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anjo

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Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1.10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10.5,6 e Lc 24.4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9.21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1.14 são eles espíritos ministradores (cp. com Mc 12.25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18,19,22,28,32 – Jz 2,6,13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp. com Sl 34.7, 35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22.16 – Êx 3.2 a 16 – Jz 13.18 a 22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28.12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103.20,21 – 89.7 – is 6.2 a 5, etc. – cp. com Lc 2.13 – Mt 26.53 – Lc 12.8,9 – Hb 12.22 – Ap 5.11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23.20 – Dn 10.13 a 20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2.1 a 8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18.10 – cp. com Lc 1.19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1.13 – Lc 22.43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja (1 Co 11.10), e pela salvação dos homens (Lc 16.10 – 1 Pe 1.12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At v. 53 – Gl 3.19 – Hb 2.2), e executarão o Juízo final (Mt 13.41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10.13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8.16 – Lc 1.19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1.21 – Cl 1.16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1.14 a 20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2.4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12.9 Satanás tem o seu exército de anjos.