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jejum

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Havia somente um dia no ano, isto é, o dia da expiação, em que a Lei prescrevia o jejum a todos os israelitas (Lv 16.29,31). Durante o exílio foram estabelecidos para cada ano quatro dias de jejum pela queda de Jerusalém (Jr 52.6) – pela destruição do templo (2 Rs 25.8,9 – Jr 52.12) – pelo assassinato de Gedalias (2 Rs 25.25 – Jr 41.1,2) – e pelo principio do cerco (2 Rs 25.1 – Jr 52.4 – e Zc 8.19,20). No A. T. o jejum acha-se relacionado com o luto pelos mortos (1 Sm 31.13 – 2 Sm l.12) – com o infortúnio e tristeza (Jz 20.25 – 1 Sm 1.7 – 20.34 – Ne 1.4 – Sl 35.13 – 109.24 – Jl 1.14 – 2.12,15) – e com a expressão da dor pelos pecados (Dt 9.18 – 1 Sm 7.6 – 1 Rs 21.27 – Ed 10.6 – Ne 9.1 – Sl 69.10 – Jn 3.5). os fariseus jejuavam duas vezes na semana (Lc 18.12), na segunda-feira e na quinta-feira. A oração e o jejum estavam unidos na prática daqueles crentes que vinham do gentilismo (At 13.1 a 3 – 14.23). S. Paulo nos avisa, procurando desviar o nosso espírito da idéia de dar ao jejum um valor independente (Rm 14.2 a 6, 17,21 – Cl 2.16,21,22,23 – 1 Tm 4.3 a 5.8 – 5.23). Em Mt 17.21 – Mc 9.29 – 1 Co 7.5, não vem a palavra ‘jejum’ nos melhores manuscritos.