biblia.com.br

gentios

g

Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25.44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10.25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22.18 – 49.10 – Sl 2.8 – 72 – is 42.6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12.20,24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20.23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26.14 a 38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23.7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18.24, 25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23.3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.