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maria

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l. A mãe de Jesus Cristo. Pouco tempo antes da DATA designada para o seu casamento com José, apareceu-lhe o anjo Gabriel, e anunciou-lhe que por um milagre de Deus seria ela a mãe do Messias (Lc 1.26 a 56 – 2.1 a 52, cp. com Mt 1.2). os únicos acontecimentos em que, durante o ministério do Salvador, se manifesta Maria, são o casamento em Caná de Galiléia (Jo 2.1 a 11), e a sua tentativa de, com os outros irmãos, procurar restringir a ação de Jesus, que eles julgavam estar fora de Si (Mc 3.21,31 a 35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1.14). E não há mais nenhuma referência ao seu nome no N. T. 2. Maria Magdalena. o seu nome lhe vem de Magdala, cidade de Galiléia donde era natural, ou onde tinha residido durante os primeiros tempos da sua vida. Sete demônios Jesus expulsou dela (Mc 16.9 – Lc 8.2). Era do número daquelas mulheres que, seguindo a Jesus desde a Galiléia, foram testemunhas da crucifixão (Mt 27.56 – Mc 15.40 – Lc 23.49 – Jo 19.25), e do funeral (Mt 27.61 – Mc 15.47 – Lc 23.55). Do Calvário voltou a Jerusalém para comprar e preparar, com outros crentes, certos perfumes, a fim de ser embalsamado o corpo de Jesus, quando o sábado tivesse passado. Todo o dia de sábado ela se conservou na cidade – e no dia seguinte, de manhã muito cedo, indo ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Jesus Nazareno tinha ressuscitado. (Mt 28.1 a 10 – Mc 16.1 a S, [10,11] – Lc 24.1 a 10 – Jo 20.1,2: cp. com Jo 20.11 a 18). Em S. Lucas 8.2 faz-se menção, pela primeira vez, de ‘Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios’ – e esta referência vem logo depois do caso da pecadora, que ungiu os pés de Jesus (Lc 7.36 a 50). Não há, contudo, razão para identificar as duas, baseando-se a moderna conclusão com respeito ao termo ‘Madalena’ numa tradição de nenhum valor. Também ‘Maria de Betânia’, que, como se lê em Jo 12.3, ungiu os pés de Jesus seis dias antes da Páscoa, não se deve confundir com a hipotética Maria do diferente caso de Lucas (7). 3. Pelo que nos dizem os três primeiros evangelhos, sabemos que entre aquelas mulheres que seguiram a Jesus desde a Galiléia, e presenciaram no Calvário a crucifixão, estava ‘Maria mãe de Tiago, o menor (Me.), e de José’ (Mt 27.56 – Mc 15.40 – Lc 24.10). Na correspondente passagem do quarto evangelho (Jo 19.25) é essa mulher quase certamente a mesma Maria que é chamada ‘Maria, mulher de Clopas’, ou de Cleopas, possivelmente Filha de Clopas. Diversas questões interessantes se levantam sobre este assunto. (1) É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt 10.3 – Mc 3.18 – Lc 6.15 – At 1.13). 4. Maria, a irmã de Marta. A única referência sinóptica acha-se em Lc 10.38 a 42 – e pelo que aí se lê parece que Marta era a dona da casa numa certa povoação. A sua irmã Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ‘quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos’ deixando que Marta fosse sobrecarregada de tanto trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no fato da morte e ressurreição de Lázaro (Jo 11.1 a 46), estão em notável concordância com o que delas afirma S. Lucas no cap. 10. João também atribui a esta Maria o ato narrado por Mateus (26) e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo 11.2 – 12.1,2). 5. A mãe de João Marcos, e tia de Barnabé (Cl 4.10), a qual tinha uma casa em Jerusalém. Depois da prisão de Pedro, estando reunidos nesta casa os fiéis, e orando, bateu à porta o mesmo Apóstolo, que tinha saído da prisão pelo ministério de um anjo (At 12.12). 6. Uma cristã de Roma, louvada por Paulo pelo seu grande trabalho na igreja (Rm 16.6).