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Onde se localizava o Jardim do Éden?

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O nome Éden procede do hebraico e significa "delícia". A Bíblia indica que o Éden, o jardim que nossos primeiros pais cuidavam, ficava entre quatro rios.

Éden – Palavra hebraica que significa “delícia”.

“E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix. O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe. O nome do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates. Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”  (Gênesis 2:8-15).

A Bíblia indica que o Éden, o jardim que nossos primeiros pais cuidavam, ficava entre quatro rios. Os rios Pisom e Giom não puderam ser identificados com certeza. Apesar de existirem muitos comentários a respeito do assunto, não podemos aceitar nenhum, pois com a vinda do dilúvio, o mundo sofreu grandes alterações geográficas, impossibilitando assim, de sabermos o local exato onde se encontram estes rios e o jardim do Éden. Além disso, no decorrer do tempo, os nomes dos rios foram mudados.

Como existem até hoje os rios Tigre e Eufrates na região da Mesopotâmia, “talvez” isto dê uma pequena ideia de onde se situava o Éden. Mas podemos ter certeza de que este paraíso realmente existiu. Uma escritora cristã comenta em um de seus livros alguns detalhes interessantes sobre este lugar: “O jardim do Éden permaneceu sobre a Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas. Gênesis 4:16. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Ali renovaram seus votos de obediência àquela lei cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda de iniquidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. Mas, na restauração final de todas as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova Terra”, será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio.

Então os que guardaram os mandamentos de Deus respirarão com vigor imortal, por sob a árvore da vida (Apocalipse 2:7; Apocalipse 21:1; Apocalipse 22:14) e através de infindáveis séculos, os habitantes dos mundos que não pecaram contemplarão no jardim de delícias um modelo da obra perfeita da criação de Deus, intacto da maldição do pecado – modelo do que teria sido a Terra inteira se tão-somente houvesse o homem cumprido o plano glorioso do Criador”1. Que bela cena, não é mesmo?

Equipe Biblia.com.br

1 “Patriarcas e Profetas”, p .62.

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