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adoção

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Termo pelo qual Paulo exprime oparentesco que a frase ‘filhos de Deus’ designa. Em Rm 8.15 a 23 – 9.4 – Gl 4.5 – e Ef 1.5, há referência ao costume legal, entre os romanos, pelo qual a criança adotada tomava o nome do seu novo pai, e tornava-se seu herdeiro. o parentesco era, em todos os respeitos, o mesmo que existia entre o pai natural e seu filho. o costume da adoção tem sido seguido por todas as nações e em todos os tempos. A adoção civil era permitida e determinada para alívio e conforto daqueles que não tinham filhos – mas na adoção espiritual não aparece esta razão. o Senhor onipotente adota os crentes, e eles tornam-se filhos de Deus, não porque haja qualquer excelência neles, mas porque Ele é infinitamente bom. A filha de Faraó adotou Moisés por causa do seu lindo rosto (At 7.20,21) – Mordecai adotou Ester pela mesma razão, e porque ela era sua parenta (Et 2.7) – nada há no homem, porém, que o torne merecedor da adoção divina (Ez 16.5). Além disso, na adoção espiritual, o novo filho recebe não só um nome novo, mas uma nova natureza: torna-se participante da natureza divina (2 Pe 1.4).