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Sexualidade e gênero: Uma perspectiva cristã

saúde mental

A igreja deve fazer mais do que apenas apontar o caminho certo a seguir no que diz respeito às perguntas sobre sexo e gênero; também deve aprender a ministrar eficazmente àqueles que lutam contra os efeitos do pecado e da Queda, quanto ao sentido do eu e da sexualidade.

 

 

A Bíblia declara que a criação do ser humano foi feita à imagem de Deus, o que inclui a distinção entre o homem e a mulher (Gênesis 1:27). Ambos os sexos eram essenciais para a imagem completa de Deus e ambos trouxeram as suas habilidades e dons especiais para a família, para a sociedade e para a comunidade de adoração. Jesus reafirmou a natureza sexual binária da criação dizendo que “Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10:6).1 Paulo também valorizou a distinção entre homem e mulher, vendo-a como um símbolo do relacionamento entre Cristo e a igreja (Efésios 5:31, 32). O apóstolo reconheceu que as diferenças entre os sexos exigiam, por vezes, papéis diferentes (Efésios 5:22-29), mas também afirmou a igualdade fundamental de homens e mulheres perante Deus na comunidade de fé (Gálatas 3:28).

À medida que a Igreja Cristã se desenvolvia, infelizmente, era impactada tanto pelo dualismo como pela visão centrada no homem do mundo greco-romano. A identificação do que é material com o mal, feita por Platão, influenciou a igreja a desenvolver um clero celibatário. Também a declaração de Aristóteles de que a mulher é um homem incompleto levou as mulheres a serem subjugadas como seres sociais e espirituais. A inferioridade tanto do casamento como das mulheres foi uma característica implícita e explícita no Ocidente medieval até a época da Reforma Protestante.

No século XVI, Lutero e Calvino restauraram o casamento como algo bom tanto para o reino de Deus como para a humanidade. Ambos deram o exemplo ao tomarem cada um uma esposa para si. A noção de distinção e separação de gênero, para fins de modéstia, castidade e proteção da mulher, foi defendida pelo ensino protestante. É claro que as noções de inferioridade de gênero não desapareceram da noite para o dia e o mundo protestante ainda está se debatendo com a questão do que significa ser “igual” e “diferente”.

As vertentes centrais do protestantismo, sejam elas calvinistas, luteranas, anglicanas ou anabatistas, geralmente levavam a sério a doutrina da depravação total. Acreditavam que o pecado havia impactado todas as partes dos seres humanos, incluindo os elementos físicos e mentais da sexualidade e do gênero. Tanto as Escrituras como a natureza ensinavam que os desvios da identidade física de gênero e uma orientação sexual apropriada (sexo oposto) eram os resultados da queda e que precisavam de ser resistidos, modificados e restringidos.

DESENVOLVIMENTOS MODERNOS: A IDENTIDADE DE GÊNERO HOJE

No século XX pós-freudiano, materialista e pós-moderno, o sentido subjetivo do eu e do desejo aproximou-se cada vez mais do centro de determinação da realidade e do valor da sociedade. A natureza, o seu desígnio e o seu propósito foram em grande parte abandonados como guia para o que é normativo e o bem, pelo menos na vida pública. A crença numa natureza humana decaída, que possui desejos inapropriados, também diminuiu.2

Essa desvinculação do físico do que é normativo e moral, como também a priorização do desejo humano, fez com que muitos na comunidade científica e médica secular considerassem os desvios de orientação sexual e de identidade de gênero como experiências minoritárias dentro de um espectro de normalidade, em vez de um desvio para o anormal. Por exemplo, a nova frase para confusão de gênero, a “disforia de gênero”, implica que a identificação com o gênero do sexo oposto é um “problema” apenas se causar angústia ou sofrimento.3

No entanto, muitos estudiosos e teólogos evangélicos, incluindo os adventistas, acreditam que essa mudança representa muito mais uma mudança ideológica e filosófica, em vez do progresso natural da descoberta científica. As revisões na filosofia e na política, relacionadas com o gênero e a sexualidade, salientam eles que precederam em muitas décadas a essas alterações na perspectiva científica e médica. A libertação dos desejos sexuais, do comportamento e da identidade das restrições tradicionais, quer bíblicas quer naturais, fazia parte de uma agenda política e jurídica explícita de certos grupos de defesa do século XX, especialmente à União Americana pelas Liberdades Civis, a partir da década de 1920. 4

Os cristãos que analisam essas formas de desenvolvimento têm argumentado que permitir que o sentido subjetivo de gênero de uma pessoa se sobreponha a todas as evidências físicas objetivas é a “rendição a uma forma de gnosticismo” e mais uma acolhida do dualismo material/espiritual grego. 5

Em um ambiente como esse, os cristãos devem fazer um esforço especial para permanecerem fiéis aos princípios bíblicos da realidade. Ao aplicar esses princípios hoje, é geralmente reconhecido ser necessário distinguir entre questões de intersexo e transgênero. O intersexo envolve ambiguidade biológica e genética real e apa- rente em relação ao sexo. (No entanto, não existe hermafrodismo verdadeiro e a comunidade médica está se afastando do uso do termo intersexo, com suas implicações de algum tipo de terceiro sexo ou sexo intermediário, para distúrbios do desenvolvimento sexual). 6

Transgenerismo, por outro lado , envolve um sexo biológico claro que está em desacordo com o sentido subjetivo de gênero de uma pessoa. A grande maioria daqueles chamados transgêneros não são intersexuais.7

Dada a base biológica da sua condição, parece que as pessoas intersexuais precisam de espaço para resolver o seu enigma de identidade biológica – que envolve os cromossomos, as gónadas e outras características sexuais primárias e secundárias, bem como a identidade autopercebida – em consulta com os pais, médicos, conselheiros e pastores. Uma vez compreendida a sua identidade sexual biológica, então eles serão capazes de dar os próximos passos para conviverem com um gênero consistente consigo mesmos. 8

Ao se relacionar com aqueles que lutam contra um sentimento puramente subjetivo de transgênero, deve-se ter cuidado, preocupação e compaixão cristãos. Alguns cristãos com uma antropologia dualista, em que o espírito/mente da pessoa é separado ou distinto do corpo, estão demostrando alguma vontade de aceitar e acomodar a expressão dos impulsos transgêneros. 9

Mas para os cristãos com uma antropologia mais holística da mente, do corpo e do espírito em relação às pessoas com gênero, é difícil, senão impossível, falar de uma identidade de gênero que seja completamente separada ou oposta à do corpo.10

Dada a crença adventista no impacto total do pecado sobre a pessoa – mente, corpo e espírito – não é surpreendente, pode-se argumentar, que às vezes haja confusão em relação à realidade. Os psicólogos sabem que existem estados mentais e delírios que fazem com que as pessoas rejeitem a realidade de seu próprio corpo – como é o caso dos anoréxicos (cuja imagem corporal é diferente da realidade), dos transacionados (aqueles que pensam que são ou deveriam ser deficientes, o que às vezes é denominado de Transtorno de Identidade da Integridade Corporal), ou aqueles que sofrem de disforia de espécie (a crença de que são, na verdade, um animal). 11

ABRAÇANDO A REALIDADE DO CORPO/MENTE

A maioria dos especialistas concorda que essas condições são mais adequadamente tratadas como condições psiquiátricas/psicológicas, nas quais a mente é ajudada a abraçar a realidade do corpo. A alternativa é danificar o corpo, permitindo a magreza prejudicial à saúde, a amputação ou destruição de partes do corpo perfeitamente saudáveis ou a remodelação artificial do corpo em formas não humanas. Para muitos cristãos, isto significaria participar na destruição da imagem de Deus.

Essa preocupação cristã possui uma implicação mais forte ainda quando se trata daquele elemento da humaidade, a identidade sexual, pois a Bíblia ensina que ela tem uma ligação especial com a imagem de Deus. 12 Alterar essa imagem é, em última análise, distorcer a pessoa criada por Deus. Sobre essa questão, uma equipe de estudo cristão assim se posicionou:

“Recomendar a cirurgia de mudança de sexo como ‘a solução’ pode, consequentemente, ser visto como um incentivo inútil de submissão a uma imagem distorcida de si mesmo. É uma solução que permite que uma profunda confusão psicológica e a dor sofrida pelas pessoas transexuais não sejam tratadas, aumentando assim a perspectiva de danos emocionais futuros. Em vez de permitir que isso aconteça, a igreja deveria ser capaz de oferecer uma esperança mais plena. Uma resposta cristã que enfatize a integridade psicológica e física, em vez de se concentrar exclusivamente em mudanças físicas artificiais e cosméticas, na esperança de que elas produzam por si mesmas o desejo de unidade psicossomática, reflete mais verdadeiramente uma visão bíblica da saúde holística.” 13

Dentro de uma cosmovisão bíblica e que afirma a natureza, parece que noções puramente subjetivas de transgênero caem na categoria de confusão psicológica e devem ser tratadas mental e psicologicamente. Essa conclusão é apoiada por estudos sistemáticos históricos e recentes de pessoas que foram submetidas a cirurgia de redefinição sexual. Um estudo inicial realizado em 1979 mostrou que, embora os pacientes transexuais submetidos à cirurgia rela- tassem algum nível de satisfação subjetiva e felicidade com a sua mudança, as medidas objetivas da saúde mental subjacente, incluindo depressão, ansiedade e formas básicas de lidar com a vida, permaneceram inalteradas. Os resultados desse estudo fizeram com que a Universidade Johns Hopkins descontinuasse as cirurgias de mudança de sexo. 14

Estudos mais recentes apresentaram resultados mistos, mas nenhum deles alterou fundamentalmente a conclusão de que a mudança de sexo é, na melhor das hipóteses, uma intervenção ambígua, que tem os seus próprios custos e encargos. Conforme afirmaram recentemente alguns investigadores da Johns Hopkins, “as provas científicas resumidas sugerem que temos uma visão céptica em relação à afirmação de que os procedimentos de redefinição sexual proporcionem os benefícios esperados ou resolvam as questões subjacentes que contribuem para que haja riscos elevados de saúde mental entre a população transgênero.” 15

É claro que surgem sempre novos estudos e, alguns deles, sem surpresa, pretendem apoiar a nova linha ideológica de gênero de que a transição produz resultados positivos para as pessoas transgênero. Mas é bastante revelador que a organização nacional que supervisiona a política Medicare/Medicare tenha se recusado a fornecer uma regra nacional que apoie o financiamento de serviços de transição. Em 2016, sob a administração Obama, após uma revisão de literalmente dezenas de estudos, a conclusão foi de que a evidência clínica “é inconclusiva para a população do Medicare”. 16

Na verdade, tal como foi descrito pelo painel de decisão, muitas provas eram negativas e profundamente preocupantes. O maior e mais robusto estudo que o painel analisou foi o da Suécia, que tem apoiado a transição de gênero há muitos anos. Esse estudo identificou um aumento da mortalidade e da hospitalização psiquiátrica em comparação com os controles correspondentes. A mortalidade deveu-se principalmente aos suicídios consumados (19,1 vezes maior do que nos suecos de controle). Além disso, a mortalidade por neoplasias e doenças cardiovasculares também aumentou para 2 a 2,5 vezes. O risco de hospitalização psiquiátrica foi 2,8 vezes maior do que nos controles, mesmo após o ajuste para doença psiquiátrica prévia. 17

A NATUREZA TEM A ÚLTIMA PALAVRA

Em última análise, a natureza tem a última palavra. Ninguém pode realmente mudar de sexo. Uma operação completa de “mudança” de sexo consiste em destruir a genitália e os sistemas reprodutivos normalmente funcionais e substituí-los por meros fac-símiles e representações físicas que não podem mais funcionar reprodutivamente. A identidade sexual subjacente do corpo não muda, os cromossomos, o DNA e a teia de outras características relacionadas ao sexo são os mesmos. Essa persistência da identidade sexual subjacente é evidenciada pelo esforço constante do corpo para retornar ao seu estado natural. Assim, há uma necessidade de “mudar” os pacientes para receberem terapia hormonal pelo resto da vida para repelirem esses esforços corporais. Esses regimes medicamentosos para toda a vida apresentam efeitos colaterais e riscos próprios para a saúde, como trombose e parada cardíaca, o que exige que os pacientes sejam continuamente monitorados e supervisionados por profissionais médicos. 18

Além das preocupações de saúde com o indivíduo, há também implicações bastante perturbadoras quanto às políticas públicas e na segurança pública ao permitir que as pessoas decidam o seu gênero com base inteiramente em percepções subjetivas. Separar homens e mulheres solteiros, e meninos e meninas quando se trata do uso dos banheiros, vestiários e alojamentos protege a modéstia e a pureza sexual, que são valores tanto para a igreja como para a sociedade.

Igualmente importante e mais básico ainda é que também protege as meninas, moças e mulheres dos predadores masculinos, cuja maior força e agressividade tornam as mulheres particularmente vulneráveis se a sociedade e as suas instituições não mantiverem essa preocupação com respeito ao gênero. Essa preocupação não se baseia na crença de que as pessoas transexuais sejam de alguma forma mais violentas ou predatórias do que outras. Na verdade, é o fato de que, uma vez alteradas as regras, será quase impossível policiar homens heterossexuais, não-transgêneros, que afirmam ser transgêneros para obterem acesso aos banheiros femininos e aos vestiários para os seus próprios fins nefastos. Uma vez que a identidade de gênero baseia-se puramente em um sentido subjetivo de identidade, as autoridades geralmente devem aceitar a afirmação da pessoa de ser do sexo oposto ao valor nominal, apesar das aparências.

Está bem documentado que uma das melhores formas de manter as mulheres, as moças e as meninas bem seguras nos centros e campos de refugiados é fornecer banheiros bem seguros e separados por gênero. 19

O fato de a sociedade considerar a possibilidade de reverter essas regras de bom senso em relação aos banheiros, em um ponto em que a agressão sexual nas instituições públicas, como é o caso do Ensino Superior e das Forças Armadas, está atingindo níveis mais altos, é visto por alguns como um sinal da natureza extrema da confusão filosófica em nossa sociedade moderna. 20

CONCLUSÃO

Para os Cristãos, a associação dos sexos com a imagem de Deus tem significado não apenas teológico, mas também profético.  A lealdade ao sábado do sétimo dia se tornará o ponto final da controvérsia no tempo do fim.

Os cristãos também devem reconhecer a liberdade moral e a diversidade que Deus permite a toda a humanidade. Nem todas as coisas das quais discordamos moralmente podem ou devem ser proibidas pelo Estado. Sempre que possível, os cristãos que valorizam a liberdade devem trabalhar através de processos políticos para proteger os direitos e a dignidade das minorias sexuais e de gênero, garantindo ao mesmo tempo que a liberdade religiosa e os valores das organizações religiosas e das pessoas de fé serão protegidos. Não podemos comprometer as nossas crenças subjacentes sobre a natureza humana, a sexualidade e o casamento. Mas devemos defender essas verdades de forma que demonstre respeito pela imagem de Deus em todas as pessoas, incluindo aquelas das quais podemos diferir de suas opiniões sobre sexualidade e gênero.

Nicholas P. Miller JD pela Faculdade de Direito da Universidade de Columbia, Nova York, EUA; PhD pela Universidade de Notre Dame, Indiana, EUA, exerce a advocacia em Maryland e é professor de História da Igreja no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia da Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan, EUA. E-mail: nicholas@andrews.edu.

Citação Recomendada

Nicholas P. Miller , “Sexualidade e gênero: Uma perspectiva cristã,” Diálogo 35:3 (2023): 5-9

NOTAS E REFERÊNCIAS

  1. Salvo indicação em contrário, todas as referências bíblicas deste artigo são citadas da Nova Versão Internacional da Bíblia Sagrada. 1999. Usados com permissão. Todos os direitos reservados.
  2. John Witte, Jr., “Sex and Marriage in the Protestant Tradition, 1500– 1900”, em The Oxford Handbook of Theology, Sexuality, and Gender, Adrian Thatcher, ed. (New York: Oxford University Press, 2015), 318; Todd TW Daly, “Gender Dysphoria and the Ethics of Transsexual (i.e., Gender Reassignment) Surgery,” Ethics and Medicine: An International Journal of Bioethics 32:1 (Spring 2016): 41.
  3. Mark A. Yarhouse, Understanding Gender Dysphoria: Navigating Transgender Issues in a Changing Culture (Downers Grove, Illinois: IVP Academic, 2015), 14, 15.
  4. “Muito antes de fundarem a ACLU, [seus líderes] e outros que moldaram as primeiras políticas da ACLU sobre questões relacionadas à sexualidade participaram da experimentação sexual que caracterizou a cultura boêmia de Greenwich Village no início do século XX” (Leigh Ann Wheeler, How Sex Became uma liberdade civil [Nova York: Oxford University Press, 2013], 12).
  5. Evangelical Alliance PC, Transexuality: A Report of the Evangelical Alliance Policy Commission (Carlisle, Cumbria, Reino Unido: Paternoster Publishing, 2000), 60, 61.
  6. Em 2005, um encontro internacional de especialistas em gênero propôs que o termo intersexo fosse substituído pela frase “distúrbios do desenvolvimento sexual (DDS)”, pois isso descreve mais precisamente a condição e não implica que exista de alguma forma um terceiro gênero entre os gêneros (Peter A. Lee et al., “Consensus Statement on Management of Intersex Disorders. International Consensus Conference on Intersex”, Pediatrics 118:2 [agosto de 2006]: e488–500). https://doi.org.10.1542/peds.2006-0738. A comunidade pediátrica tem geralmente aceitado essa terminologia, embora reconheça que muitos na comunidade podem preferir que a linguagem da “desordem” seja substituída pela “diferença”, de modo a evitar uma estigmatização indevida.
  7. Yarhouse, Understanding Gender Dysphoria, 16-22.
  8. Interact: Advocates for Intersex Youth, um grupo nacional de defesa de pessoas intersexuais, também rejeita a noção de que existem verdadeiros hermafroditas, ou pessoas do terceiro sexo. O seu principal fardo é que as cirurgias não urgentes, relacionadas com o gênero, sejam em grande parte adiadas até que as condições de desenvolvimento possam revelar mais claramente o gênero subjacente da criança, seja homem ou mulher. Consulte https://interactadvocates.org/faq.
  9. Heather Looy e Hessel Bouma III, “The Nature of Gender: Gender Identity in Persons Who Are Intersexed or Transgendered”, Journal of Psychology and Theology 33:3 (setembro de 2005): 174–176. https://doi.org/10.1177/009164710503300302.
  10. Veja as declarações do Biblical Research Institute Ethics Committee sobre transgenerismo, divulgadas em outubro de 2014 e encontradas em https://www.adventistbiblicalresearch.org/wp-content/uploads/ BRI_Ethics_Committee_Releases_Statements_on_Transgenderism.pdf.
  11. Daly, “Gender Dysphoria and the Ethics of Transsexual (i.e., Gender Reassignment) Surgery, 41, 42.
  12. Ibid ., 46 – 48.
  13. Transsexuality: A Report of the Evangelical Alliance Policy Commission, 26,27.
  14. Este estudo e seu impacto são discutidos em Lawrence S. Mayer e Paul R. McHugh, “Special Report: Sexuality and Gender—Findings From the Biological, Psychological, and Social Sciences,” The New Atlantis: A Journal of Technology and Science 50 (outono de 2016): 10–143; consulte especialmente a seção que começa na página 110. Do site Johns Hopkins Medicine, Center for Transgender and Gender Expansive Health: “Através de um relacionamento colaborativo com endocrinologia e psiquiatria, trabalhamos para fornecer serviços abrangentes para todos os jovens. Os serviços clínicos estão disponíveis para crianças, adolescentes e jovens adultos dos 5 aos 25 anos e incluem educação, apoio familiar e individual, bloqueio puberal, terapia hormonal cruzada e apoio e tratamento de saúde mental. A clínica também fornece encaminhamentos para cirurgia de afirmação de gênero para adolescentes e jovens adultos, com 18 anos ou mais, de acordo com as diretrizes do Johns Hopkins Center for Transgender and Gender Expansive Health guidelines”, Johns Hopkins Center for Transgender and Gender Expansive Health guidelines” (https://www.hopkinsmedicine.org/center-transgender-health/services-appointments#services-young).
  15. Citado em Mayer e McHugh, “Special Report: Sexuality and Gender”, 112
  16. National Coverage Analysis (NCA) Decision Memo, “Gender Dysphoria and Gender Reassignment Surgery”, CAG-00446”, CAG-00446N (30 de agosto de 2016), 1, 2: https://www.cms.gov/medicare-coverage-database/view/ncacal-decision-memo.aspx?proposed=N&NCAId=282.
  17. Cecelia Dhejne et al., “Long-term follow-up of Transsexual Persons Undergoing Sex Reassignment Surgery: Cohort Study in Sweden,” PLOS One (22 de fevereiro de 2011), 6(2): e16885: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0016885.
  18. Jamie D. Weinand e Joshua D. Safer, “Hormone Therapy in Transgender Adults Is Safe With Provider Supervision: A Review of Hormone Therapy Sequelae for Transgender Individuals”, Journal of Clinical and Translational Endocrinology 2:2 (junho de 2015) : 58, 59.
  19. Ver Amnesty International Report, “Female Refugees Face Physical Assault, Exploitation and Sexual Harassment on Their Journey Through Europe” (18 de janeiro de 2018): http://www.amnesty.org/en/latest/news/2016/01/female-refugees-face-physical-assault-exploitation-and-sexual-harassment-on-their-journey-through-europe/.
  20. O National Center for Education Statistics Reports dos EUA relata que, apesar de uma diminuição geral na criminalidade no campus, entre 2009 e 2019, “o número de crimes sexuais forçados e relatados no campus aumentou 363 por cento, de 2.500 em 2009 para 11.800 em 2019. Os leitores devem observar que as diretrizes para as notificações de crimes sexuais forçados mudaram em 2014, o que provavelmente contribuiu para o maior aumento percentual em um único ano, nesse ano (36 por cento – de 5.000 para 6.800). No entanto, o número de crimes sexuais forçados relatados no campus continuou a aumentar de forma constante entre 2014 e 2018, de 6.800 para 12.400 (um aumento de 83%, ou um aumento médio de cerca de 16% ao ano)”: https://nces.ed.gov/programs/coe/indicator/a21#fn1. Os militares dos EUA relatam aumentos bastante acentuados nas agressões sexuais contra homens e mulheres membros das Forças Armadas nas últimas duas décadas ver Heather Mongilio, “Latest Military Sexual Assault Report Shows ‘Tragic’ Rise in Cases, Pentagon Officials Say”, USNI News (1o de setembro de 2022): https://news.usni.org/2022/09/01/ latest-military-sexual-assault-report-shows-tragic-rise-in-cases-pentagon-officials-say#:~:text=Sexual%20assault%20rates%20 are%20up,sexual%20contact%2C%20with%2013.4%20percent).

 

 

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