josias
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o Senhor sara. 1. Filho de Amom, a quem sucedeu no trono de Judá, tendo a idade de oito anos (2 Rs 21.26). Já nesta pouca idade ele manifestava a sua piedade (2 Rs 22.2 – 2 Cr 34.3). Quando chegou aos doze anos de idade, aboliu a idolatria no seu reino (2 Cr 34.3 e seguintes), e por toda parte ele destruiu os lugares altos, os postes-ídolos, as imagens, e outros sinais do culto pagão. Pessoalmente ele assistiu a esta purificação religiosa, pois ia percorrendo o país para bem observar tudo, somente voltando quando os seus propósitos estavam realizados. Feito isto, mandou examinar as obras do templo (2 Cr 34.8). Foi durante as reparações que o sumo sacerdote Hilquias achou o perdido Livro da Lei, cuja leitura produziu um notável efeito em Josias e no povo. Este livro pode ter sido uma cópia original da lei de Moisés (2 Cr 34.14), ou então do pacto que com o povo foi renovado nas planícies de Moabe, pois esses manuscritos tinham sido postos ao lado da arca (Dt 31.24 a 26) – ou, mais provavelmente, era uma cópia da parte central do Deuteronômio. É provável que durante os reinados de Manassés e Amom tivesse sido proibida a leitura da Lei, e geralmente posta de parte. As passagens que foram lidas ao rei impressionaram-no profundamente (2 Rs 22.11). Parecia que Josias nunca tinha ouvido essas palavras, embora muitas cópias da lei tivessem sido feitas sob a direção de Ezequias. Como explicação do fato supõe-se que o povo ficava satisfeito naquele tempo com uma espécie de ritual, observando exteriormente a religião – e por isso ignorava as ameaças e maldições da Lei contra os transgressores. Considerando as causas em relação a si próprio e ao seu povo, mandou Josias emissários à profetisa Hulda, para que esta dissesse se as declarações da Lei haviam de ter sua efetuação no país durante a sua vida. Hulda anunciou que havia de vir a ruína sobre o país, mas que o rei teria um fim pacifico (2 Cr 34.14 e seguintes). Determinou então Josias que se procedesse segundo as direções da lei – e para este fim convocou o povo, e com ele renovou o pacto (2 Cr 34.29 e seguintes). os planos de reforma tiveram da parte dos israelitas uma forte resistência, e por isso os zelosos e perseverantes esforços de Josias não deram resultado, sendo, portanto, o pais visitado por aquelas calamidades que tinham sido preditas (2 Rs 22.20). Faraó Neco andava em guerra com os assírios. Josias, que de algum modo estava ligado ao rei da Assíria, opôs-se com o seu exército ao rei do Egito, quando ele marchava ao longo da costa (2 Cr 35.20). Neco, na sua ansiedade de evitar qualquer conflito com o rei de Judá, desejando alcançar Carquemis (sobre o Eufrates) com as suas forças intatas, procurou afastar Josias da sua frente por meios pacíficos (2 Cr 35.21). Mas Josias estava firme nas suas determinações, e por conseqüência foi mortalmente ferido em Megido (2 Cr 35.23), tendo a idade de trinta e nove anos. Foi sepultado com todas as demonstrações de pompa e afeto nos túmulos dos reis. o profeta Jeremias, que deu começo à sua carreira pública no início do reinado de Josias, compôs uma bela elegia (que se perdeu), a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos (2 Cr 35.25). 2. Filho de Sofonias, em cuja casa em Jerusalém recebeu Zacarias prata e ouro de Heldai e de outros, que tinham vindo da Babilônia com presentes para assistirem à solene coroação do sumo sacerdote Josué (Zc 6.9 a 15). Supõe-se ter sido tesoureiro do templo.