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Era o seu nome Yehoshua?

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Um número crescente de pessoas em algumas comunidades cristãs tem questionado e se oposto ao uso do nome Jesus para designar o Filho de Deus. Estão eles certos ou não? Leia esse artigo!

Reinaldo W. Siqueira, Ph.D.*
Professor de Antigo Testamento

Um número crescente de pessoas em algumas comunidades cristãs tem questionado e se oposto ao uso do nome Jesus para designar o Filho de Deus, o Redentor encarnado, cuja vida, ministério, morte e ressurreição são claramente apresentados nas páginas do Novo Testamento. Tal oposição tem sido fundamentada na crença de que o nome Jesus é de origem pagã, e oculta em si uma blasfêmia e difamação do nome sagrado do Redentor, o qual seria Yehôshua (em hebraico ).

Quais são as bases do raciocínio dessas pessoas? Estão elas certas? Pode um crente no Salvador da Humanidade chamá-Lo de Jesus ou constitui isto uma blasfêmia e difamação de Sua pessoa e do Seu nome?

Na sequência abaixo analisaremos primeiro os argumentos levantados por essas pessoas contra o uso do nome Jesus. Depois, será abordada a argumentação apresentada por elas a favor do uso do nome Yehôshua como sendo o único que pode ser utilizado em referência ao Redentor. Por último, consideraremos estes argumentos à luz das evidências das Sagradas Escrituras, da história da transmissão do texto bíblico, das línguas bíblicas (hebraico e grego), e do que se tem de conhecimento das crenças religiosas do mundo greco-romano.


Argumentos Apresentados Contra o Uso do Nome Jesus1

Aqueles que se opõem ao uso do nome Jesus argumentam que os apóstolos e as outras pessoas da Igreja Cristã Primitiva jamais ouviram falar neste nome Jesus. Tal nome só teria aparecido na Bíblia Vulgata, quando o Bispo Jerônimo, a pedido do papa Dâmaso, traduziu as Escrituras do grego para o latim.

Para eles, o objetivo de Jerônimo e do Papa ao introduzir o nome Jesus na Vulgata era o de agradar aos pagãos e atraí-los à “Igreja de Roma”. Para tal, foi composto um nome para o Redentor a partir de nomes de divindades gregas e romanas:

1. J (de Júpiter) e ESUS (deus das florestas da Gália antiga, o qual fazia parte de uma trindade divina – ESUS-TEUTATES-TARANIS – deuses aos quais se ofereciam sacrifícios humanos). Este Esus era um deus romano, considerado o terrível Esus, por ser o deus dos trovões, do raio e da tempestade.

2. Antigamente o nome não era Jesus Cristo e sim ZESVS CRISTVS, tendo ligação com Zeus, ou Júpiter para os romanos.

3. Os gregos escreveram o nome IESOUS, que também foi formado por duas divindades pagãs: IO (a amada de Zeus) e Zeus.

Além do mais, para estas pessoas, o nome Jesus quando escrito em hebraico daria (Yesus) o qual teria um significado blasfemo: Je = Ye = Deus e a palavra SUS = “cavalo”. Assim, o significado do nome Jesus em hebraico seria: “Deus é cavalo”. Portanto, os bispos romanos, ao introduzirem o nome Jesus na Vulgata, não estavam somente tentando agradar e atrair os pagãos, como descrito acima, mas também estavam difamando e blasfemando contra o Nome do Redentor e contra Deus. Eles estariam, assim, cumprindo o que está escrito em Apocalipse 13:5-6: “Foi-lhe dada boca que proferia arrogâncias e blasfêmias… e abriu a boca… para lhe difamar o Nome…”. Segundo a profecia bíblica, esta “besta” que fala blasfêmias e difama o Nome Sagrado do Redentor seria adorada por “todos os que habitam sobre a terra” (Ap 13:8). E isso tem se cumprido pelo fato de que todos, tanto católico-romanos como evangélicos, espíritas, pentecostais, umbandistas, etc., têm adorado o nome Jesus. Todos têm adorado, assim, os nomes de deuses pagãos e a blasfêmia católico-romana contida no nome Jesus.

Os Argumentos Apresentados a Favor do Nome Yehôshua2

A favor do nome Yehôshua é argumentado que este Nome Sagrado é de origem hebraica e que significa: YEHÔ (YHVH) + SHUA (Salvação). Assim o nome quer dizer “YHVH é salvação”. Desde que as palavras em hebraico advêm de raízes que, geralmente, têm três letras, então o nome Yehôshua contém as quatro letras do Tetragrama = YHVH. Assim, o nome do Pai Celestial no Velho Testamento (o Tetragrama) está inserido no nome sagrado Yehôshua, cumprindo, deste modo, o que está escrito em João 17:26, de que o Filho veio para “dar a conhecer” o Nome do Pai.

Uma série de textos bíblicos é citada para substanciar a importância do nome Yehôshua, indicando que existe salvação nesse nome. Nessa linha de pensamento são apresentados textos como Lucas 1:31: “Salve agraciada… conceberás e darás à luz a um filho, e lhe porás o NOME DE YEHÔSHUA, e Ele salvará o Seu povo dos seus pecados” (como Miryam, o nome hebraico de Maria, era judia e falava hebraico, o anjo só poderia ter falado com ela em hebraico); Lucas 24:47: “e que em Seu NOME se pregasse arrependimento para remissão de pecados…”; 1 João 2:12: “… porque os vossos pecados são perdoados, POR CAUSA DO SEU NOME”; João 1:12: “a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, os que crêem NO SEU NOME”; Atos 4:12: “E hão há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro NOME, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (ao falar isso, Pedro, que era judeu, falava em hebraico e anunciava o Nome Sagrado Yehôshua, pois só nesse nome há salvação).

O Nome Jesus para eles, portanto, não tem nenhum valor dentro das Sagradas Escrituras. Conseqüentemente, os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que crêem no NOME VERDADEIRO do Redentor, e não naquele outro nome QUE APARECE nas Bíblias de origem ROMANA (a Vulgata). Hoje, os verdadeiros filhos de Deus têm a oportunidade de conhecer e invocar o Nome Sagrado, e sobre eles se poderá cumprir o mesmo que foi dito à Igreja de Éfeso em Apocalipse 2:3: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa DO MEU NOME, e não desfaleceste”.

Análise dos Argumentos Acima Apresentados

Os argumentos usados contra o uso do nome Jesus demonstram desconhecimento da origem deste nome e muita imaginação sem fundamento quanto à sua etimologia.

Primeiro, a forma latina “Iesus”, que aparece na Vulgata Latina, não foi inventada ou criada por Jerônimo, mas é simplesmente uma transliteração natural do grego para a escrita latina. Ou seja:

= I
= e
= s
= u3
= s

Quanto ao nome grego , ele representa a transliteração grega comum do nome hebraico (Yehôshua = Josué), ou de sua forma abreviada (Yeshua` = Jesus). Assim, na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento hebraico para a língua grega), Josué e sempre referido como (Iesous), o mesmo acontecendo com o nome de Cristo no Novo Testamento grego4.

A Septuaginta representa a primeira tradução feita do Antigo Testamento. Rabinos judeus, no 3° século a.C., traduziram os escritos do Antigo Testamento (escritos originalmente em hebraico, com algumas porções em aramaico) para a língua internacional mais falada do mundo de então, o grego. Os escritos bíblicos, assim, tornaram-se acessíveis não só aos judeus da Diáspora, que em sua grande maioria não falavam nem entendiam o hebraico nem o aramaico, mas também a todo cidadão do mundo greco-romano de então5.

Os livros do Novo Testamento foram escritos no 1° século A.D., na sua maioria pelos próprios apóstolos de Cristo, ou por pessoas que estavam intimamente ligadas a eles. Ainda que Jesus tenha falado e pregado em aramaico, lido as escrituras em hebraico, e seus discípulos falassem maiormente o aramaico, a história dos Evangelhos, do livro de Atos, as cartas de Paulo, Tiago, Pedro, Judas, o Apocalipse de João, foram todos escritos em grego6, e todos esses escritos se referem a Cristo como (Iesous).

Em vista da origem e uso do nome grego (Iesous), tanto na Septuaginta como no Novo Testamento, é inaceitável, e mesmo um absurdo, a argumentação de que o nome de Jesus reflete nomes de deuses pagãos (Júpiter + Esus, para os latinos; Io + Zeus, para os gregos). O autor deste tipo de argumentação desconhece a história da tradução e transmissão do texto bíblico do Antigo Testamento e da composição do texto do Novo Testamento. Foram rabinos judeus, para o Antigo Testamento, e os próprios apóstolos de Cristo, no Novo Testamento, que registraram o nome (Iesous) no texto bíblico, seguindo as normas lingüísticas comuns de transliteração de um nome hebraico para o vernáculo grego. Quando se lê o Novo Testamento em sua língua original, pode-se ver claramente que Paulo, por exemplo, pregava a Palavra de Deus em grego através de boa parte do império romano de então, proclamando a salvação, tanto a judeus como a gentios, em nome de (Iesous). Seria um absurdo acreditar que Paulo não sabia o que ele estava fazendo, ou que intencionalmente ele estaria referindo-se à deusa Io e a Zeus, blasfemando assim do Mestre de Israel e Redentor do mundo.

A etimologia forçada do nome de Jesus, ligando-O a deuses pagãos, não só representa falta de conhecimento da parte daqueles que a formularam, mas aparenta ser o resultado de um esforço pré-concebido, deliberado, de encontrar nomes da antiga mitologia greco-romana que pudessem ser combinados, de qualquer jeito, para dar a impressão de que o nome Jesus tem uma origem pagã. Os erros e o modo forçado como os argumentos são apresentados chegam a ser aberrantes. Por exemplo: por que J representaria Júpiter? Por que desconectar o J da vogal “e” que o segue? Aparentemente para poder ter o nome Esus, o nome de um deus da mitologia celta. Este nome parece ser particularmente atraente pelo fato de ser citado na literatura romana, pelo poeta Lucano, em ligação com dois outros deuses celtas (Teutates e Taranis) dando a impressão de uma trindade pagã.

No entanto, um estudo sobre a religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia romanas mostra a fragilidade dessa argumentação. Primeiro, os três deuses celtas citados acima eram alguns dos mais importantes deuses da religião celta, mas não eram os únicos. O maior e mais importante deus ela Lugus e, no panteão celta, aparece referência a cerca de 400 nomes de diferentes deuses. Assim, a noção de uma trindade pagã adorada pelos celtas e aceita posteriormente pelos romanos é uma idéia que não tem fundamento. Segundo, à medida que os romanos conquistavam novos territórios, eles identificavam seus deuses com os deuses locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da religião romana pelos povos conquistados. É muito discutível, no entanto, o quanto a crença em Esus, um dos deuses celtas, influenciou a mitologia romana. Em verdade, só se sabe que alguns escritores romanos o identificaram com Mercúrio, mas não se pode afirmar que em Roma Esus passou a ser adorado como um deus. Terceiro, a identificação de Esus com Mercúrio (que segundo a mitologia greco-romana era o mensageiro dos deuses, o deus do comércio e da eloqüência) não dá apoio algum à argumentação de que Esus era considerado pelos romanos como “o terrível Esus”, o deus dos trovões, do raio e da tempestade. Essas características pertenciam a Júpiter (ou Zeus, para os gregos) e não a Mercúrio, e o poeta romano Lucano identificou o deus celta Taranis com Júpiter, e não com Esus7.

Sem fundamento são as sugestões de que o nome (Iesous) provém da fusão do nome da deusa Io (a amada de Zeus) com o nome de Zeus, por parte dos gregos, ou que o nome Jesus corresponderia ao hebraico (Ye = Deus + Sus = “cavalo”), e que teria sido criado pelos bispos romanos para blasfemar o nome do Redentor e o nome de Deus. Como visto acima, o nome (Iesous) é a transliteração grega normal do nome hebraico (Yehôshua` = Josué), ou de sua forma abreviada (Yeshua` = Jesus). O som de “sh” da letra hebraica (shin) é sempre transliterado em grego por um (sigma). Assim, por exemplo, o hebraico (Moshê) é transliterado em grego por (Moysés), de onde vem a forma latina Moisés. O sigma no final do nome (Iesous) é uma característica natural de certos nomes masculinos em grego (indicando o caso nominativo, a forma básica do nome; o mesmo ocorre com o nome Moisés). Dizer que (Yesus) é o correspondentes hebraico de Jesus é desconhecer as línguas bíblicas e a maneira como nomes hebraicos foram traduzidos para o grego, na antigüidade.

Além disso, os argumentos usados contra o nome Jesus demonstram ignorância do fato de que esse nome aparece abundantemente na literatura judaica desde o 3° século a.C. até à época de Cristo e dos apóstolos. O historiador judeu Flávio Josefo (35-100 A.D.), por exemplo, faz referência a pelo menos 19 personagens judeus que em sua época tinham o nome (Iesous)8. Assim, o nome Jesus nada tem a ver com uma criação dos bispos de Roma, por volta do 4° século A.D., misturando nomes de deuses romanos, celtas, gregos, ou adicionando a palavra hebraica para cavalo ao nome de Deus, a fim de blasfemar contra o Redentor e contra Deus. Este nome já existia há pelo menos 600 anos no meio judaico quando Jerônimo (347-420 A.D.) preparou sua tradução da Bíblia para latim, conhecida como a Vulgata.

Ademais, pode-se perguntar se o nome hebraico, ou aramaico, de Jesus teria sido Yehôshua (), ou se Ele teria sido chamado pela forma abreviada Yeshua (). As duas formas são totalmente plausíveis; no texto da Septuaginta, tanto a forma Yehôshua` (que quer dizer YHWH é salvação) como Yeshua` (que simplesmente significa “salvação”) são transliteradas como (Iesous). No entanto, deve-se notar que a forma abreviada (Yeshua`) parece ter-se tornado a forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto bíblico, por exemplo em Neemias 8:17, o nome de Josué aparece como (Yeshua`) em vez de (Yehôshua`). Referência é feita a um certo Yeshua`, filho de Jozadaque, em Esdras 5:2. A forma abreviada Yeshua` é abundantemente atestada nos ossuários judaicos do 1° século A.D. encontrados nos arredores de Jerusalém, e em Leontópolis e Tel el-Yehudieh, no Egito9.

Tudo isso parece indicar que, nos dias de Jesus, a forma mais usada e popular do nome seria Yeshua`, e que este teria sido o nome de Jesus, em vez da forma mais arcaica Yehoshua`10. O texto do Novo Testamento parece indicar isso também, especialmente através do jogo de palavras que aparece nos textos da anunciação e dos cânticos registrados por Lucas, no seu evangelho. Se o anjo Gabriel anunciou a Maria que o nome do Redentor, que estava para nascer, seria Yeshua` (Lc 1:31), que quer dizer “Salvação”, esse nome então aparece repetidas vezes nos cânticos registrados nos primeiros capítulos de Lucas. Assim, por exemplo, quando Zacarias canta em Lucas 1:68-79, nos versos 76-77 ele teria pronunciado o nome de Jesus ao dizer: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-Lhe os caminhos, para dar ao Seu povo o conhecimento de Yeshua` (‘Salvação’), no redimí-lo dos seus pecados”. Simeão, também, ao tomar Jesus nos braços, teria dito: “Agora, Senhor, despedes em paz teu servo, segundo Tua palavra, porque meus olhos já viram o Teu Yeshua` (‘Salvação’), o qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do Teu povo de Israel” (Lc 2:29-32). O mesmo jogo de palavras parece estar por detrás do texto de Mateus 1:21, onde o anjo do Senhor disse a José: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Yeshua` (‘Salvação’), porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles”.

Conclusão

Assim, ao contrário da opinião daqueles que se opõem ao uso do nome Jesus para o Redentor da humanidade, esse nome tem todo o valor dentro das Sagradas Escrituras e na vida e história do povo de Deus. Na época do Novo Testamento, o nome do Messias que era proclamado entre os crentes de fala hebraica/aramaica parece ter sido Yeshua`. Quando os apóstolos, e os outros crentes da Igreja Primitiva, no entanto, anunciavam a Cristo entre os judeus da Diáspora e entre as multidões das nações, eles pregavam e batizavam em nome de (Iesous), a forma grega do nome de Cristo, de onde vem a forma latina Jesus na nossa língua. Ora, se isso era correto e apropriado para aqueles que foram diretamente comissionados por Cristo para levar o Evangelho a todo o mundo, e se eles assim o fizeram sob a direção contínua e poderosa do Espírito Santo, seria isso hoje incorreto para os verdadeiros filhos de Deus?

Finalmente, fica claro, pelo estudo do texto do Novo Testamento, que quando se diz em proclamar o NOME, ou de que só existe salvação em seu NOME, ou ainda mais, de que não há nenhum outro NOME pelo qual importa que sejamos salvos, o autor bíblico está referindo-se à pessoa de Jesus, e não à forma como o Seu nome é pronunciado (seja em hebraico/aramaico, grego, ou qualquer outra língua). Não existe poder especial, ou qualquer fórmula mágica de redenção em pronunciar o nome de Cristo de um jeito ou de outro. O poder está nEle, na pessoa de Jesus Cristo. A fidelidade do verdadeiro filho de Deus não está em pronunciar o nome do Redentor em uma língua ou outra, mas em fazer a vontade de Deus, como revelada nas Escrituras. A fidelidade cristã está em entregar, por meio de Cristo, sua vida totalmente a Deus e produzir, em Cristo, os frutos do Espírito, guardando os mandamentos de Deus. Isto é o que o próprio Jesus deixou bem claro ao dizer em Mateus 7:21-23:

“Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! porventura não temos nós profetizado em Teu Nome, e em Teu Nome não expelimos demônios, e em Teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade.”

Equipe Biblia.com.br

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*Extraído da Revista Teológica do SALT-IAENE 3:1 (Jan-Jun 1999).

Notas e referências bibliográficas:

1. As informações aqui apresentadas foram extraídas de um folheto anônimo de 4 páginas publicado na cidade de Curitiba. Neste folheto nenhuma informação é dada quanto à sua origem, nome do autor, autores, ou grupo religioso que o publicou, a não ser dois números de telefones e o seguinte endereço: Rua Pantanal, 470 – Bairro Moradias Cajurú – Vila Oficinas, Curitiba, Paraná. *

2. Ibid. *

3. O ditongo “ou” em grego forma um só fonema com som “u”; ver Abílio Alves Perfeito, Gramática de Grego, 6ª ed. (Porto: Porto Editora, 1988), 10; Guillermo H. Davis, Gramática Elemental del Griego del Nuevo Testamento (Buenos Aires: Casa Bautista de Publicaciones, s.d.), 4; e Ray Summers, Essentials of New Testament Greek (Nashville, TN: Broadman, 1950), 2-3. *

4. Veja-se o livro de Josué em Alfred Rahlfs, ed. Septuaginta, id est Vetus Testamentum graece iuxta LXX interpretes, 2 volumes em um (Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1979) e o uso para Cristo no Novo Testamento grego em Kurt Aland e outros, eds. The Greek New Testament, 3ª ed. (Stuttgart: United Bible Societies, 1983). *

5. Ver a discussão sobre as origens da Septuaginta em Ernst Würthwein, The Text of the Old Testament (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1992), 49-55; e Emanuel Tov, Textual Criticism of the Hebrew Bible (Minneapolis: Fortress Press, 1992), 134-137. *

6. Ver Robert H. Gundry, Panorama do Novo Testamento (São Paulo: Vida Nova, 1991), xix-xx, 23; e Everett F. Harrison, Introduction to the New Testament (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1964), 49-55. *

7. Ver o estudo da religião celta em Jan Filip, “Celtic Religion”, The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. (Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983), 3:1069-1070; e “Esus”, The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. (Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983), 3:973. *

8. Ver a discussão em K. H. Rengstorf, “ (Iesous), Jesus”, The New International Dictionary of New Testament Theology, ed. Colin Brown (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1988), 2:331; G. Schneider, , , Iesous, Jesus”, Exegetical Dictionary of the New Testament, ed. Horst Balz e Gerhard Schneider (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1991), 2:180-181; e Ben F. Mayer, “Jesus”, The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992), 3:773. *

9. Ver os artigos, citados anteriormente, de Rengstorf, Schneider e Mayer. *

O uso de uma forma mais abreviada de um nome em vez de sua forma mais longa e antiga é um fenômeno comum na maioria das línguas. Em português, por exemplo, se pode encontrar muito mais pessoas com o nome Manuel, uma forma abreviada, do que com o original mais longo Emanuel. Em inglês, por exemplo, se encontra mais Betty do que Elizabeth. *  

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