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oração

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A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6.26,30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5.11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4.6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6.8,32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11.5 a 10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18.1 a 8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26.44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a 9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4.6,7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55.17 – Dn 6.10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2.1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14.23) – no terraço da casa (At 10.9) – num quarto interior (Mt 6.6) – na prisão (At 16.25) – na praia (At 21.5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18.10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6.10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T. como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18.11) – de joelhos (Dn 6.10 – Lc 22.41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12.27 – 34.8) – prostrado (Nm 16.22 – Mt 26.39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9.5), ou erguidas (Sl 28.2 – cp. com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9.5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5.16 a 18) é prescrita tanto no A.T. como no N.T. (Nm 6.23 – Jó 42.8 – is 62.6,7 – Mt 5.44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32.31,32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7.60) – de Paulo (Rm 1.9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8.8, Nm 21.7 – 1 Rs 13.6 – At 8.24, Rm 15.30 a 32 – e as respostas a essas orações em Êx 8.12,13, e Nm 21.8,9 – 1 Rs 13.6 – At 12.5 a 8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7.7 a 11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6.5 a 15 – Lc 11.1 a 13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7.7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15.7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14.38 – Lc 21.36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11.5 a 8, e 18.1 a 7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14.23 – 26.36 a 46 – Mc 1.35 – Lc 5.16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo 17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27.46 – Mc 15.34 – Lc 23.34,46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14.13,14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5.20 – Cl 3.17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8.26).