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Jesus pecou ou não?

salvação

A Bíblia ensina muito claramente que Jesus possuía uma natureza moral sem qualquer contaminação de pecado. Em Sua encarnação Jesus submeteu-se à uma condição humana afetada pelo pecado, mas não infectada por ele.

A Bíblia ensina muito claramente que Jesus possuía uma natureza moral sem qualquer contaminação de pecado. Em Sua encarnação Jesus submeteu-se à uma condição humana afetada pelo pecado, mas não infectada por ele. Portanto, Ele era moralmente puro, sem qualquer nódoa de pecado ou propensão para o mal. “Cristo não possuía a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que possuímos” (Medicina e Salvação, p. 94). A epístola aos Hebreus afirma: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Mais adiante é dito que Cristo é nosso sumo sacerdote “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores” (Hebreus 7:26).

Há outro texto bíblico que sintetiza a dor e o peso da culpa que Cristo suportou, e mesmo assim, não cometeu nenhum pecado:

“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma” (1 Pedro 2:21-25).

Descrevendo as últimas horas antes da crucifixão é dito que:

“A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre a alma. A ira de Deus contra o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho… Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada. Foi o sentimento do pecador, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 723).

“Deus permitiu que Seu Filho enfrentasse os perigos da vida em comum com toda a alma humana, combatesse o combate como qualquer filho da humanidade o tem de fazer, com risco de fracasso e ruína eterna” (Idem, p. 41).

“Pudesse Satanás ter levado Cristo ao pecado, em um único ponto, ele teria ferido a cabeça do Salvador. Assim como foi, ele poderia apenas tocar o Seu calcanhar. Se a cabeça de Cristo tivesse sido tocada, a esperança da raça humana teria perecido. A ira divina cairia sobre Cristo como Caiu Adão. Cristo e a igreja teriam ficado sem esperança” (Sings of the Times, 9 de junho, 1898).

Portanto, concluímos que Cristo assumiu a natureza humana afetada pelo pecado, mas não contaminada moralmente. Neste sentido Ele veio na condição de Adão antes do pecado. Em Sua vida e ministério Ele demonstrou ter uma íntima dependência do Pai, era guiado pelo Espírito Santo e não cometeu pecado algum. Se Ele tivesse qualquer inclinação para o mal ou cometido um pecado, Ele receberia a mesma condenação que recebeu Adão, e toda a humanidade ficaria sem esperança de salvação.

Porém, Seu sacrifício substitutivo foi perfeito e suficiente para salvar todo aquele que Nele crer (João 3:16). Por isso, louvado, bendito e exaltado seja o nome de Deus que nos concedeu tão precioso dom em Jesus, para que em Seu nome “se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2:10, 11).

Equipe Biblia.com.br

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