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emanuel

e

É a forma grega da palavra hebraica immanuel (Mt 1.23). Significa Deus conosco. Foi o nome simbólico dado à criança, cujo nascimento é anunciado por isaías, como sinal, a Acaz, rei de Judá (is 7.14). o nome ocorre de novo somente em 8.8 de isaías (cf.*veja 10), e na aplicação que da profecia é feita ao nascimento de Jesus por S. Mateus (1.23). Naquela ocasião de desastre nacional, nenhum libertador se levantou – mas a referência a Emanuel é demasiadamente concreta para ser apenas considerada como expressão figurativa da fé em Deus, a qual não podia ser esmagada por desgraça alguma. Certamente devia existir no horizonte das previsões proféticas um real libertador, uma Pessoa divina, em quem havia de ter completa realização a fé inextinguível de ‘Deus conosco’. Nesta profecia de Emanuel, a Figura aparece coberta de sombra, como que ocultando-se nas calamitosas nuvens da guerra e da desolação: isto é natural, mas vem a dúvida sobre se isaías considera o nascimento da criança como caso sobrenatural. Na verdade o texto declara que ‘uma virgem conceberá, e dará à luz um filho’. Mas é difícil separar a profecia da brilhante linguagem messiânica do cap. 9, vers. 6 a 7: ‘Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu – o governo está sobre os seus ombros – e o seu nome será : Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.’ E dando aos dons proféticos uma interpretação racional (1 Pe 1.10 a 12), podemos ler, nas linhas incertas desta passageira visão de Emanuel, uma promessa real e uma antecipação do Cristo (*veja Jesus Cristo).