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abelha

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(Dt 1.44). Alude-se nesta passagem à conhecida natureza belicosa das abelhas, bem como no Sl 118.12. Embora a abelha da Palestina seja considerada uma espécie distinta pelos naturalistas, parece pertencer à subespécie da abelha vulgar, Apis mellifica. É mais loura e mais claramente marcada do que a abelha britânica. É, também, mais miúda, e muito mais perigosa. Como o mel é um importante artigo de alimentação no oriente, é a abelha cuidadosamente cultivada; consta a colmeia de um tubo de barro, tendo um pouco a forma de um cano para água, ou de um certo número deles postos uns sobre os outros. Estes canos têm cerca de 20 cm de diâmetro e 1 metro de comprimento, com as extremidades fechadas, havendo apenas uma pequena abertura. É, contudo, um fato singular que o único mel mencionado na Bíblia é o ‘mel silvestre’; ainda hoje muitos árabes vivem do trabalho de colhê-lo. Não é, pois, de surpreender que Sansão tenha encontrado mel na carcaça do leão que ele havia matado. A carne do animal não levou, certamente, muito tempo para ser devorada pelas feras; e as abe-lhas puderam, então, achar um lugar próprio, formado das costelas secas, onde encher do doce mel os seus favos, indo colhê-lo na abundância de flores, que por aqueles sítios cresciam. A curiosa expressão em is 7.18, ‘assobiará o Senhor… às abelhas que andam na terra da Assíria’, é uma alusão à prática de chamar as abelhas para fora das suas colmeias pelo som agudo dos assobios. (*veja Mel.)