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moinho

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o moinho oriental consta de duas pedras circulares, com 125 em de circunferência, aproximadamente, e 7 cm de espessura, estando colocadas uma sobre a outra. No centro da parte superior está uma abertura, onde é lançado pouco a pouco o trigo, que vai passar depois entre as pedras, ficando reduzido a farinha. Na pedra de cima se fixam dois fortes braços, ou apenas um, que a fazem girar. A superfície superior da mó que está por baixo é levemente convexa, ajustando-se a uma correspondente concavidade da mó de cima. o trabalho, que é pesado e todos os dias executado, é feito por mulheres, especialmente quando são escravas. Como essas pedras eram tão necessárias para preparar a alimentação diária de cada família, era proibido aos israelitas tomar ‘em penhor as mós ambas, nem apenas a de cima, pois se penhoraria assim a vida’ (Dt 24.6). É costume, no oriente, conceder aos soldados certa quantidade de trigo e outros gêneros, juntamente com uma certa quantia – e esse trigo levam-no ao moinho ao romper do dia. isto explica (o que doutro modo seria enigmático) a conduta de Recabe e Baaná, os assassinos de is-Bosete, entrando em casa deste, como se tivessem ido buscar trigo (2 Sm 4.5,6). Esses dois capitães entraram no palácio, fazendo ver que precisavam do trigo, que devia ser distribuído pelos soldados, a fim de que estes pudessem levá-lo no dia seguinte ao moinho, à hora matutina do costume. Em Lm 5.13 se lê: ‘os jovens levaram a mó, os meninos tropeçaram debaixo das cargas de lenha’, sendo essa lenha o madeiramento do moinho que os cativos eram obrigados a levar. Em Mt 18.6, ‘uma grande pedra de moinho’, movida por um jumento.