Jesus e Sua Relação com o Sábado Bíblico
antigo testamento
A relação de Jesus com o sábado bíblico é algo complexa e rica, que se entrelaça ao longo das Escrituras. Primeiro, Jesus, sendo co-criador, esteve presente no início dos tempos quando o sábado foi estabelecido. Esta origem divina do sábado demonstra como Deus foi intencional no que fez (Gênesis 2:2-3).
Pr. Adriano Luz
Dentro do contexto cristão, a figura de Jesus Cristo ocupa um lugar central. Ele é o Salvador, o Messias prometido, e o meio através do qual a humanidade pode se reconciliar com Deus. Jesus não é apenas o ponto central na teologia da salvação, mas também tem uma relação especial com o Sábado, o quarto mandamento do Decálogo. Neste artigo, vamos explorar a relação de Jesus com o sábado bíblico.
No princípio, após os seis dias da criação, Deus estabeleceu o sábado como um dia de descanso. Gênesis 2:2-3 relata: “E no sétimo dia Deus terminou a sua obra que tinha feito, e descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito. Como parte da Trindade, Jesus estava presente na criação, e portanto, também está intrinsecamente ligado à instituição do Sábado. Este dia não foi apenas um símbolo da majestade divina na criação, mas um presente dado à humanidade.
Durante o ministério de Jesus na Terra, vemos várias ocasiões em que Ele destacou a importância e o propósito verdadeiro do Sábado. Contrário aos ensinamentos dos fariseus que colocavam uma ênfase exagerada na forma e nas regras, Jesus enfatizou que o sábado foi feito para o benefício do homem e não o homem para o sábado (Marcos 2:27). Ele também menciona em Lucas 4:16 que era Seu costume ir à sinagoga no sábado, mostrando Seu compromisso com esse dia. Jesus curou enfermos no sábado, demonstrando através de atitudes, como em Mateus 12:10-12, que fazer o bem estava em perfeita harmonia com o propósito do Sábado.
O Sábado não é apenas uma observância do Antigo Testamento. Ele é visto como um memorial contínuo da criação e da redenção, simbolizando o descanso que encontramos em Jesus Cristo, conforme Hebreus 4:4-10, que aponta para um descanso eterno em Cristo. O sábado é também um sinal de lealdade e carinho ao Criador, distinguido de outros dias da semana, um símbolo de nosso compromisso com Deus como Seus filhos redimidos.
Em Mateus 12:8, Jesus se proclama “Senhor do Sábado”. Isso indica que Ele não só estava presente na instituição deste dia, mas que Ele tem autoridade sobre ele. Este título reforça a ideia de que o sábado pertence a Jesus e é sob Sua orientação que devemos observá-lo. Com essa afirmação, Jesus desafia diretamente a interpretação e prática rígida dos fariseus, mostrando que o Sábado deve ser observado no espírito de amor, misericórdia e comunhão com Deus.
A relação de Jesus com o Sábado bíblico é uma experiência muito rica, que se entrelaça ao longo das Escrituras. Primeiro, Jesus, sendo co-criador, esteve presente no início dos tempos quando o Sábado foi estabelecido. Esta origem divina do Sábado demonstra como Deus foi intencional no que fez (Gênesis 2:2-3).
Em segundo lugar, durante Seu ministério na terra, Jesus não só honrou o Sábado, mas também explicou seu verdadeiro significado. Ele se contrapôs frequentemente às noções estritas e legalistas que obscureciam a verdadeira essência do Sábado como um dia de descanso, comunhão e cura. Seus atos e ensinamentos demonstraram que o Sábado não é apenas um ritual de observância, mas uma expressão profunda de fé e relacionamento com o Criador.
Além disso, o Sábado adquire um significado adicional como um símbolo do compromisso eterno de Deus com a humanidade (Êxodo 31:16-17). É um plano divino de salvação, um sinal da aliança entre Deus e Seu povo, e uma antecipação do descanso eterno que os crentes encontrarão em Jesus Cristo (Isaías 66:23).
Em resumo, a interação de Jesus com o sábado nos oferece uma visão mais profunda não apenas do Sábado em si, mas também do caráter amoroso e redentor de Deus. Esta relação enfatiza a necessidade de observar o Sábado não como um mero ritual, mas como uma celebração vibrante e significativa do amor eterno de Deus e da redenção encontrada em Jesus Cristo.
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