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purificação

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As purificações ordenadas pela lei judaica eram, muitas vezes, observadas no cumprimento de votos (At 21.23,24). (*veja Nazireu.) As lavagens cerimoniais ou abluções faziam parte dos mais antigos ritos religiosos – mas a purificação, na sua simplicidade, segundo a lei judaica, tinha por fim afastar os israelitas do uso daqueles supersticiosos ritos, e tantas vezes bárbaros, que os pagãos praticavam nas suas lustrações. A ninguém era permitido aproximar-se de Deus, sem empreender a dupla purificação do altar e da bacia – o que se poderá, talvez, espiritualizar, considerando esses atos como simbólicos do sangue e do espírito de Jesus (Êx 30.18 e seg – Hb 10.19,22). A lavagem de todo o corpo era de uso na admissão dos prosélitos judaicos em tempos posteriores, bem como em algumas abluções prescritas pela lei (Êx 29.4 – Lv 14.8). Havia, também, um preceito, segundo o qual se derramava água nas mãos e nos pés, ou se fazia uma simples aspersão (Nm 8.7 – 19.18 – Dt 21.6). Nos sacrifícios solenes era o aspergimento do sangue uma indispensável cerimônia, simbolizando o derramamento do sangue de Cristo pelos nossos pecados (Lv 1.5 – 1 Pe 1.2). Era, também, algumas vezes, empregada a unção com óleo (Êx 30.26 a 28 – Lv 14.27 a 29).