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prisão

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A detenção, como castigo, embora primitivamente em uso entre os egípcios (Gn 39.20 – 40.3 – 42.17), não era ordenada pela lei judaica, sendo, contudo, o suposto criminoso guardado até ao seu julgamento (Lv 24.12 – Nm 15.34). Durante o período da conquista, e do juizado, na verdade até ao tempo de Saul, não há indicação alguma de que os hebreus tivessem prisões. Foi depois a prisão uma parte do palácio real (1 Rs 22.27). isto era assim segundo o costume das nações circunvizinhas (2Rs 25.27 – Ne 3.25 – Jr 3L2). Houve outra forma de prisão, na qual uma casa particular servia para ter o acusado em lugar seguro (Jr 37.15). os prisioneiros sustentavam-se à sua própria custa, combinando todos a sua alimentação. No tempo de Cristo, cada palácio, ou fortaleza, tinha a sua prisão, geralmente lugares subterrâneos (Lc 3.20 – At 12.4 a 10). o Sinédrio tinha, também, um lugar para detenção de pessoas acusadas de qualquer delito (At 5.18 a 23 – 8.3). Em todas as prisões eram usadas cadeias e troncos para terem bem seguros os presos, e até, segundo o costume dos romanos, estavam eles ligados aos soldados. Geralmente, como no caso de Paulo, os amigos tinham entrada nos cárceres (Mt 11.2 – 25.36,39 – At 24.23). Além das prisões referidas, qualquer lugar conveniente poderia servir de encarceramento. (Gn 37.24 – Jr 38.6 a 11.) Metaforicamente, chama-se prisão a uma condição baixa (Ec 4.14) – e também o estado em que Deus guarda Satanás (Ap 20.7). E o mesmo nome se dá ao estado de escravidão espiritual em que os pecadores são retidos por Satanás, em razão das suas próprias más ações e desejos (is 42.7 – 53.8). o inferno é semelhante a uma prisão (1 Pe 3.19). os cativos, os escravos, etc., são chamados prisioneiros (Jó 3.18 – Sl 69.33 – is 49.9).