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salomão

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o terceiro rei de israel – décimo filho de Davi e o segundo que teve de Bate-Seba. o seu nascimento tinha sido anunciado nas palavras proféticas de Natã (2 Sm 7.12,13 – 1 Cr 22.8 a 10). Nasceu em Jerusalém, e pelo profeta foi chamado Jedidias ‘querido do Senhor’ (2 Sm 5.14 – 12.24,25). Quando Adonias, filho de Davi, sendo já seu pai mui velho, se levantou e disse ‘eu reinarei’ (1 Rs 1.5), Natã incitou a rainha Bate-Seba a que fizesse lembrar a Davi a sua promessa com respeito a Salomão. imediatamente procedeu Bate-Seba neste sentido, falando nas pretensões de Adonias a Davi, que, informado do que se passava, mandou a Zadoque e a Natã que fosse ungido rei o seu filho Salomão. os partidários de Adonias prontamente o abandonaram, mas Salomão não lhe fez então mal algum, mandando-o ir para sua casa (1 Rs 1.53 – 1 Cr 23.1). Mais tarde foi repetida a cerimônia da unção (1 Cr 29.22 a 25). Depois da morte de Davi (1 Rs 2.10), casou Salomão com uma filha do Faraó do Egito, trazendo-a para Jerusalém (1 Rs 3.1). Num sonho que teve, pediu a Deus que lhe desse sabedoria, recebendo então a promessa de abundantes bênçãos (1 Rs 3.5 a 15). A sua sabedoria, a sua piedade (1 Rs 3.16 a 28 – 5.5), o esplendor da sua casa, e a extensão do seu reino, espalharam longe a sua fama (1 Rs 10.1 a 13). Como tinha sido predito, foi ele que edificou o primeiro templo de Jerusalém (1 Rs 5.6 – 2 Cr 2 a 4), e um palácio para si – a Casa do Bosque do Líbano – um edifício para a rainha egípcia, sua mulher – o muro de Jerusalém, e várias cidades (1 Rs 3.1 – 7.1,2,8 – 9.15 a 19,24). Salomão e o seu povo gozaram de profunda paz durante o seu reinado, e em todos os seus domínios. Ele governou sobre todos os povos desde o Eufrates (e ainda mais para além deste rio) até ao Nilo. o seu exército era grande e achava-se bem equipado (1 Rs 4.26 – 10.26 – 2 Cr 1.14). De tal maneira ele protegeu o comércio que a Palestina se tornou rica, abundante em artigos de luxo (1 Rs 9.26 e 28 – 10.14,15,27 a 29). A sua casa tornou-se notável pela sua riqueza e esplendor (1 Rs 10.5 – cp. com Mt 6.29). Mas a prosperidade degenerou em voluptuosidade – a moral e a religião decaíram muito. Salomão tomou mulheres e concubinas em número de mil, havendo entre elas moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias. E de tal modo foi o seu coração pervertido por essas mulheres que ele chegou a adorar os falsos deuses, como Astarote dos sidônios, Moloque dos amonitas, e Camos dos moabitas, aos quais edificou templos no monte das oliveiras (1 Rs 11.1 e 2 – Ne 13.26). os seus pecados trouxeram o castigo anunciado (2 Sm 7.14 – 1 Rs 11.9 a 13), e apareceram os inimigos (1 Rs 11.14 a 40), enevoando os seus últimos dias. Depois de ter reinado quarenta anos, morreu Salomão, sendo sepultado ‘na cidade de seu pai Davi’ (1 Rs 11.42,43 – 2 Cr 9.29 a 31). Três livros do A.T., Provérbios, Eclesiastes e Cantares, são atribuídos a esse rei. Jesus Cristo fez alusões à sabedoria de Salomão e à magnificência com que vivia (Mt 6.29 – 12.42 – Lc 11.31 – 12.27). (*veja Adonias, Bate-Seba, Templo.)