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ungir

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A prática de ungir o corpo friccionando-o com óleo e outros ungüentos era vulgar no clima quente da Palestina, tornando-se uma necessidade para saúde, conforto e bom aspecto pessoal. o ungir a cabeça com óleo ou ungüento era prova de consideração que o hospedeiro algumas vezes dava aos seus hóspedes (Sl 23.5 – Mt 26.7 – Lc 7.46 – Jo 11.2 – 12.3). Quando se punha de parte o costume, era sinal de luto ou de desgraça (Dt 28.40 – Mq 6.15). o modo de manifestar o respeito a um morto era ungi-lo com óleo (Mt 26.12 – Mc 16.1 – Lc 23.56). (*veja Embalsamamento.) isaías g1.5) refere-se ao costume de untar o escudo com azeite, antes de o guerreiro ir para a batalha. o objetivo desta operação era fazer deslizar os golpes que sobre ele caíam. o óleo era empregado em várias observâncias religiosas. o tabernáculo foi dedicado a Deus com o ‘óleo da santa unção’. Foi empregado em Arão e seus filhos, quando foram consagrados ao sacerdócio, e todas as vezes que um levita ascendia ao lugar de sumo sacerdote, era nessa ocasião ungido (Lv 16.32). Saul, por expressa determinação de Deus, foi ungido para exercer o seu real cargo, estando também escrito na Bíblia que receberam a devida unção os reis Davi, Salomão, Jeú e Joás. Com efeito, foi Davi ungido três vezes (1 Sm 16:13 – 2 Sm 2.4 – 5.3). A fi ase ‘meus ungidos’ usa-se como equivalente a ‘meus profetas’ em Sl 105.15 – 1 Cr 16.22. É desta prática de ungir com óleo os que são consagrados ao serviço de Deus, que deriva o título hebraico de ‘Messias’ e o seu equivalente grego ‘Cristo’ – e Cristo é o ungido do ‘profeta, sacerdote, e rei’, ungido na verdade com o Espírito Santo e com virtude (At 1 38). Também se diz dos que seguem a Cristo que são ‘ungidos’ por Deus (2 Co 1.21 – 1 J .20, 27).