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Terremoto na Turquia e Síria

Jesus.

Muitas pessoas não perderam as suas casas com o tremor, elas perderam os seus abrigos.

Pr. Robson Aleixo
Apresentador da TV Novo Tempo

Ore pelo jornal

 “Ore pelo jornal”. Essa frase escrita por Randy Maxwell no seu livro “Se Meu Povo Orar”, me chamou a atenção. A ponto de, mesmo depois de tantos anos de eu ter lido o seu livro, ela me salta à mente em dias como o de hoje.

O jornal hoje me disse: “ore”, quando me informou das mais de cinco mil pessoas que perderam a vida em decorrência de um terremoto de grande magnitude na Turquia e na Síria. É praticamente impossível não pensar em como a região atingida por esse terremoto consegue sintetizar uma quantidade tão grande de indicadores de um colapso das relações entre os seres humanos e, destes com a natureza.

Já contamos com mais de uma década de guerra na Síria, isto éhttps://biblia.com.br/curso/sentimentos-e-emocoes/, muitas pessoas não perderam as suas casas com o tremor, elas perderam os seus abrigos, pois as casas já haviam sido perdidas pelas explosões das bombas. Milhões de pessoas naquela região, vivem em constante luta contra a fome. Sem a intervenção dos organismos de ajuda humanitária, a chance de vida beira o zero. Desde o meio do ano passado milhares de pessoas tem sofrido com um surto de cólera, levando dezenas a morte e prostrando muitos outros, com o agravante de que o último inverno foi o mais rigoroso dos últimos anos.

Fome, doenças, guerras, terremotos, e ausência de amor. É impressionante a soma de elementos da descrição que Jesus fez aos seus discípulos ao explicar para eles o tortuoso caminho que a história percorreria até a sua vinda.

“Não vos assusteis”, disse o Mestre acintosamente. Ele sabe como nossa mente funciona, e advertiu. Quando a terra treme, a comida acaba, a doença assalta ou a bomba explode, não serão encontrados seres humanos conscientes que não se assustam, é impossível não estar em estado de alerta. No entanto, lá está bem clara no texto a advertência: “Não vos assusteis” (Mateus 24:6). O que Jesus está dizendo, então? Não faça do susto ou do alarde, seu modo de operação. Essas coisas vão acontecer antes da volta de Jesus, mas Ele espera de nós, Seus seguidores, algo além do susto.

“E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.” Mateus 24: 14

  Jesus associa diretamente o fim do mundo à conclusão da tarefa de pregar o evangelho, o que Ele não faz com os outros fenômenos que Ele descreveu desde o início do seu sermão profético. Antes de subir ao céu, Ele ordenou aos seus seguidores de todos os tempos:

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mateus 28: 19 e 20).

Perceba a relação entre as expressões semelhantes nos dois textos. Primeiro, ao dizer que o evangelho será pregado, Ele também está dizendo por quem ele será pregado, e dá a ordem: vão pregar. Segundo, todo o mundo e todas as nações. Os dois textos indicam a abrangência da missão. Vá para a Turquia e para a Síria também! Não se pode avaliar o todo pela parte e nem a parte pelo todo sem correr um grande risco de uma avaliação equivocada. Isso quer dizer que os acontecimentos na sua vizinhança não são parâmetros proféticos para o mundo e nem uma sugestão adequada para a nossa acomodação. Por fim, e fundamentalmente importante é a frase que dá conteúdo ao evangelho: “ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês”.

Jesus está dizendo que o evangelho do Reino é essencialmente o código de conduta do Reino. Ele traz as boas novas da salvação e junto com elas, o evangelho nos ensina a viver. Dentre as coisas que Jesus ensinou, Ele nos ensinou a ler, entender e aplicar os princípios de vida e convivência com a natureza. Quando Ele afirmou que não veio desautorizar os ensinos dos profetas e do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), Ele também disse como os fundamentos de justiça e retidão descritos na Lei devem ser vividos em situações de conflitos internacionais, catástrofes naturais, fome, doenças, guerras e crises humanitárias decorrentes dessas coisas.

Pregar o evangelho, portanto, é uma atitude radical de interferência no avanço do mal no mundo. Jesus afirmou que ao aproximar o tempo da Sua vinda, as forcas contrárias ao bem e ao amor iriam agir impetuosamente, mas não disse que isso aconteceria sem poderosa oposição do Reino de Deus através de nós.

“Ore pelo jornal”. A oração sincera produz disposição sincera, e esta levará a consciência de que o poder do alto é um elemento indispensável para a ação. Daniel, a muitos quilômetros de distância, da sua janela na cidade de Babilônia orou por Jerusalém. Neemias estava em Susã, na Pérsia e, ao ouvir das ruínas de uma cidade em que provavelmente nunca esteve, chorou, orou e agiu segundo os princípios do evangelho do Reino. Paulo, em quase todas as suas cartas menciona as suas constantes orações por comunidades muito distantes de onde ele estava e, por meio do evangelho ele agia interferindo no mundo.

Olhando para o jornal, estarrecido, tenho certeza da minha incapacidade, junto com a certeza também de que a oração se trata exatamente disso: o exercício de poder dos incapazes. Aqueles que não têm todas as respostas e nem todos os instrumentos, mas sabem que Deus tem um plano. “Ore pelo Jornal”.

 

 

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