integridade, honestidade, bondade, pureza moral, obediência em todas as coisas assinalarão a vida da pessoa que aceitou a Jesus Cristo como seu salvador pessoal (leia-se 1 João 5:1-3). Portanto, a salvação unicamente pela graça mediante a fé em Cristo se manifestará em uma vida de fidelidade e obediência.
Equipe Biblia.com.br
[post_title] => A obediência a Lei de Deus não é contrária à salvação gratuita?
[post_excerpt] => A obra da fé do crente justificado é o fruto da justificação e a expressão de uma vida guiada pelo Espírito Santo em santificação.
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[post_content] => A páscoa é a festa instituída no Êxodo para celebrar a noite de fuga do Egito por parte dos Israelitas. Nesta noite, em todos os lares Egípcios que não celebraram a Páscoa os primogênitos foram mortos. Pouco tempo antes da partida do povo de Israel do Egito o Senhor instruiu a Moisés que "este mês" (mês de Abib, mais tarde chamado de mês de Nisan) deveria se tornar o primeiro mês do ano, e que no décimo dia deste mês cada família ou um grupo maior deveria separar um cordeiro, e no décimo quarto dia eles deveriam matar este cordeiro ao entardecer e comê-lo à noite. Este mês corresponde ao nosso mês de abril, na palestina era a época em que os grãos de cereais estavam maduros[1].
Instruções detalhadas foram dadas (Êxodo 12:1-28) para esta refeição cerimonial que deveria se tornar uma observância anual. Naquela ocasião e nos anos subsequentes a Páscoa foi celebrada por famílias ou grupos de famílias no ambiente familiar. Pães sem fermento deviam ser usados na festa pascal, como lembrança perene da pressa daquela noite de livramento (Êxodo 12:34). As ervas amargas deveriam ser ingeridas. Não se sabe ao certo que tipo de "ervas" eram usadas no Egito. Mas sabe-se que alface e escarola são nativas tanto no Egito como na Palestina, e têm sido usadas pelos judeus associadas à festa da Páscoa. As ervas amargas tinham o propósito de lembrar aos participantes de sua escravidão e do amargo sofrimento na terra do Egito.[2]
Os primogênitos dos Israelitas deveriam ser consagrados a Deus perpetuamente, como lembrança de sua redenção pela morte dos primogênitos do Egito. Mais tarde a Páscoa passou a ser celebrada pelos filhos de Israel apenas no santuário, que posteriormente se estabeleceu em Jerusalém (Deuteronômio 16:2, 5 e 6). No tempo de Jesus, os cordeiros pascais eram mortos pelos sacerdotes no Templo na tarde do dia 14 de Nisan, e aqueles que trouxeram os cordeiros então os levavam para casa para serem assados. Embora a participação fosse obrigatória apenas para os homens adultos, a família poderia ir voluntariamente. Tal era o caso de José, Maria e o menino Jesus que sempre iam à Jerusalém para a festa da Páscoa (Lucas 2:41-43).
Os evangelhos relatam Jesus participando de várias Páscoas, a última delas sendo a ocasião em que ele instituiu a Santa Ceia (Mateus 26:18-30). Além de ser um memorial do Êxodo, quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito - a Festa da Páscoa, centralizada no cordeiro a ser sacrificado, apontava também para o futuro Messias, "o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Além disso, as instruções recebidas por Moisés e repassadas para o povo de que nenhum osso deveria ser quebrado do cordeiro sacrificado (Êxodo 12:46; Números 2:12) sem dúvida encontraram um cumprimento fiel no fato de que os ossos de Jesus não foram quebrados por ocasião de sua morte (João 19:36; Salmo 34:20).[3]
Paulo especificamente declara que Cristo é "nosso cordeiro pascal", "sacrificado por nós". “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1 Coríntios 5:7). Parece que tudo ao redor da Páscoa foi destinado por Deus para ser uma grandiosa figura histórica de Cristo, o Cordeiro Pascal, que por seu sangue nos livra do mundo hostil[4]. Depois da destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C., qualquer possibilidade de abater vítimas em forma ritual pública cessou completamente, e a Páscoa Judaica passou novamente a ser uma festa íntima em família conforme nos dias primitivos[5]. O Judaísmo perpetua até hoje a celebração da Páscoa.
Equipe Biblia.com.br
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[1]Seventh Day Adventist Bible Commentary (Washington, DC: Review and Herald, 1976), p. 549.
[2]Seventh Day Adventist Bible Commentary (Washington, DC: Review and Herald, 1976), p. 551.
[3]Seventh Day Adventist Bible Dictionary (Washington, DC: Review and Herald, 1960), p. 817.
[4] Manual Bíblico (SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1983), p. 119.
[5] O Novo Dicionário da Bíblia (SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1962), p. 1208.
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[post_content] => Algumas pessoas argumentam que Jesus e o apóstolo Paulo guardavam o Sábado porque eles eram judeus. Contudo, o Senhor não guardou o Sábado só “porque era judeu” ou para “agradar judeus”. Ao estudarmos detidamente sobre o tema, veremos que o objetivo de Cristo ao guardar este dia era o fato deste “ser um mandamento de Deus”, dado no princípio, antes de haver o pecado (João 15:10; Gênesis 2:1-3) e Ele O fazia motivado pelo amor a Deus. O mesmo devemos fazer: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Outro fator que leva-nos a crer que Jesus não guardou o sábado para agradar aos judeus é o fato de o Sábado existir antes dos judeus. Quando Deus estabeleceu o dia de repouso (Jesus estava presente na criação – João 1:1-3), não havia judeus na face da terra, mas apenas Adão e Eva (Gênesis 2:1-3). Não podemos supor de forma alguma que enquanto Deus “descansava”, ou seja, “cessava suas atividades” no Sábado, Adão e Eva trabalhavam). Isto indica que o sábado é “do Senhor” (Êxodo 20:10) e não “dos judeus”.
Jesus guardou o sábado a fim de obedecer ao mandamento divino; o fez a fim de celebrar a criação de Deus, pois sabia que este é um memorial do Criador. Ele ensinou enquanto esteve na terra a guardá-lo do modo correto e não da maneira fanática e extremista dos fariseus. Com isto, não podemos dizer que Jesus guardava o mandamento para agradar judeus (Seus embates com os fariseus mostram o contrário), sendo que muitas de suas discussões com os fariseus giravam em torno da maneira como este dia era observado. Se Cristo tivesse o intuito de agradar os líderes da época, teria cedido às pressões farisaicas para que observasse o Sábado a seu modo. Como diz A. B. Christianini, “Não foi com objetivo de agradar judeus, porque os desagradou bastante, a ponto de ser expulso da sinagoga e da cidade. Queriam atirá-lo ao precipício”[1]
Outra forte evidência encontra-se em Lucas 4:16 (veja também o verso 31): “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”. Ele ensinava neste dia “no poder do Espírito” (verso 14). Quero analisar com o irmão três palavras sublinhadas no texto, levando-se em conta a língua original em que foram escritas (grego): “segundo”, “seu” e “costume”. As informações a seguir extraí do Léxico Grego de Strong.
“Segundo” – grego kata (kata). Significados: 1) abaixo de, por toda parte; 2) de acordo com, com respeito a, ao longo de.
“Seu” – grego autov (autos). Significados: 1) ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo. 2) ele, ela, isto; 3) o mesmo.
“Costume”– grego eiothos (etho). Significados: 1) estar acostumado, habituado; 2) aquilo que é hábito; 3) uso, costume.
Assim, é impossível, de acordo com o original, apoiarmos a ideia de que Cristo guardava o Sábado por ser judeu ou por querer “agradar” tal povo. O termo “seu” no grego indica que o “costume” (hábito) era de si mesmo. Lucas 4:16 poderia perfeitamente ser traduzido da seguinte forma: “... Jesus, de acordo com o seu próprio hábito, entrou num Sábado na sinagoga...”.
Interessante é que tais expressões aparecem também em Atos 17:2. Isto indica, sem margem para dúvidas, que também o apóstolo Paulo guardava o sábado por sua própria convicção! Aliado a isto está o fato de que em Atos 16:13 temos um episódio em que Paulo guardou o sábado ao ar livre, em um lugar tranquilo, longe das sinagogas e em um país estranho. Ora, se ele quisesse santificar o sábado apenas para agradar aos judeus, então por que o fez em uma província Romana? Tal é uma prova fortíssima de que Paulo não guardou o sábado nessa cidade só porque ali havia mulheres judias; o fez também porque é um dos mandamentos de Deus. Destaco também o fato de grandes comentaristas afirmarem que o mais provável era que Lídia não era de origem judaica, mas uma gentia convertida ao judaísmo (o termo “temia a Deus” [original] em Atos é usado para referir-se aos gentios que, como Cornélio, haviam aceitado o judaísmo e adoravam a Deus [prosélitos]). Billy Graham, grande pregador Batista, é sincero em afirmar que este texto (Atos 16:13) é um dos “pontos fortes dos Adventistas em favor do sábado”.
O evento registrado em Atos 13:42-44, ocorrido (aproximadamente) 45 anos após a cruz, indica que mesmo após a morte do Salvador, o sábado vigorou. Lembremos que nesta reunião “não estavam apenas judeus”, mas também gentios e prosélitos. Ótima oportunidade para ensinar (ou pelo menos introduzir o assunto) que o dia de repouso não mais vigorava. Do mesmo modo, Atos 18:3-4 e 11 é muito esclarecedor. Paulo, “segundo seu costume” (Atos 17:2 – já vimos o significado do termo seu no grego), após uma semana de trabalho, discorria com seus ouvintes, judeus e gregos acerca das Escrituras. Ele ficou nesta cidade (Corinto) um ano e seis meses, o que indica que ele teve tempo suficiente para ensinar ao povo que o dia de repouso “havia mudado”. Entretanto, ele não fez isto. Muito pelo contrário: durante este período, guardou nada menos que 78 sábados. Será que isto não nos diz nada?
Após estas evidências, a única conclusão a que podemos chegar é a de que, muito mais do que apenas manter contato com os judeus na sinagoga, o apóstolo Paulo observava o preceito porque “tinha prazer na lei de Deus” (Romanos 7:22) por considerá-la “santa, justa e boa” (Romanos 7:12) e porque amava seguir o exemplo de seu salvador (1 João 2:6; Gálatas 2:20; Lucas 4:16). O apóstolo guardou o Sábado por toda a sua vida (Atos 25:8). Nunca foi contra a lei de Deus, mas sim oponente a um sistema religioso que considerava a lei um meio de salvação (1 Timóteo 1:8) Vemos isto também em Gálatas e Romanos. Lendo os capítulos 7 e 8 deste último livro podemos ver que nós estamos livres é do pecado e não da lei. Quando o apóstolo afirma que “Morremos para a lei” [Romanos 7:4] o faz no sentido de que não dependemos dela para ser salvos. (Compare com Romanos 6:14, 7:25, 3:31, 6:15).
Cabe a ressalva de que o apóstolo não considerou a lei de Deus como sendo “ministério da morte gravado em pedras” (2 Coríntios 3:7), “ministério da condenação” (2 Coríntios 3:9) e transitória (2 Coríntios 3:13), pois lei não é sinônimo de ministério. “Ministério da morte” ou “ministério da condenação” refere-se à antiga ministração da lei, ou seja, os meios como era ensinada e aplicada. O que foi “abolido” no verso 14 é o “antigo concerto”. A palavra grega que aparece no verso é diatheke (concerto, acordo) e não nomos (lei). Conquanto o decálogo fizesse parte do antigo concerto[2], o mesmo possuía existência independente e, portanto, não cessou juntamente com a antiga aliança (mesmo sendo salvos pela graça não deixamos de guardar os mandamentos, entre eles: “não roubarás’, “não dirás falso testemunho”). Prova disto encontramos no fato de, sob o Novo Concerto, a lei ser “escrita no coração” daquele que segue a Cristo (Jeremias 31:33, Hebreus 8:10).
O Sábado é uma das únicas instituições (a outra é o casamento) que ainda possuímos de um mundo sem pecado. Não o tiremos de nossa experiência.
Equipe Biblia.com.br
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[1] A.B. Christianini, Sutilezas do Erro (2ª Edição Revista e Ampliada), p. 187.
[2] Em algumas ocasiões a Bíblia chama a lei de Aliança (ver, por exemplo, Dt 4:13). Isto ocorre não porque a lei em si é o antigo concerto, mas porque possuía uma íntima relação com ele. Porém, possui existência própria, existiu antes do antigo concerto ter sido estabelecido. A fim de entender melhor esta forma bíblica de expressão, compare Deuteronômio 4:13 com o cap. 9:21.
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"O ser humano foi criado mortal ou imortal?"
A fim de compreender o conceito bíblico de imortalidade precisamos fazer uma clara distinção entre a imortalidade inerente a Deus e a imortalidade condicional das Suas criaturas. A Bíblia afirma que Deus é "o único que possui imortalidade" inerente em Si mesmo (1 Timóteo 6:16). Como a única Fonte da vida, Deus concedeu originalmente o dom da imortalidade a todas as Suas criaturas, na condição de que estas continuassem vivendo em plena comunhão com Ele. Portanto, o estado de imortalidade no qual o ser humano foi originalmente criado não era algo inerente em si mesmo, mas derivado do relacionamento com Deus.
Quando Adão e Eva se separaram de Deus, pelo pecado, perderam o dom da imortalidade, tornando-se sujeitos à morte (Gênesis 3). Paulo esclarece que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23) e que pelo pecado de Adão entrou a morte no mundo (Romanos 5:12). O homem natural, separado de Cristo, permanece em estado de total alienação espiritual (Isaías 59:2; Efésios 2:1 e 5) e haverá de sofrer finalmente a morte eterna e a completa destruição (Malaquias 4:1). Por outro lado, aqueles que aceitam a Cristo como Salvador pessoal obtêm dEle, já nesta vida, a garantia da vida eterna (1 João 5:12) e receberão, por ocasião da segunda vinda de Cristo, o dom da imortalidade (1 Coríntios 15:51-54).
É certo que muitos cristãos, ao longo dos séculos, creram e ainda continuam crendo que o ser humano possui uma alma imortal que habita em um corpo mortal. Essa alma permaneceria viva e consciente mesmo após a morte do corpo. Mas Oscar Cullmann, em sua célebre obra intitulada Immortality of the Soul or Resurrection of the Dead? The Witness of the New Testament (Imortalidade da Alma ou Ressurreição da Morte? O que diz o Novo Testamento), demonstra que essa teoria não é um conceito bíblico, mas uma reminiscência da filosofia grega. A Bíblia diz que o homem é um todo indivisível (Gênesis 2:7), e que nenhuma de suas partes continua existindo conscientemente separada do todo (ver Salmo 115:17; 146:4; Eclesiastes 9:5 e 10).
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Gostaria de saber se em 1 Timóteo 4:1-5 Paulo não estaria ordenando os cristãos a comerem de tudo.
O texto de 1 Timóteo 4:1-5 fala da apostasia dos “últimos tempos”, quando falsos mestres propagariam “ensinos de demônios”, proibindo “o casamento” e exigindo a “abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade”. A isso é acrescentado: “pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ação de graças, nada é recusável, porque, pela Palavra de Deus e pela oração, é santificado”.
Algumas pessoas têm sugerido, equivocadamente, que nesse texto Paulo esteja eliminando todas as distinções entre alimentos “limpos” e “imundos” do Antigo Testamento (ver Levítico 11), e que os cristãos do Novo Testamento têm hoje plena liberdade de comer, sem quaisquer restrições, de “tudo que Deus criou”. Ora, se esse fosse o caso, então estaríamos justificados em comer até mesmo a carne de outros seres humanos, também criados por Deus (Gênesis 1:26 e 27), o que é completamente inaceitável.
Abalizados comentaristas bíblicos têm reconhecido que a discussão de Paulo em 1 Timóteo 4:1-5 diz respeito a certas proibições alimentares antibíblicas, propagadas pelos gnósticos do 1º século d.C. Os adeptos do gnosticismo criam que a matéria fora criada não por Deus, mas por uma divindade inferior (Demiurgo), sendo má em sua essência. Abstendo-se de relações sexuais e de certos alimentos “materiais” (especialmente de toda espécie de carne), criam que estavam dando provas de uma mais profunda espiritualidade, que levaria a alma a libertar-se futuramente de tudo o que é material.
Paulo contesta essa dicotomia gnóstica, ao afirmar que os verdadeiros “alimentos” foram criados pelo próprio Deus (e não por uma divindade inferior), sendo consequentemente bons e apropriados para o consumo. Portanto, o texto sob discussão não está dizendo que podemos comer de tudo o que Deus criou (alimentos e não alimentos), mas apenas de tudo aquilo que Ele criou com o propósito específico de servir como alimento.
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O que significa a "Festa da Lua Nova" em Isaías 66:23?
No cerimonial religioso hebreu, a "Festa da Lua Nova" ocorria no início de "cada mês", sendo celebrada "todos os meses do ano" (Números 28:11 e 14). Como ocasião especial de adoração (Ezequiel 46:1-8), nesse dia tocavam-se as trombetas sagradas e ofereciam-se "holocaustos" e "ofertas de manjares" ao Senhor (Números 10:10; 28:11-15; Salmo 81:3); o povo abstinha-se de atividades comerciais e seculares (Amós 8:5); realizavam-se também banquetes especiais (1 Samuel 20:5, 18, 24, 27 e 34); e pelo menos algumas pessoas costumavam visitar os profetas (2 Reis 4:22 e 23).
O Antigo Testamento emprega, de forma simultânea, as expressões "sábados", "Festas da Lua Nova" e "festas fixas" (1 Crônicas 23:31; 2 Crônicas 2:4; 8:13; 31:3; Neemias 10:33; Isaías 1:13 e 14). Em Isaías 1:10-15 é mencionado o hipócrita culto pré-exílico associado com "as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações" ou "vossas solenidades". Mas, desconhecendo as "festas fixas" anuais dos israelitas, Isaías 66:22 e 23 fala apenas do sábado (semanal) e da Festa da Lua Nova (mensal) como ocasiões especiais em que os remidos haveriam de adorar a Deus nos "novos céus" e na "nova terra" (comparar com Apocalipse 21:1). Em outras palavras, Isaías anteviu, nesse texto, que os remidos haverão de se reunir semanal e mensalmente para adorar o seu Criador (comparar com Apocalipse 7:9-12).
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Quais são as dispensações que Deus nos concedeu? Estamos sob a dispensação da graça?
Muita especulação tem havido sobre o número e a natureza das dispensações ou sistemas de relacionamento entre Deus e a raça humana. A grande maioria dos “dispensacionalistas” contemporâneos alega (1) que a história bíblica está dividida em sete dispensações distintas; (2) que Deus possui ainda hoje propósitos salvíficos diferentes para Israel e para a Igreja; e (3) que vivemos hoje sob a “dispensação da graça”, enquanto os israelitas estiveram, do Sinai à morte de Cristo, sob a “dispensação da lei”.
Por mais atrativos que os diagramas dispensacionalistas possam parecer, eles carecem de fundamentação bíblica. A divisão da história da salvação em sete dispensações distintas, como proposta pelos dispensacionalistas, não deriva de uma exegese acurada dos textos bíblicos onde aparecem os termos gregos oikonomia (traduzido como “dispensação” em Efésios 1:10; 3:2 e 9; Colossenses 1:25) ou aión (traduzido como “era[s]” em Lucas 20:35; Judas 25), e nem sempre é sugerida pelo consenso geral das Escrituras. Tal divisão não passa, portanto, de um esquema artificial, arbitrariamente imposto às Escrituras, que acaba retalhando a unidade tipológica da Palavra de Deus.
A própria Bíblia divide a história humana em duas grandes dispensações, interligadas através de um relacionamento tipológico. A primeira delas é a dispensação do Antigo Testamento, que se estendeu da queda do homem à morte de Cristo; e a segunda é a presente dispensação do Novo Testamento, que iniciou com a morte de Cristo e prossegue até a Sua segunda vinda. A epístola aos Hebreus define o relacionamento tipológico existente entre ambas as dispensações ao mencionar que a primeira foi um tipo (“figura” ou “sombra”) da segunda; e que esta, por sua vez, é o antítipo (realidade ou concretização) da primeira (ver Hebreus 7:10).
Já a teoria dispensacionalista de uma permanente distinção entre Israel e a Igreja desconhece completamente o conceito neotestamentário de que em Cristo todas as distinções raciais e étnicas foram desfeitas. Paulo é claro em afirmar que em Cristo “não há distinção entre judeu e grego” (Romanos 10:12), e que todos os que estão em Cristo são também “descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3:26-29; ver Hebreus 11:8-16).
Sérias implicações teológicas estão associadas à falsa dicotomia dispensacionalista de que sob a antiga dispensação israelita “da lei” os pecadores eram salvos “pela lei” sem a graça, e que sob a presente dispensação cristã “da graça” as pessoas são salvas “pela graça” sem a lei. Se todos os seres humanos de todas as épocas são igualmente pecadores (Jeremias 13:23; Romanos 3:23; Efésios 2:1-3), como foi possível que alguns deles puderam ser salvos pelos seus próprios méritos de obediência à lei? Não teria Deus sido injusto para com as pessoas do Antigo Testamento, ao impor-lhes um plano de salvação legalista, bem mais severo do que o do Novo Testamento?
Uma análise detida do conceito bíblico de salvação revela o fato de que os pecadores foram, sob ambas as dispensações e em todos os tempos, sempre salvos pela graça (Salmo 6:4; Isaías 55:1-4; Efésios 2:8 e 9), justificados pela fé (Gênesis 15:6; Habacuque 2:4; Romanos 5:1) e julgados pelas obras (Deuteronômio 28; Mateus 5:16-21; 25:31-46; Apocalipse 20:11-13). Isso significa, em primeiro lugar, que o Antigo Testamento não ensina um caminho legalista de salvação. É interessante notarmos que, mesmo no concerto do Sinai (ver Êxodo 19:24), Deus primeiro salvou o Seu povo da escravidão do Egito (Êxodo 20:1 e 2) para depois proclamar-lhe o Decálogo e exigir a obediência (Êxodo 20:3-17).
Por semelhante modo, o Deuteronômio “não ensina”, de acordo com Gerhard von Rad, “um caminho legalista”, pois nele os imperativos da obediência requerida são sempre uma resposta de Israel aos indicativos da salvação anteriormente provida pelo Senhor. Além disso, todos os sacrifícios oferecidos sob a antiga dispensação prefiguravam em símbolos a suprema revelação da graça salvífica de Deus na morte de Cristo como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Por outro lado, a nova dispensação não ensina um caminho antinomista (sem lei) de salvação. A falsa teoria de que a graça de Deus invalida a necessidade da observância do Decálogo desvirtua completamente o plano da salvação. Se “pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4) e a lei fosse abolida, então não existiriam mais pecadores e, consequentemente, não haveria mais necessidade de salvação. Paulo refuta esta teoria ao afirmar que a fé não anula a lei moral (Romanos 3:31; ver Mateus 5:17 e 18), pois o problema do pecado não está na lei, que é santa, justa e boa (Romanos 7:12), mas no próprio pecador que precisa ser regenerado pela graça de Deus (Romanos 3:23). Aqueles que verdadeiramente aceitam o dom gratuito da salvação de Deus em Cristo passam da condenação da lei (Romanos 8:1-4) para a conformidade com a lei (Habacuque 8:8-10).
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