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arquelau

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Guia do povo. Filho de Herodes Magno e de Mataca, a quem Herodes legou a maior parte do seu reino (Judéia, iduméia e Samaria) com o título de rei. A única menção que dele se faz no N.T. é significativa. Quando José, casado com Maria, ouviu ‘que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá’, com o menino Jesus (Mt 2.22). Desde o princípio foi o governo de Arquelau manchado com atos de crueldade e derramamento de sangue. Não muito depois da morte de seu pai, foram assassinados 3.000 judeus no templo por uma coorte de soldados romanos, que Arquelau tinha mandado para sufocar um tumulto. Uma poderosa embaixada de judeus pediu ao imperador César Augusto que depusesse Arquelau e unisse a Judéia à Síria. Augusto recusou, permitindo, contudo, que ele não usasse o título de rei, mas o de etnarca. E na qualidade de governador dirigiu a sua província por dez anos, 4 a.C. até 6 d. C. Quando chegou este ano, uma segunda delegação foi a Roma, com o fim de apresentar queixas ao imperador a respeito das crueldades de Arquelau. A prova dos fatos era, então, esmagadora. Augusto, tendo posto o governador em frente dos seus acusadores, tomou por fim a resolução de o banir para a Gália, onde morreu.