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abençoar

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Quando Moisés abençoou os filhos de israel (Dt 33), ele profetizou uma contínua progressão de prosperidades para eles, no auxilio de Deus. Era essa uma forma patriarcal de bênção e ao mesmo tempo uma cerimônia religiosa, em conformidade com a maneira de abençoar do Pai celestial, que está sempre, na realidade, a derramar benefícios sobre as Suas criaturas. Quando se diz no Sl 103 que os homens bendizem ao Senhor, isto significa pertencer ao Criador o louvor e a honra que são igualmente o dever e a alegria das Suas criaturas prestar-lhe. Mas quando é Deus que abençoa o Seu povo, como acontece em Gn 1.22 e em Ef 1.3, isto quer dizer que Ele distribui sobre os Seus filhos toda espécie de benefícios, temporais e espirituais, e desta forma comunica-lhes alguma parte daquela infinita bem-aventurança que Nele existe (1 Tm 1.11). A bênção era costume que muitas vezes se observava entre os hebreus, e é freqüentemente mencionada nas Sagradas Escrituras. Assim, Jacó abençoou os seus filhos (Gn 49), e Moisés os filhos de israel (Dt 33). Abraão foi abençoado por Melquisedeque. Tão importante lugar ocupava o ato da bênção na religião e vida dos judeus, que o próprio método da sua concessão fazia parte do ritual israelita (Nm 6.23). A bênção era dada em pé, com as mãos levantadas ao céu. (*veja Bênção.)