A páscoa
deus
A páscoa é a festa instituída no Êxodo para celebrar a noite de fuga do Egito por parte dos Israelitas.
A páscoa é a festa instituída no Êxodo para celebrar a noite de fuga do Egito por parte dos Israelitas. Nesta noite, em todos os lares Egípcios que não celebraram a Páscoa os primogênitos foram mortos. Pouco tempo antes da partida do povo de Israel do Egito o Senhor instruiu a Moisés que “este mês” (mês de Abib, mais tarde chamado de mês de Nisan) deveria se tornar o primeiro mês do ano, e que no décimo dia deste mês cada família ou um grupo maior deveria separar um cordeiro, e no décimo quarto dia eles deveriam matar este cordeiro ao entardecer e comê-lo à noite. Este mês corresponde ao nosso mês de abril, na palestina era a época em que os grãos de cereais estavam maduros1.
Instruções detalhadas foram dadas (Êxodo 12:1-28) para esta refeição cerimonial que deveria se tornar uma observância anual. Naquela ocasião e nos anos subsequentes a Páscoa foi celebrada por famílias ou grupos de famílias no ambiente familiar. Pães sem fermento deviam ser usados na festa pascal, como lembrança perene da pressa daquela noite de livramento (Êxodo 12:34). As ervas amargas deveriam ser ingeridas. Não se sabe ao certo que tipo de “ervas” eram usadas no Egito. Mas sabe-se que alface e escarola são nativas tanto no Egito como na Palestina, e têm sido usadas pelos judeus associadas à festa da Páscoa. As ervas amargas tinham o propósito de lembrar aos participantes de sua escravidão e do amargo sofrimento na terra do Egito.2
Os primogênitos dos Israelitas deveriam ser consagrados a Deus perpetuamente, como lembrança de sua redenção pela morte dos primogênitos do Egito. Mais tarde a Páscoa passou a ser celebrada pelos filhos de Israel apenas no santuário, que posteriormente se estabeleceu em Jerusalém (Deuteronômio 16:2, 5 e 6). No tempo de Jesus, os cordeiros pascais eram mortos pelos sacerdotes no Templo na tarde do dia 14 de Nisan, e aqueles que trouxeram os cordeiros então os levavam para casa para serem assados. Embora a participação fosse obrigatória apenas para os homens adultos, a família poderia ir voluntariamente. Tal era o caso de José, Maria e o menino Jesus que sempre iam à Jerusalém para a festa da Páscoa (Lucas 2:41-43).
Os evangelhos relatam Jesus participando de várias Páscoas, a última delas sendo a ocasião em que ele instituiu a Santa Ceia (Mateus 26:18-30). Além de ser um memorial do Êxodo, quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito – a Festa da Páscoa, centralizada no cordeiro a ser sacrificado, apontava também para o futuro Messias, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Além disso, as instruções recebidas por Moisés e repassadas para o povo de que nenhum osso deveria ser quebrado do cordeiro sacrificado (Êxodo 12:46; Números 2:12) sem dúvida encontraram um cumprimento fiel no fato de que os ossos de Jesus não foram quebrados por ocasião de sua morte (João 19:36; Salmo 34:20).3
Paulo especificamente declara que Cristo é “nosso cordeiro pascal”, “sacrificado por nós”. “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1 Coríntios 5:7). Parece que tudo ao redor da Páscoa foi destinado por Deus para ser uma grandiosa figura histórica de Cristo, o Cordeiro Pascal, que por seu sangue nos livra do mundo hostil4. Depois da destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C., qualquer possibilidade de abater vítimas em forma ritual pública cessou completamente, e a Páscoa Judaica passou novamente a ser uma festa íntima em família conforme nos dias primitivos5. O Judaísmo perpetua até hoje a celebração da Páscoa.
Equipe Biblia.com.br
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Comentários
Marcos Cesar
O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 de abibe ou nisã. Se em Cristo cumpriu fielmente as profecias messiânicas, isso quer dizer que aquela sexta-feira em que Cristo morreu era dia 14? O que o Espírito de Profecia diz sobre isso?
claudiosabino
Bom dia, Marcos!
Segue a resposta a sua pergunta.
A páscoa é a festa instituída no Êxodo para celebrar a noite de fuga do Egito por parte dos Israelitas. Nesta noite, em todos os lares Egípcios que não celebraram a Páscoa os primogênitos foram mortos. Pouco tempo antes da partida do povo de Israel do Egito o Senhor instruiu a Moisés que “este mês” (mês de Abib, mais tarde chamado de mês de Nisan) deveria se tornar o primeiro mês do ano, e que no décimo dia deste mês cada família ou um grupo maior deveria separar um cordeiro, e no décimo quarto dia eles deveriam matar este cordeiro ao entardecer e comê-lo à noite. Este mês corresponde ao nosso mês de abril, na palestina era a época em que os grãos de cereais estavam maduros1.
Instruções detalhadas foram dadas (Êxodo 12:1-28) para esta refeição cerimonial que deveria se tornar uma observância anual. Naquela ocasião e nos anos subsequentes a Páscoa foi celebrada por famílias ou grupos de famílias no ambiente familiar. Pães sem fermento deviam ser usados na festa pascal, como lembrança perene da pressa daquela noite de livramento (Êxodo 12:34). As ervas amargas deveriam ser ingeridas. Não se sabe ao certo que tipo de “ervas” eram usadas no Egito. Mas sabe-se que alface e escarola são nativas tanto no Egito como na Palestina, e têm sido usadas pelos judeus associadas à festa da Páscoa. As ervas amargas tinham o propósito de lembrar aos participantes de sua escravidão e do amargo sofrimento na terra do Egito.
Os primogênitos dos Israelitas deveriam ser consagrados a Deus perpetuamente, como lembrança de sua redenção pela morte dos primogênitos do Egito. Mais tarde a Páscoa passou a ser celebrada pelos filhos de Israel apenas no santuário, que posteriormente se estabeleceu em Jerusalém (Deuteronômio 16:2, 5 e 6). No tempo de Jesus, os cordeiros pascais eram mortos pelos sacerdotes no Templo na tarde do dia 14 de Nisan, e aqueles que trouxeram os cordeiros então os levavam para casa para serem assados. Embora a participação fosse obrigatória apenas para os homens adultos, a família poderia ir voluntariamente. Tal era o caso de José, Maria e o menino Jesus que sempre iam à Jerusalém para a festa da Páscoa (Lucas 2:41-43).
Os evangelhos relatam Jesus participando de várias Páscoas, a última delas sendo a ocasião em que ele instituiu a Santa Ceia (Mateus 26:18-30). Além de ser um memorial do Êxodo, quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito – a Festa da Páscoa, centralizada no cordeiro a ser sacrificado, apontava também para o futuro Messias, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Além disso, as instruções recebidas por Moisés e repassadas para o povo de que nenhum osso deveria ser quebrado do cordeiro sacrificado (Êxodo 12:46; Números 2:12) sem dúvida encontraram um cumprimento fiel no fato de que os ossos de Jesus não foram quebrados por ocasião de sua morte (João 19:36; Salmo 34:20).3
Paulo especificamente declara que Cristo é “nosso cordeiro pascal”, “sacrificado por nós”. “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1 Coríntios 5:7). Parece que tudo ao redor da Páscoa foi destinado por Deus para ser uma grandiosa figura histórica de Cristo, o Cordeiro Pascal, que por seu sangue nos livra do mundo hostil4. Depois da destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C., qualquer possibilidade de abater vítimas em forma ritual pública cessou completamente, e a Páscoa Judaica passou novamente a ser uma festa íntima em família conforme nos dias primitivos5. O Judaísmo perpetua até hoje a celebração da Páscoa.
Equipe Biblia.com.br
Eloisa
Bom dia Cláudio!
Foi com grata satisfação que, vindo ,novamente, pesquisar sobre a mobilidade da comemoração da Páscoa, encontrei tua resposta.
Obrigada pela atenção!
Certamente recebes todas as bênçãos de Deus, por te dedicares a divulgar Sua palavra.
Sempre que tenho uma dúvida sobre o que foi estabelecido por Deus e o que foi estabelecido pelo ser humano e, que possa contrariar as sagradas escrituras venho pesquisar.
Desculpa pela demora em te agradecer!
Deus esteja contigo, sempre!
claudiosabino
Bom dia, Eloisa!
Que bom que consegui ajudar.
Deus te abençoe.
Eloisa
Boa noite!
O dia de celebração da Páscoa, segundo a Bíblia, e, conforme texto acima, é sexta-feira.
Por que a celebração passou a ser domingo?
claudiosabino
Bom dia, Eloisa!
Que bom poder falar contigo.
Não existe data especifica de acordo com a bíblia.
Segue abaixo, explicação de como isso ocorre e quem determinou que fosse no Domingo.
A data da Páscoa é um dos dias mais importantes no calendário de cristãos e judeus. No caso dos cristãos, a Páscoa é um momento de relembrar a crucificação e morte de Jesus Cristo, além de celebrar sua ressurreição. Já a Páscoa judaica, chamada de pessach, é um momento de relembrar e celebrar a libertação dos hebreus da escravidão do Egito.
A celebração cristã da Páscoa é uma herança da celebração judaica e surgiu a partir de uma ressignificação da celebração que acontecia entre os judeus. O crescimento da Páscoa entre os cristãos forçou a Igreja Católica a estabelecer critérios que definem a data de celebração da Páscoa todos os anos. Esse critério leva em consideração o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte, e as fases da Lua.
Como é definida a data da Páscoa?
As datas que foram estabelecidas para a celebração da Páscoa cristã e da Páscoa judaica seguem critérios diferentes. A pessach possui uma data fixa no calendário judaico, e o dia e o mês foram estabelecidos pelo próprio Deus, segundo os textos bíblicos. Até hoje, os judeus seguem esse critério para a celebração da Páscoa.
O sistema que é usado pelos cristãos para determinar a data da Páscoa é bem mais complexo que o utilizado pelos judeus. Além disso, diferentemente dos judeus, a celebração da Páscoa cristã possui uma data móvel, que pode variar entre os meses de março e abril. Quem estabeleceu esse critério foi a Igreja Católica ainda no século IV, durante o primeiro Concílio de Niceia.
Data da Páscoa judaica
A Páscoa judaica (chamada de pessach pelos judeus), conforme mencionado, celebra a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito. A data da Páscoa judaica foi estabelecida por uma ordem de Javé, conforme consta na Torá (livro sagrado que possui os cinco primeiros livros encontrados também na Bíblia). No livro de Êxodo, no capítulo 12, o seguinte trecho afirma:
Desde a tarde do dia catorze do primeiro mês até a tarde do dia vinte e um do mesmo mês, o pão que vocês comerem será feito sem fermento|1|.
Esse trecho de Êxodo 12 estabelece que a comemoração da pessach acontecerá sempre no dia 14 do mês nissan (ou nisã), o primeiro mês que consta no calendário judaico. Esse calendário é um calendário lunissolar, isto é, que se baseia em ciclos da Lua e do Sol. Os meses do calendário judaico baseiam-se no ciclo lunar, enquanto o ano judaico baseia-se no ciclo solar. Sendo assim, dentro da tradição judaica, anualmente, a comemoração judaica acontece nessa data.
Atualmente, os judeus utilizam dois calendários: o gregoriano, muito utilizado no mundo ocidental, e o judaico, calendário próprio de sua cultura. Em 2023, a Páscoa judaica será celebrada nos dias 5 e 6 de abril.
Data da Páscoa cristã
A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo, algo que confirma a posição divina dele para os cristãos. A celebração cristã se estabeleceu a partir da celebração judaica, e sua popularização se deu pela ressignificação da festa para que ficasse mais adequada à teologia cristã. No início do cristianismo, não havia uma data certa para celebração da Páscoa.
O sistema que determina a Páscoa cristã baseia-se em práticas oriundas de hebreus, romanos e egípcios. No caso dos egípcios, a contribuição foi pelo uso do calendário solar. No caso dos hebreus, pela utilização de um calendário lunar, além de eles terem sido o povo que legou a Páscoa aos cristãos. Os romanos, por fim, além de usarem o calendário solar, foram aqueles que criaram o sistema que define a data da Páscoa.
No século IV, mais precisamente no ano de 325, foi realizado o Concílio de Niceia, e nele as autoridades da Igreja Católica reuniram-se para determinar uma data para a comemoração da Páscoa com o objetivo de unificar a celebração da ressurreição de Cristo em toda a cristandade. Assim, durante o Concílio de Niceia, ficou decidido que a data da Páscoa seria determinada pela seguinte estrutura:
A data da Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira Lua cheia que ocorre depois do equinócio de primavera/outono.
Dessa forma, a comemoração para os cristãos não é fixa, portanto acontece em data móvel e a cada ano ocorre em uma data diferente, entre 22 de março e 25 de abril.
Qual a data da Páscoa cristã em 2023?
Em 2023, a celebração da Páscoa ocorre em 9 de abril, e essa data segue o critério explicado acima. Como vimos, a Páscoa acontece no primeiro domingo após a Lua cheia que acontece depois do equinócio da primavera no Hemisfério Norte. O equinócio da primavera no Hemisfério Norte, em 2023, ocorre em 20 de março.
A primeira Lua cheia após esse evento ocorre em 6 de abril, e o primeiro domingo após essa Lua cheia é no dia 9 de abril, Domingo de Páscoa. A definição do dia da Páscoa é fundamental para que outras celebrações da liturgia cristã aconteçam. Com a Páscoa no dia 9 de abril, a Semana Santa se inicia em 2 de abril, com o Domingo de Ramos.
Eloisa, ressumindo o assunto, a Páscoa acontece no primeiro domingo após a Lua cheia que acontece depois do equinócio da primavera no Hemisfério Norte. O equinócio da primavera no Hemisfério Norte, em 2023, ocorre em 20 de março. A primeira Lua cheia após esse evento ocorre em 6 de abril, e o primeiro domingo após essa Lua cheia é no dia 9 de abril, Domingo de Páscoa.
Deus te abençoe!
claudiosabino
Bom dia, Eloisa!
Que bom poder falar contigo.
Não existe data especifica de acordo com a bíblia.
Segue abaixo, explicação de como isso ocorre e quem determinou que fosse no Domingo.
A data da Páscoa é um dos dias mais importantes no calendário de cristãos e judeus. No caso dos cristãos, a Páscoa é um momento de relembrar a crucificação e morte de Jesus Cristo, além de celebrar sua ressurreição. Já a Páscoa judaica, chamada de pessach, é um momento de relembrar e celebrar a libertação dos hebreus da escravidão do Egito.
A celebração cristã da Páscoa é uma herança da celebração judaica e surgiu a partir de uma ressignificação da celebração que acontecia entre os judeus. O crescimento da Páscoa entre os cristãos forçou a Igreja Católica a estabelecer critérios que definem a data de celebração da Páscoa todos os anos. Esse critério leva em consideração o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte, e as fases da Lua.
Como é definida a data da Páscoa?
As datas que foram estabelecidas para a celebração da Páscoa cristã e da Páscoa judaica seguem critérios diferentes. A pessach possui uma data fixa no calendário judaico, e o dia e o mês foram estabelecidos pelo próprio Deus, segundo os textos bíblicos. Até hoje, os judeus seguem esse critério para a celebração da Páscoa.
O sistema que é usado pelos cristãos para determinar a data da Páscoa é bem mais complexo que o utilizado pelos judeus. Além disso, diferentemente dos judeus, a celebração da Páscoa cristã possui uma data móvel, que pode variar entre os meses de março e abril. Quem estabeleceu esse critério foi a Igreja Católica ainda no século IV, durante o primeiro Concílio de Niceia.
Data da Páscoa judaica
A Páscoa judaica (chamada de pessach pelos judeus), conforme mencionado, celebra a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito. A data da Páscoa judaica foi estabelecida por uma ordem de Javé, conforme consta na Torá (livro sagrado que possui os cinco primeiros livros encontrados também na Bíblia). No livro de Êxodo, no capítulo 12, o seguinte trecho afirma:
Desde a tarde do dia catorze do primeiro mês até a tarde do dia vinte e um do mesmo mês, o pão que vocês comerem será feito sem fermento|1|.
Esse trecho de Êxodo 12 estabelece que a comemoração da pessach acontecerá sempre no dia 14 do mês nissan (ou nisã), o primeiro mês que consta no calendário judaico. Esse calendário é um calendário lunissolar, isto é, que se baseia em ciclos da Lua e do Sol. Os meses do calendário judaico baseiam-se no ciclo lunar, enquanto o ano judaico baseia-se no ciclo solar. Sendo assim, dentro da tradição judaica, anualmente, a comemoração judaica acontece nessa data.
Atualmente, os judeus utilizam dois calendários: o gregoriano, muito utilizado no mundo ocidental, e o judaico, calendário próprio de sua cultura. Em 2023, a Páscoa judaica será celebrada nos dias 5 e 6 de abril.
Data da Páscoa cristã
A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo, algo que confirma a posição divina dele para os cristãos. A celebração cristã se estabeleceu a partir da celebração judaica, e sua popularização se deu pela ressignificação da festa para que ficasse mais adequada à teologia cristã. No início do cristianismo, não havia uma data certa para celebração da Páscoa.
O sistema que determina a Páscoa cristã baseia-se em práticas oriundas de hebreus, romanos e egípcios. No caso dos egípcios, a contribuição foi pelo uso do calendário solar. No caso dos hebreus, pela utilização de um calendário lunar, além de eles terem sido o povo que legou a Páscoa aos cristãos. Os romanos, por fim, além de usarem o calendário solar, foram aqueles que criaram o sistema que define a data da Páscoa.
No século IV, mais precisamente no ano de 325, foi realizado o Concílio de Niceia, e nele as autoridades da Igreja Católica reuniram-se para determinar uma data para a comemoração da Páscoa com o objetivo de unificar a celebração da ressurreição de Cristo em toda a cristandade. Assim, durante o Concílio de Niceia, ficou decidido que a data da Páscoa seria determinada pela seguinte estrutura:
A data da Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira Lua cheia que ocorre depois do equinócio de primavera/outono.
Dessa forma, a comemoração para os cristãos não é fixa, portanto acontece em data móvel e a cada ano ocorre em uma data diferente, entre 22 de março e 25 de abril.
Qual a data da Páscoa cristã em 2023?
Em 2023, a celebração da Páscoa ocorre em 9 de abril, e essa data segue o critério explicado acima. Como vimos, a Páscoa acontece no primeiro domingo após a Lua cheia que acontece depois do equinócio da primavera no Hemisfério Norte. O equinócio da primavera no Hemisfério Norte, em 2023, ocorre em 20 de março.
A primeira Lua cheia após esse evento ocorre em 6 de abril, e o primeiro domingo após essa Lua cheia é no dia 9 de abril, Domingo de Páscoa. A definição do dia da Páscoa é fundamental para que outras celebrações da liturgia cristã aconteçam. Com a Páscoa no dia 9 de abril, a Semana Santa se inicia em 2 de abril, com o Domingo de Ramos.
Eloisa, ressumindo o assunto, a Páscoa acontece no primeiro domingo após a Lua cheia que acontece depois do equinócio da primavera no Hemisfério Norte. O equinócio da primavera no Hemisfério Norte, em 2023, ocorre em 20 de março. A primeira Lua cheia após esse evento ocorre em 6 de abril, e o primeiro domingo após essa Lua cheia é no dia 9 de abril, Domingo de Páscoa.
Deus te abençoe!
Valdeci Rios
Existem evidências de que eles guardavam o sábado como costume,não como ensinamento primário. Não existe um versículo sequer, que Jesus ou os discípulos ensinem,instrua para se guardar o sábado. No momento em que exerço uma função remunerada durante a semana,mas no sábado eu exerço a mesma,mas sem remuneração, simplesmente eu deixo de cumprir o sábado…pois se fosse verdade,que o sábado teríamos que cumprir, então não deveria existir hospital aberto no sábado,nem serviço de portaria,nem sequer a emissora de TV e etc. Ahh,mas daí vc pode falar; eles estão fazendo um serviço em prol dos outros,. TODOS OS TIPOS DE PECADOS ESTÃO AMPLAMENTE INSERIDOS NO DECÁLOGO;HAJA VISTA QUE NENHUM DE NÓS PODE DIZER QUE NÃO TEM PECADO OU NÃO PECA, ISSO CARACTERIZA O DESCUMPRIMENTO DE DOS MANDAMENTOS,OU SEJA,PAGAMOS POR TODOS. EM SUMA O QUE QUERO SALIENTAR É O SEGUINTE:DEUS VIU QUE A LEI,NEM OS 10 MANDAMENTOS ERAM SUFICIENTES PARA SALVAR O HOMEM. EM FACE DISSO DIGO QUÊ:SE A LEI E OS 10 MANDAMENTOS FOSSEM SUFICIENTEMENTE CAPAZ DE NOS SALVAR, JESUS NÃO PRECISAVA MORRER POR NÓS. JÁ QUE OS 10 MANDAMENTOS NÃO EXISTE NENHUM MAIS IMPORTANTE, ALIÁS,O MAIOR MANDAMENTO DA LEI É O AMOR, ENTÃO PQ VCS PUSERAM IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA? PQ NÃO IGREJA ADVENTISTA DO AMOR DE DEUS? JÁ QUE O MAIOR MANDAMENTO DA LEI É O AMOR,E EXPLICITAMENTE JESUS E NEM OS DISCÍPULOS MANDOU GUARDAR O SÁBADO
claudiosabino
Há muitas pessoas que argumentam que Jesus aboliu a observância do quarto mandamento que requer a guarda do sábado. Mas a Bíblia não diz isso. Confira!
“Os Dez Mandamentos devem ser guardados em sua íntegra? Jesus aboliu a guarda do sábado?”
A lei de Deus contém dez mandamentos. Estes mandamentos estão registrados em Êxodo 20:1-1 – Segue o texto abaixo.
“Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 1Não terás outros deuses diante de mim. 2Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. 3Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. 4Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. 5Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. 6Não matarás. 7Não adulterarás. 8Não furtarás. 9Não dirás falso testemunho contra o teu proximo. 10Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”
Qual é princípio básico da lei de Deus? A Bíblia diz em Romanos 13:10: “O que ama ao seu próximo não lhe faz nenhum mal. Pois o amor é o cumprimento total da lei.”
A lei de Deus resume-se em amor. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Jesus ajuda-nos a clarificar a nossa relação com a lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 5:17-18: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.” Jesus também disse que aqueles que o amam, guardariam os mandamentos (João 14:21, 15:10). Na verdade, se amamos à Deus, guardaremos os 4 primeiros mandamentos, que se referem ao nosso relacionamento com Ele. E, se amamos o nosso próximo, guardaremos os outros 6 mandamentos, que se referem ao nosso relacionamento com o nosso próximo.
É importante lembrarmos que Jesus era judeu, e ia aos sábados à sinagoga para orar e pregar a Palavra (Lucas 4:16-21), e que, mesmo após a sua morte, sua mãe Maria continuou a guardar o sábado, e os seus discípulos também (Lucas 23:56, Atos 15:21, Atos 13:14, Atos 17: 1 e 2).
A lei de Deus oferece direção na vida, não justificação. A Bíblia diz em Gálatas 2:15-16: “Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.”
É nosso dever obedecer a lei de Deus. A Bíblia diz em Eclesiastes 12:13: “Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem.”
Qual é a relação entre a lei e o pecado? A Bíblia diz em 1 João 3:4: “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”
É necessário guardar todos os mandamentos? A Bíblia diz em Tiago 2:10-11: “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei.”
Podemos conhecer a Deus sem guardar os mandamentos? A Bíblia diz em 1 João 2:4-6: “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.”
Qual é o propósito da lei? A Bíblia diz em Romanos 3:20: “Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”
Podemos nos salvar observando a lei? A Bíblia diz em Romanos 3:27-31: “Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? Não é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, se é que Deus é um só, que pela fé há de justificar a circuncisão, e também por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei.”
Na verdade, a lei de Deus nos mostra que estamos errados, e de que necessitamos de um Salvador, Jesus Cristo. Aceitando a Jesus, Deus nos promete dar um novo coração, capaz de guardar os seus mandamentos (Ezequiel 36:26-27), isso só ocorre como fruto de uma verdadeira conversão à Deus, mediante o Espírito Santo.
Se Deus nos promete um novo coração para poder guardar os seus mandamentos, é porque seus mandamentos possuem validades incontestáveis. Não confunda os Dez Mandamentos com as leis cerimoniais. Os Dez Mandamentos não foram abolidos, pois são mandamentos eternos. As leis cerimoniais que apontavam para o ministério do Messias possuíam um caráter transitório, pois tiveram seu cumprimento em Cristo. Por essa razão elas não são mais aplicáveis. Se Cristo morreu como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, o tipo (prefiguração feita pelo sacrifício dos animais) alcançou o antítipo (a realidade, o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo), e, portanto, não estamos mais sujeitos às leis cerimoniais.
Quando Cristo morreu, os rituais do templo não faziam mais sentido. O véu do santuário se rasgou de alto a baixo. Todas as profecias referentes à morte vicária de Jesus se cumpriram. Hoje Cristo atua como ministro do santuário celestial e aplica os méritos de Seu sangue em favor de todo aquele que se achega a Ele mediante a fé em Seu sacrifício expiatório perfeito e totalmente suficiente para a salvação. Então, voltamos à questão da perpetuidade dos Dez Mandamentos, inclusive a do quarto mandamento que requer a observância do sábado. Como foi dito anteriormente, a lei não salva, não justifica e sua observância não confere méritos a ninguém. A salvação é dom de Deus, mediante fé na graça divina (Efésios 2:8). A obediência aos mandamentos é um fruto da graça, fruto da salvação que ocorreu na vida daquele que se rendeu completamente ao Senhorio de Jesus Cristo. Tal obediência é fruto da fé e se torna em uma demonstração de confiança, amor e fidelidade para com Deus.
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço” (João 15:10).
O sábado tem sido um mandamento esquecido e por isso ressaltamos que ele é tão importante quanto os demais. O sábado do sétimo dia foi instituído por Deus na criação (Gênesis 2:1-3). Ele nos deu o exemplo, pois ao concluir a obra da criação em seis dias, no sétimo Ele descansou, abençoou e santificou o dia de sábado. Pense no privilégio de poder desfrutar das bênçãos que Deus estabeleceu ao instituir o sábado para toda a humanidade! Deus reivindica que guardemos seu santo dia, e nos promete bênçãos se o guardarmos (Isaías 56:1-8, 58:13-14). O sábado é um dia de alegria, de adoração e de descanso na certeza de que o Deus Criador dos Céus e da Terra um dia fará novas todas as coisas, e todos os Seus filhos se reunirão na eternidade, a cada sábado, para O adorar (Isaías 66:23). Que tal desfrutar dessa maravilhosa experiência?
Equipe Biblia.com.br
Joviano
A referência ao cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo está errada, deve ser João 1:29, e não 1:19.
claudiosabino
Boa tarde, Joviano!
Muito obrigado, por sua contribuição.
Fizemos a correção.
Deus te abençoe!