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Sinais da segunda vinda de Cristo

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O sinais da segunda vinda de Cristo apontam para o glorioso clímax da história do povo de Deus. Será o momento de sua libertação, de modo que, cheios de alegria e senso de adoração eles exclamam: "Eis que este é o nosso Deus, em que esperávamos... Na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." (Isaías 25:9).

Pregação do Evangelho

Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça” (Atos 17:31). Advertindo-nos quanto a esse dia, Cristo não disse que Ele chegaria quando o mundo inteiro se houvesse convertido, mas que “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.” (Mateus 24:14). Portanto, Pedro estimula os crentes a esperar e apresar a vinda do dia de Deus (2 Pedro 3:10 a 13).

As estatísticas referentes à tradução e distribuição da Bíblia, dão conta do crescimento do testemunho do evangelho. Em 1900, a Bíblia achava-se disponível em 537 idiomas. Em 1980, ela havia sido traduzida – no todo ou em parte – para 1811 idiomas, representando aproximadamente 96% da população do mundo.

Semelhantemente, a distribuição anual das Escrituras passou de 5,4 milhões de exemplares em 1900 para cerca de 36,8 milhões de Bíblias e aproximadamente meio bilhão de porções da Bíblia em 1980.

Adicionalmente, possui agora o cristianismo uma variedade sem precedentes de recursos para utilizar em sua missão: agências de serviços, instituições médicas e educacionais, obreiros nacionais e estrangeiros, emissoras de rádios e televisão e vultuosos meios financeiros. Nos dias de hoje, poderosas emissoras de rádio de ondas curtas podem levar o evangelho a praticamente todos os países ao redor do mundo. Utilizados sob a orientação do Espírito Santo, esses recursos jamais igualados, poderão tornar realidade o alvo de evangelizar todo o mundo em nossos dias.

Os adventistas do sétimo dia, contando com membros que representam cerca de 700 idiomas e 1000 dialetos, estão proclamando o evangelho em mais de 200 países. Quase 90% desses membros vivem fora da América do Norte. Por crermos que a obra médica e educacional desempenha papel essencial na pregação do evangelho, estamos operando cerca de 600 hospitais, casas de saúde, clínicas e dispensários, 19 lanchas médicas, 27 fábricas de produtos alimentícios saudáveis, 86 escolas superiores e universidades, 834 escolas secundárias, 4166 escolas fundamentais, 125 escolas bíblicas por correspondência e 33 institutos de idiomas. Nossas 51 casas editoras produzem literatura em 190 idiomas e nossas emissoras de rádio de ondas curtas atingem cerca de 75% da população mundial. O Espírito Santo tem abençoado grandemente o nosso impulso missionário.

Declínio Religioso
A proclamação ampla do evangelho não significa necessariamente um crescimento maciço do genuíno cristianismo. Ao contrário, as Escrituras predizem um declínio da verdadeira espiritualidade no tempo do fim. Paulo disse que “nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder.” (2 Timóteo 3:1 a 5).

Assim é que hoje o amor ao eu, às coisas materiais e ao mundo, tem suplantado o Espírito Santo em muitos corações. As pessoas não mais querem permitir que os princípios da Lei divina dirijam sua vida; a revolta contra a Lei predomina. “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”. (Mateus 24:12).

Ressurgimento do Papado
De acordo com a profecia bíblica, no final dos 1260 anos o papado receberia uma “ferida mortal”, mas não chegaria a morrer. As Escrituras revelam também que essa ferida mortal seria curada. O papado experimentaria grande renovação de sua influência e respeito – “e toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta” (Apocalipse 13:3). Já nos dias de hoje, muitos vêem o papa como líder moral da humanidade.

Em grande medida, o crescimento da influência do papado ocorreu quando os cristãos substituíram a autoridade da Bíblia pelas tradições, padrões humanos e ciência. Ao assim procederem, tornaram-se vulneráveis ao “homem da iniquidade” que opera “com todo o poder, e sinais e prodígios da mentira” (2 Tessalonicenses 2:9). Satanás e seus instrumentos trarão à existência uma confederação do mal, simbolizada pela iníqua e tríplice união do dragão, besta e falso profeta, que enganará o mundo (Apocalipse 16:13 e 14; comparar com Apocalipse 13:13 e 14). Somente aqueles cuja a orientação provém da Bíblia e que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12) poderão resistir com êxito a essa arrasadora e enganosa confederação.

Declínio da Liberdade Religiosa
O reavivamento do papado afetará dramaticamente o cristianismo. A liberdade religiosa, obtida a grande custo, assegurada pela separação entre Igreja e Estado, será solapada e finalmente abolida. Com o apoio de poderosos governantes civis, este poder apóstata tentará impor a sua forma de adoração a todas as pessoas. Todos terão de decidir entre a lealdade a Deus e Seus mandamentos e a lealdade à besta e sua imagem. (Apocalipse 14:6 a 12).

A pressão para que a pessoa se adapte a estas imposições, incluirá restrição de direitos econômicos: “Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome” (Apocalipse 13:17). Com o decorrer do tempo aqueles que se recusarem à submissão defrontar-se-ão com a pena de morte (Apocalipse 13:15). Durante esse tempo de provação final Deus intervirá em favor de Seu povo e livrará todo aquele que tiver seu nome escrito no Livro da Vida (Daniel 12:1; Apocalipse 3:5; Apocalipse 20:15).

Aumento da Iniquidade
O declínio espiritual no seio do cristianismo e o reavivamento do homem da iniquidade têm conduzido a crescente negligência da Lei de Deus na igreja e na vida dos crentes. Muitos têm chegado a crer que Deus aboliu a Sua lei e que os cristãos não mais se encontram sob a obrigação de observá-la. Esse desrespeito à Lei de Deus tem levado a grande aumento dos crimes e do comportamento imoral.

1. Rápido aumento dos crimes. O desrespeito à Lei de Deus que é corrente em vastos arraiais cristãos tem contribuído para o desprezo que a moderna sociedade vota à lei e à ordem. Em todo o mundo, o crime acha-se explosivamente fora de controle. Um relatório preenchido pelos correspondentes de várias capitais mundiais declara: “Tal como nos Estados Unidos, o crime acha-se em ascensão em praticamente todos os países do mundo.” “De Londres a Moscou e Johannesburgo, o crime está se tornando rapidamente a maior ameaça, levando à alteração do modo de vida das pessoas.”

2. Revolução sexual. A desconsideração para com a Lei de Deus também lançou por terra os parâmetros da modéstia e da pureza, resultando numa explosão de imoralidade. Hoje, é o sexo idolatrado e comercializado através de filmes, televisão, vídeo, músicas, revistas e propagandas. A revolução sexual resultou num espantoso incremento da taxa de divórcios, aberrações como “casamento aberto” ou compartilhamento de parceiros, abuso sexual de crianças, apavorante número de abortos, homossexualidade e lesbianismo generalizados, epidemias de doenças venéreas, e a  AIDS (síndrome da imuno-deficiência adquirida).

Guerras e Calamidades
Jesus apresentou ainda o seguinte quadro, que ocorreria antes de Sua volta: “Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lucas 21:10 e 11; Marcos 13:7 e 8; Mateus 24:7). À medida que o fim se aproxima e se intensifica o conflito entre as forças divinas e as satânicas, essas calamidades também se tornarão mais severas e frequentes, o que hoje pode ser visto como nunca dantes.

1. Guerras. Embora as guerras sempre tenham desgraçado a humanidade, nunca dantes na História foram elas tão globais e destrutivas. As duas guerras mundiais causaram maior número de baixas e sofrimentos do que todas as guerras anteriores combinadas.

Muitos vêem hoje a perspectiva de um novo conflito de extensão mundial. A Segunda Guerra Mundial não erradicou as guerras. Desde então, ocorreram cerca de “140 conflitos desenvolvidos com armas convencionais, nos quais cerca de 10 milhões de pessoas morreram”. A ameaça de uma guerra termonuclear de extensão todo-abrangente pesa sobre nossas cabeças como uma espada de Dâmocles.

2. Desastres naturais. Parece que os desastres sofreram acentuado aumento nos anos recentes. Cataclismas atuais da terra e da atmosfera, sobrepondo-se um a outro, têm levado alguns a perguntar-se se a Natureza perdeu o controlo – e se o mundo está experimentando alterações climáticas e estruturais profundas, as quais se intensificarão no futuro.

3. Fomes. Fomes ocorreram muitas vezes no passado, mas nunca haviam se manifestado na escala presenciada durante o tempo presente. Nunca dantes tivera o mundo milhões de pessoas sofrendo tanto de inanição quanto de subnutrição. As perspectivas futuras não parecem mais de boas novas. A extensão sem precedentes da inanição assinala claramente que o retorno de Cristo é iminente.

Preparados Todo o Tempo

A Bíblia assegura repetidamente que Jesus retornará. Mas, será que Ele virá daqui a um ano? Cinco anos? Dez? Vinte anos? Ninguém sabe ao certo. O próprio Jesus declarou: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe… senão somente o Pai” (Mateus 24:36).

Próximo ao final de Seu ministério terrestre, Cristo contou a parábola das dez virgens a fim de ilustrar a experiência da Igreja neste últimos dias. As duas classes de virgens representam duas espécies de crentes que professam estar aguardando o seu Senhor. São chamados de virgens porque professam fé pura. Suas lâmpadas representam a Palavra de Deus, e o óleo representa o Espírito Santo.

Superficialmente, ambos os grupos parecem iguais; ambos saem para encontrar o noivo, ambos possuem óleo em suas lâmpadas, e sua conduta não aparenta diferenças. Todos eles ouviram a mensagem do breve retorno de Cristo e aguardam a sua ocorrência. Mas quando acontece uma aparente demora – então a fé dos dois grupos é provada.

Repentinamente, à meia-noite – à hora mais escura da história terrestre – eles ouvem um clamor: “Eis o Noivo! Saí ao seu encontro” (Mateus 25:6). Agora torna-se evidente a diferença entre os dois grupos: algumas pessoas não estão preparadas para encontrar o Noivo. Estas virgens “néscias” não são hipócritas; elas respeitam a verdade, a Palavra de Deus. Entretanto, não possuem o óleo – não foram selados pelo Espírito Santo (Apocalipse 7:1 a 3). Esses cristãos se satisfizeram com um trabalho superficial e não se firmaram sobre a Rocha, Cristo Jesus. Eles possuem uma forma de piedade mas estão destituídos do poder de Deus.

Ao chegar o Noivo, somente aqueles que estão prontos entram com Ele no salão da festa para celebrar o casamento, e então a porta se fecha. Depois de algum tempo as virgens néscias, que foram comprar mais óleo, retornam e clamam: “Senhor, Senhor, abre-nos a porta!” Mas o Noivo responde: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mateus 25:11 e 12). Quão triste é pensar que ao retornar Jesus à Terra, pronunciará essas mesmas palavras a alguns que Ele ama. Ele advertiu:

“Muitos naquele dia hão de dizer-Me: ‘Senhor! Porventura não temos nós profetizados em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres?’ Então lhes direi explicitamente: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade.'” (Mateus 7:22 e 23).
Antes do dilúvio, Deus enviou Noé para alertar o mundo antediluviano da vindoura destruição. De modo similar, Deus está enviando a tríplice mensagem de advertência a fim de preparar o mundo para o retorno de Cristo (Apocalipse 14:6 a 16). Todos os que aceitam a mensagem de misericórdia de Deus regozijar-se-ão diante da perspectiva da Segunda Vinda. Pertence-lhes a certeza:

“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (Apocalipse 19:9). De fato, “Cristo… aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (Hebreus 9:28).

O retorno do Redentor representa o glorioso clímax da história do povo de Deus. É o momento de sua libertação, de modo que, cheios de alegria e senso de adoração eles exclamam: “Eis que este é o nosso Deus, em que esperávamos… Na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” (Isaías 25:9).

Que Deus lhe abençoe!

Equipe Biblia.com.br

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